Eu estava errado
Preciso admitir, estou errando consecutivamente, há cinco anos que mantenho este blog voltado às “sofredoras, imaculadas e desamparadas” “pessoas com deficiência”.
Errei quando me meti a mostrar várias crianças “com deficiência” em fotos lindas, alegres, longe daquele ambiente de hospital, sorrindo e bonitas e as chamei de “malacabadinhas”.
Elas não mereciam. Elas precisavam continuar protegidas em seus lares, longe de monstros da comunicação, como eu, que não as respeita como “seres humanos especiais”.
Errei quando trouxe a luz para todo o país, em um espaço tão nobre, a história arrebatadora de Marli e Fábio Cassiano, mãe e filho com deficiência que, de maneira burra, afinal eu sou um ignorante que tive uma formação porca, chamei de “quebrados”.
Errei quando compactuei com encontros abarrotados de “pessoas com deficiência”, que se esforçaram para sair de suas casas, onde estavam protegidas dessa gente cruel como eu, que as tratou de “puxador de cachorro”, “prejudicado do escutador de novela” ou “babão pelo canto da boca”.
Errei quando insisti em mostrar aquilo que não se deve mostrar, em respeito à condição dos “portadores de necessidades especiais”, também erradamente conhecidos como PNEs, uma sigla.
Errei quando, ao viajar por alguns cantos, trouxe dicas, suporte e encorajei pessoas a também enfrentarem as adversidades que jamais serão vencidas enquanto NÓS, “deficientes”, tolerarmos o coitadismo, a hipocrisia, o preconceito velado e a alcunha de sermos “especiais”.
Errei em fazer piada com coisa séria. É muito sério ser um paralisado cerebral, um tetraplégico, um autista, um down. É seríssimo e precisa ser abordado com cuidado, com ternurinha e com rigor, afinal, são pessoas muito sensíveis e que merecem o respeito que EU não me dou ao trabalho.
Errei quando esculhambei gente que não emprega “deficientes” e disse que algumas empresas estão ficando bacanas ao ampliar suas diversidades, colocando “gente que puxa cachorro”… que absurdo, que desrespeito, que abuso com os pobres cegos que são conduzidos por um corajoso animal.
Errei quando mostrei situações “cômicas” que vivi (passei vergonha pro povo dar risada), no propósito de escancarar a realidade dessa gente tão compadecida que tenho a “cachorra” de chamar “esgualepados”, embora a indústria tenha uma preocupação latente e permanente de os deixar sempre arrumados e bem passados, assim como o restante da sociedade brasileira.
Errei quando coloquei um bumbum e um cadeirante no blog e quis fazer um debate sobre preconceito, sobre tolerância, como fiz centenas de vezes.
O pobre rapaz “portador de deficiência física”, advogado, muito bem resolvido, bem humorado, inteligente, não poderia ser tratado com a empáfia que foi tratado por um analfabeto como eu. Peço sinceras desculpas. (Eu e ele já demos boas risadas).
A palavra “deficiente” é do bem, é correta. Ser deficiente, ou seja, ser incompleto em eficiência, é bem diferente do neologismo “malacabado”, que vem a ser, talvez, incompleto no acabamento…?
Não posso desprezar a avalanche de pessoas que se sentiu ofendida com o texto “O namorado da miss bumbum”, recorde absoluto de audiência neste blog, que já publicou mais de mil histórias de emoção, de conquistas e de sapos engolidos.
Peço desculpas pela minha audácia em querer jogar atenção em quem tem diuturnamente o último olhar. Eu tinha de ser mais leve, mais discreto e mais humano.
Eu estava errado e com muita humildade eu sigo procurando os caminhos certos, os caminhos que vão ajudar toneladas de “pessoas com deficiência” a saírem de um buraco profundo de descaso, de exclusão, de desrespeito de preconceito concreto, de preconceito na lata.
Eu, mesmo sendo cadeirante, não tenho o direito de escrever em meu blog, gentilmente hospedado pela Folha, com muito sucesso e muito orgulho, há anos, um pensamento com meu estilo e amparado por meus leitores que mantém uma audiência diária inédita para qualquer iniciativa do gênero.
Tomara que eu tenha a chance de ser lido pelas centenas de pessoas que me xingaram, xingaram minha mulher, xingaram minha família, com toda a leveza e merecimento que o caso gerou, e que eles entendam o meu pedido de desculpas.
