Casal com Síndrome de Down é protagonista de filme sobre o amor
Se há uma fronteira inclusiva ainda distante de ser atravessada é a que aparta as pessoas com deficiência, seja ela qual for, da vida amorosa, romântica, sexual.
Embora já existam reações importantes em relação ao preconceito de quem avalia que esses grupos não tem chances em relacionamentos, os entraves, sobretudo de atitude, ainda existem.
A maior regra, neste caso, é uma antiga: não cuide da vida alheia, não projete suas formas de ter experiências nos outros, não meça a felicidade do seu vizinho da mesma forma que você mede a sua.
Se até pouco tempo atrás não se via pessoas com deficiência namorando, casando, tendo filhos, é porque os impedimentos sociais e estruturais eram quase intransponíveis e sair de casa era missão com poucas glórias.
Hoje, com mais enfrentamentos e alguma melhora nas condições de acesso e de inclusão, além do advento de ferramentas eletrônicas que ampliam a capacidade de encontrar um parceiro ou uma parceira, a cara do amor também está ficando mais plural.
Pessoas com Síndrome de Down tem uma labuta peculiar no quesito romântico, pois a falta de entendimento sobre suas condições ampliam estigmas e impõem barreiras de vida que envolvem até suas liberdades de se relacionarem, de casarem, de planejarem uma família, um lar.
Mas também essa frente tem sido combatida com informação, com ocupação de espaços. Um exemplo é o amor de Danielle e Matheus, que acabou por virar um minidocumentário que ganha as ruas nesta semana dos namorados.
A história do casal é cheia de casualidades, encontros e desencontros e acaba por ser uma peça importante na conquista das liberdades das pessoas com deficiência a terem suas vidas românticas livremente.
O filme, idealizado pelo grupo Grupo Pão de Açúcar e pela agência BETC/Havas, segue abaixo na íntegra. A produção é da Bossa Nova Filmes. Vocês vão amar! ♥