Pessoa com deficiência na cracolândia chama atenção e vira alvo de ação específica
Não há ainda estatística oficial sobre o número de pessoas com deficiência vivendo nas novas cracolândias de São Paulo, mas a presença desse grupo social nos locais de consumo de drogas foi considerada “alarmante” e exigiu do poder público um trabalho específico.
A partir de hoje, uma equipe do CER (Centro Especializado em Reabilitação) vai trabalhar ao lado dos agentes de saúde da prefeitura para encaminhar esse público não só para serviços de assistência de desintoxicação de drogas como para atendimento de suas necessidades físicas ou sensoriais.
“Temos visto de tudo: cadeirantes, pessoas com muleta, surdos, pessoas com deficiência intelectual e doenças mentais, que precisam de uma atenção específica. Reservamos um lote de cadeiras de rodas para aqueles que aceitarem se reabilitar da dependência e também fisicamente”, afirma Cid Torquato, secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.
De acordo com Cid, existe acessibilidade em um dos contêineres do programa Redenção, da prefeitura, instalados em frente à praça Princesa Isabel, no centro de SP, que permite ao público com deficiência dormir, tomar banho e receber a primeira atenção de desintoxicação.
“Com deficiência física, estão chegando até cinco pessoas diariamente para receber atendimento. Nossa intenção é mapear todo esse público e saber de suas necessidades”, diz o secretário
Achei a medida importante. Há especificidades marcantes nesse grupo social, como até maior dificuldade de buscar por ajuda devido a problemas de deslocamentos. Também é relevante o cuidado com pessoas com deficiência intelectual, que podem não ter ferramentas para reencontrarem familiares ou terem danos agravados devido ao consumo de drogas.
O negócio é cobrar para ter efetividade a ação. A olhos vistos, quem mora ou passa perto da cracolândia detecta facilmente que o “povo quebrado” está em massa por lá, o que torna essa tragédia social ainda mais terrível.
respeitar o respeito, em qualquer situacao, cadeirante ou surdo,cego ou “normal” respeitemos e ajudemos.
São Paulo vem pagando o desleixo para o trato do problema.
Assustador é o movimento “politico partidário“ contrário a busca de solução.Vamos respeitar a cidade .É preciso agir com discernimento e empenho.
Um problema que vem crescendo a longo tempo não pode ser enfrentado no afogadinho.
Respeitem os viciados e punam os criminosos ,a cidade de São Paulo servirá de exemplo. Tenho certeza.
Poxa, foram identificados deficientes mentais, físicos e auditivos, mas nenhum visual? Lastimável. Até na cracolândia o cego é excluído.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk… gostei dessa