Vou ficar devendo ficar de joelhos, minhas pernas são finas e não suportam o peso de meu corpo “malacabado” (opss). Procurarei fazer melhor amanhã.
Muito obrigado e um bom final de semana
Jairim querido, até tomei um susto quando fui ler os comentários ( alguns, não tive estômago pra ler todos) de uns dias atrás, pra tentar entender o furdunço. Acho lamentável que poucas pessoas, que não conhecem o passado e toda a história do seu blog, venham aqui tentar transformar esse espaço num cortiço, com ofensas e grosserias pra todos os lados. Coisa mais feia. Eu sou sua fã desde que li o primeiro post e te mandei minha primeira colaboração e recebi um email tão carinhoso como resposta. E tenho muito orgulho da parceria que formamos durante anos, levantando histórias,traduzindo vídeos, fazendo filmes pra convidar o povo pros encontros do blog e tantas outras coisas que fizemos juntos. Seu blog me ensinou coisas que eu não poderia aprender em nenhum outro lugar. Mudou meu olhar em relação às pessoas com deficiências, ampliou minha visão de mundo em tantos níveis e me trouxe amigos da melhor qualidade, gente que eu amo e admiro de verdade como Leandrinho, Adriana, Negão, Thais, Evandro, Maysa, Gisele, você e tantos e tantos outros que nem tenho espaço aqui pra nomear todos. Vá em frente meu amigo. Continue seu trabalho maravilhoso, do seu jeito, no estilo que é seu e ninguém tasca, e não dê ouvidos pra quem quer transformar num lamaçal estéril, feio e pobre esse espaço essencial de informação e conquista de cidadania. Esses são uns idiotas e a gente nunca deve discutir com idiotas Jairim, já dizia o Platão, porque eles nos carregam pro nível deles e acabam vencendo a discussão já que são tão experientes sendo idiotas. Como diz a Sinhá: é inguar brigar com um gambá. Ocê pode inté vencê a luta, mas vai sair fedendo, não vale a pena. Um beijo grande, te amo.
Silvetz, desde que esse blog surgiu, a quantidade de comentários bacanas, de troca de ideias sempre foi admirada e comentada. Quando coloquei que ofenderam minha família, estava falando também de todas as pessoas que se reúnem e se reuniram em torno dos debates e discussões postas por aqui. Embora quando mais gente melhor, eu lamento por alguns convidados terem sido grosseiros não comigo, mas com pessoas como vc, que só tem amizade e boa vontade para dividir. Tamujunto.. e isso é o que importa de fato! Beijos.. ♥
Sinhá, o Tio Jairo me disse que não poderia aprovar os coments que eu fiz (e é claro que não poderia mesmo), se ele tivesse o miolo mole de ter aprovado garanto que o c acharia uma certa graça nos respostas merecidas pra uns e outros….Eu infelizmente tive estômago pra ler todos os coments…kkkkkk
Jairo!! A verdade incomoda as pessoas hipócritas, que se “incomodam’ e ficam ‘indigndas” com o seu jeito de fazer as suas versões dos fatos e na hora de votar votam no candidato amigo do tio pobre que disse que o tal vereador de ganhar vai dar um “bico” pra ele.!
Blogs como o seu são para lermos refletir, e não lhe agredir, afinal muita gente tem é inveja de você por não ter a coragem de falar como falas e com toda essa liberdade de impressa que tens! Parabéns!
Solange, e pensar que até hoje há político que usa a deficiência para ganhar votos, distribuindo cadeiras de rodas como manifestação de “bondade”… um abraço!
Deveriam ser chamados de pessoas com com-
portamento alternativo. Sómente isso.
Num entendi, sorry
Vish, esse cheirou meia.
Jairão, nem sempre concordei com você e nem sempre achei 100% sua abordagem, mas vejo em você um cara camarada, preocupado com a real integração dos “malacabados” e não com esse coitadismo que nos acomete. Fica aqui o meu abraço e minha solidariedade.
Aliás, que belíssimas fotos (aquelas do rapaz com a moça cadeirante, perto de umas escadarias)! Deixou um sorriso no meu rosto. Até uma próxima.
Claudio, eu nunca procurei a unanimidade e, na escrita, isso praticamente não existe. Na construção de uma realidade nova, é preciso mesmo a diversidade de visões para que o caminho seja bem mais sólido! Abraço
minhas pernas são finas e não suportam o peso de meu corpo , kkkkkk essa foi boa
Se fosse um pouco mais esforçado…..kkkkkkk
Também sou uma que se surpreendeu com os comentários. Era apenas mais um post com seu estilo e linguagem próprios, como faz há tanto tempo, mas… Bem, o que um popozão na home do UOL não faz, né?
Em 2010, quando fiquei paralisada por causa de uma doença autoimune, era época da novela da com a Aline Morais de cadeirante. O que eu mais fiz foi piada com o “gramú” que a Globo colocou na moça, estampando as “adversidades” de uma forma irreal. Eu dizia coisas pra minha família do tipo: pô, mãe, queria eu acordar no hospital com a cara da Aline Morais! Assim dá gosto ser “malacabada”….,
Claro que ninguém entendeu. Começaram a falar que eu tava deprimida demais, revoltada com a vida… Parei né, já tinha que ir em tanto hospital, já pensou ir pro Pinel também? 😛
Hoje to bem, andando, mas ainda lutando contra a doença — não dá pra bobear um minuto, senão ela volta! — mas a psoriase, que veio no pacote, ta difícil debelar. Outro estigma que eu tento levar numa boa, embora já teve gente ignorante, que saiba exatamente do que se trata, querendo que eu não ficasse perto de crianças pra “não passar a doença”….
Sabe o que é pior dessas pessoas, Jairo? É quererem se passar por paladinos do bem e da justiça…. ofendendo e magoando os outros!!!!! Coerência mandou um abraço, né????
Beijos e não arrede pé. Obrigada por tudo o que você tem escrito nos últimos anos.
Bia…. vc me emocionou demais com essas palavras, em especial, o finalzinho. Quando recebo uma porretada como as que vc teve a “alegria” de ler, penso exatamente como vc narrou: essas pessoas me aceitariam e aceitariam qualquer outra pessoas com uma doença, uma deficiência, com o mesmo fôlego que me crítica? Tendo a achar que não, porque continuo, na rua, tendo dificuldades mil, recebendo olhares tortos e enfrentando o cão para conseguir o básico! Beijossss
Sabe, há maneiras e maneiras de se contar uma história e descrever situações. Faltou um pouco de elegância nesse seu humor. Seu texto pecou pelos apelidos toscos, que de alguma forma, querendo parecer muito sinceros, beiraram o grotesco. Você pode escrever muito melhor que isso e fazer história. Pense nisso e não se sinta ofendido.
Ana, não quero fazer história, quero mudar o mundo, algo mais simples ahahhahahaha… Sobre o estilo que vc gostaria, há outros blogs e páginas que, talvez, consiga encontrar algo mais palatável para sua sensibilidade. Um abraço.. e não me senti ofendido!
O que o Jairo quis dizer, mas foi educado, é:
“A porta da rua é serventia da casa”.
E não se sinta ofendida.
Ana, não se sinta ofendida mas tenho uma pergunta: Você tem controle remoto????
Jairo, sou fã deste blog muito antes de ter sido “abençoada” com um filho “especial” ou melhor portador de necessidades especiais, é isso? Seu estilo de escrita coloquial e despojado sempre me chamou a atenção, ao mesmo tempo que traz leveza e humor, também pesa a mão sobre os preconceitos que os ditos “normais” têm em relação aos deficientes. Sobre o coitadismo então… Além de “abençoada”, já escutei que meu filho era um “anjinho que caiu do céu para alegrar nossas vidas” e todo tipo de baboseira que as pessoas dizem quando não sabem disfarçar o incômodo ou o preconceito ou a pena. Meu filho nasceu com Síndrome de Down, é humano, não é anjo, aliás tá mais prá Taz, o demônio-da-tasmânia do Looney Tunes de tão inquieto e sapeca! Tb não aceito seu pedido de desculpas, continue escrevendo como sempre escreveu, até com mais humor e acidez, sem receio de chocar os politicamente corretos… ou incorretos rs.
Lili, ler um depoimento como o seu me faz quase explodir de alegria (tá certo que to gooordo, mas é de alegria, de orgulho!!) beijossss e bora construir uma realizada menos chata pra esse moleque danado!
Jairo… pode até ser que eu esteja escrevendo uma grande besteira, mesmo assim vou me arriscar, pois que seria de nós se todos concordassem com o que pensamos ou escrevemos…?
Conheço o blog a pouco tempo e curto muito suas reportagens e ao mesmo tempo aprendo muito com as histórias e me divirto com algumas situações relatadas…
Expressar nossas opiniões, com absoluta certeza vai cutucar pessoas, pode ser que aprovem como pode ser que abominem…
Meu Deus… eu te pergunto:_ QUANDO VOCÊ RESOLVEU CRIAR O BLOG, VOCÊ TINHA A INTENÇÃO DE TER 100% DE APROVAÇÃO?
Caraca… por onde tu andares, vais encontrar pessoas que sorrirão para ti e outras que torcerão o nariz, e nessas alturas do campeonato, tu vais jogar a toalha menino?
Mudar seu jeito de escrever vai resolver o problema?
Junto contigo tem muitos seguidores, então arregace as mangas e digita ai tudinho conforme tem feito até aqui.
Abraços e boa noite
Cléia, em uma outra resposta, mais arriba, disse exatamente o que vc narrou aqui! Bom demais tê-la junto, viu?! Bjosss
Mexeu com o Jairo, mexeu comigo, kkkk Sou fã antigo. Abç e continue nos brindando com a sua inteligência e sagacidade!
kkkkkkk… boa!
Quer saber?? Me emocionou demais. Nem pense em parar!
às vezes a gente tá uma morgada, né?! ahahhahah
Jairo… O texto em questão acabou sendo um viral na rede e todos que não te conheciam leram de imediato, inclusive eu. Como você disse agora em seu texto, muitos vão passar a lê-lo, como o meu caso e muitos nem se quer lembrarão do escreveram. Eu me lembro. E reconheço que estava enganado em minhas críticas.
Sergio, quando eu estava em meio ao vendaval de xingamentos, muitos me perguntavam: “Tá muito complicado? Tá difícil? Tá dolorido?” Eu sempre respondi que a chuva seria muito boa, no final das contas. Felizmente, é o que está acontecendo… um abraço
Não mude seu estilo. Ou serás mais um dentro tantos. A diferença causa estranhamento. Mas causa tb uma porção de reflexoes que nao causaria se fosse um texto como tantos q ja lemos. BOA SORTE, GRANDE JORNALISTA.
Grande abraço!
poxa, fazia tempo que não vinha aqui e fiquei surpresa em saber que recebeu tantos comentários negativos sobre uma das características que mais me atraiu para acompanhar o blog que foi a espontaneidade e a forma sem tabus que você trata toda essa questão de deficiência. Não tenho deficiência (pelo menos visível, como alguém comentou), e posso estar julgando errado, mas a maneira como você escreve e apelida todas as situações de uma forma tao natural e sem se preocupar com o politicamente correto tem um poder incrível de retirar aquele rótulo de ‘coitado’ que muitas vezes as pessoas com deficiência recebem. Eu conheci o blog durante minha graduação de medicina e posso afirmar que os seus posts contribuíram de certa forma para a minha formação 🙂 um abraço Jairo! estava com saudades de comentar aqui
Dona “dotora”, hoje e sempre sua contribuição com esse espaço é uma honra. Realmente, vi você se tornar médica pelas trocas de ideias neste diário. E é um orgulho imenso saber que, de alguma forma, sua profissionalização teve alguma contribuição diante de tanta “bobagem”! Beijos!!
Jairo, sabe algo que admiro em você? A capacidade da opinião crítica. Você avalia as situações e forma uma opinião sobre os fatos. Certo ou errado, tem a coragem de expor o que pensa, e na maior parte das vezes, é acompanhado pela maioria em seus pensamentos. Eu, talvez por excesso de ingenuidade, te invejo nessa característica tão importante na nossa profissão. Um beijo.
Carla, sempre digo que as pessoas com deficiência precisam se apoderar sobre suas próprias condições. Até hoje, tudo o que tange nossas vidas é gerido por outros, que nos repassam aquilo que acham o melhor … para nós! Então, estou sempre me atrevendo… errando… revendo… aprendendo. O fato de eu “acertas”, algumas vezes, atribuo à ausência quase total de voz que temos. Quando falo, descortino, de certa maneira, um mundo desconhecido por multidões, mas real para nós! Beijosss
Jairo, o que mais admiro em seus textos é a leveza e a naturalidade com que você trata a questão da deficiência. Não tenho nenhum desses mal-acabamentos visíveis a que você se refere (tenho muitos outros “invisíveis”, é claro), mas, se os tivesse, gostaria de ser tratada como todos os outros cidadãos – inclusive com direito a ser e me fazer alvo de piadas, como sou e me faço atualmente alvo de piadas em relação a outras características minhas. Não ligue para pessoas que não entendem o seu texto. Isso é puro e simples incapacidade de interpretação. Beijos,
Obrigado, querida!!!
Jairão, seu trabalho é incrível. Desencana. Impressionante como a internet potencializa a dificuldade que as pessoas têm em se resolverem como…pessoas! Grande abraço!!
Esse garoto me dá muito orgulho!!! ahahahahhaha… abrasss
Que palavra feia: “excluídos”!
Diga com sinceridade: Há alguém totalmente “incluído”?Continue a se manifestar e quem não gastar que ignore! Parabéns pelos seus textos.
Beijossss
Jairão, fiquei tão curiosa que fui ver os comentários do episódio Miss Bumbum(aquele dia só li seu texto e vi a foto do rapaz bonitão), estava sem tempo porque estava brigando com o Carrasco..rsrsrsrsrs, enfim, num entendi porcaria nenhuma de tanto xingamento contra você, familia e sei lá mais quem. Mas, enfim, fiquei atrapalhada mas, sei lá, só digo uma coisa, CONTINUA!!!!! senão, com quem vou brigar de vez em quando??????. Beijocas
E mulher boa de briga tá aí, né?!
Menos do que você ,que só arruma confusão né???kkkkkkkkkkkkkkkkkk(ADOOOOOOOOOOOOOOOOOORO). Aliás, que lindo o casamento da Linda ontem né? me emocionei, se jogarem arroz na cabeça dos meus filhos, igual naquele casamento, sairia porrada pra tudo que é lado…kkkkkkkkkkkk.Beijos gatão!(Thais me desculpe!!)
Perfeito!!! Adoro sua forma de falar e escrever!
😉
Sinceramente, quem se sentiu ofendido pelo divertido texto publicado no começo da semana se mostra muito ignorante. No mínimo, chato! Aliás, tenho pensado bastante nisso ultimamente. Quando foi que nos tornamos tão hipocritamente chatos? Nos dias de hoje, Os Trapalhões e Mamonas Assassinas seriam massacrados pelo manto do “pseudo politicamente correto”.
Jairo, você tem todo meu apoio e admiração!
😉
Jairo, estranhamento inicial é normal. Lembro que meses atrás, quando li pela primeira vez o blog, pensei: quem é esse doido falando “malacabados”? Kkkkkkkk. Mas seus textos são maravilhosos, impossível não ler! As pessoas não sabem interpretar textos, e quando acham que sabem, querem encaixar no seu “politicamente correto”. Sem discutir os rolezinhos, mas achei estúpido alguns citarem “chopis centis” como apoio. Era uma música que zombava dos “pião” que ia no “chopis”! Agora imagina se esse povo “entendesse” a música… Chamariam os Mamonas de preconceituosos contra os nordestinos… Avante, Jairo! Babacas interpretarem um texto ou música é mais difícil do que um surdo ouvir, cego ver e um malacabado andar!
Carlos, quem não estranhou um texto, um vídeo ou um filme de imediato? Acho que todos nós! Isso eu vou sempre respeitar e entender. O mais complicado é quando vc parte para uma ação de ignorância sem antes se dar ao trabalho de uma reflexão mínima: “É isso mesmo que eu entendi?” “Houve uma real ofensa?” “Estou agindo com o fígado ou com algum nível de atividade cerebral?” Não sou ninguém para dar caminhos às pessoas, mas, em sintonia contigo, deixo a sugestão! Abraço
Os que te criticam são recalcados, que não têm a sua coragem… Não deixe que destruam o que vc construiu e constrói aqui todos os dias: inspiração pra todos!
Obrigado!
Jairo, peço sua licença para trocar o nome do troféu de “ANEI” para “ANDEI” (mais irônico ainda!!!)
“Ainda Não Deu pra Entender a Ironia”
Posso?
😀
Poder, vc pode… mas terei de excluir em caso de maus-tratos e palavrão!!! ahahahhahh
Como diria a Dona Picucha (GRANDE Fernandona)… “kkk”
🙂
Jairo, n sei se fico com mágoa por se igualar aos “ingnorantes” q fizeram tal comentário na matéria da miss bumbum, ou se tenho pena por tanta autoafirmação nesse pedido de desculpas. Como deficiente acredito q nós n precisamos nem de compaixão e nem de reconhecimento. Precisamos de igualdade! N somos nem mais e nem menos.
Como escritor vc é excelente, precisa evoluir como deficiente, pois suas mãos s o reflexo de sua alma.
Lamento pelos comentários ofensivos q fizeram a seu respeito.
Abraços.
Juliana, fico a sua disposição para conhecer suas ações em prol de uma vida melhor para nossos “iguais”. Outro abraço
Caro Jairo, n é disso q falo. E o q faço n costumo divulgar, pois n trabalho com isso ( n leve esse meu comentário como pedras, é apenas uma informação).
A sua militância é indiscutível, porém é notório q mtos dos nossos ficam ofendidos com a forma q se expressa. Alguma coisa errada deve ter, n é msm? Reveja seu vocabulário, pq as pessoas de fora nos vêem como nos mostramos.
Parece q a pag virou um ringue. N suporto UFC. rs
boa sorte!
Juliana, como vc pode compreender com a leitura do post, que deve ter sido atenta, eu “vou estar revendo”… abraço
Sim, Jairo, fui bem atenta e a dúvida virou certeza. Nunca vi um grande homem achar q o é. Shalom!
oi?
Só tenho uma coisa a falar … bom acho que duas… a primeira, só incomoda quem estar fazendo algo bom… E você tem incomodado muita gente por ai… Azar o deles!
Segundo, mande todos irem plantar feijão no afasto pra ver se nasce,… ahhhh vaiii! bjosss te adoro e saudades mineiras.
😉
Amigo Jairo
NUNCA repita comigo N U N C A deixe de ser esta figuraça que é, um semeador de ideas e sonhos, um “serumano” com qualidades excepcionais.
Te amo cara, pronto falei
Deste malacabado, estrupiado, torto, cadeirudo, confiante e seguro que sou
EDSON SANTI – CIDÃO
Demais…. um abração! /
Jairo, assim como a Bianca, não aceito suas desculpas rs rsss. Siga em frente do jeito que vc é. Vc é uma voz importantíssima. O “resto” é só o resto.
Bjss
Ai gzuis… ahahahahahah
eu sou uma das que te criticaram no texto da miss e bumbum, fico feliz com as desculpas , desde que sejam de coração…..talvez não estejamos preparados para seu “senso de humor”…eu pelo menos não estava, nem os cadeirantes com quem trabalho, que não acharam graça nenhuma no que vc chama de ironias…mas de qualquer forma boa sorte na próxima…
Que bom, Francisca…
…e o troféu “ANEI” (AINDA não entendo ironias) vai para…… Francisca!!! Êêêê parabéns!
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😀
quanto custa um curso de INTERPRETAÇÃO DE TEXTO??? Eu Pago.
Sabe Jairo Mendes vc não deveria pedir desculpas, por ter agido tão diferente de muitos outros tem muitas pessoas como vc que só não perceberam ainda, vc ja percebeu que o deficiente nessa reportagem era vc, é por isso que eles já te perdoaram em suas atitudes pouco louvaveis, tá sentindo afinal que é muito bom ser um deles, não querem ajuda não querem dó, só são prestativos e teem uma aLta estima invejavel querem se sustentar sozinhos e muitas empresas no país BRASIL querem eles por que trabalham só isso, vc não leu a BRASILEIRA ATLETA QUE O DESGOVERNO FEDERAL VEM REJEITANDO NÃO PAGANDO O BOLSA ATLETA ACREDITO QUE TEM MUITO MAIS CORAGEM DO QUE EU POIS PROTESTOU E QUER VENCER.
…e o troféu “ANEI” (AINDA não entendo ironias) vai para…… José Alberto!!! Êêêê parabéns!
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Pow Eu “mim” aqui rindo muito !!
Querido Jairo, não aceito suas desculpas porque conheço o seu trabalho e sei que você NUNCA ofendeu ninguém com ele.
Eu, as 24 anos fiquei cadeirante, e desde então me deparo com a hipocrisia dos politicamente corretos que dizem “Amar os excluídos”. Esses são os mesmos que não se preocupam em colocar uma rampa na entrada do seu estabelecimento comercial, que fingem não enxergar o preconceito que existe todos os dias, no olhar de quem não entende quando vê um(a) cadeirante bem resolvido, bem sucedido (a), namorando, bonito (a), etc… Eu e todos que leem seu blog entenderam a sua mensagem, vamos continuar sim a falar de preconceito, de hipocrisia, da exclusão, de maneira que vc faz melhor, com humor! Sucesso!
Ahhh, Bianca.. 😉
Bianca, Bianca, Bianca….ehhhhhhh