Ao conduzir tocha artificialmente em pé, Lais Souza ignora quem vive sentado

Folha
Cadeirante, ex-ginasta Lais Souza conduz tocha olímpica de pé
Cadeirante, ex-ginasta Lais Souza conduz tocha olímpica de pé

Não entendi a razão de a ex-ginasta Lais Souza ter usado para conduzir a tocha olímpica em um dos momentos de sua passagem por São Paulo uma geringonça que faz o povo estropiado das pernas ficar em pé e até dar umas voltinhas.

Ao contrário de me comover, a papagaiada midiática protagonizada pela moça, que rendeu fotografias bonitas, provocou em mim um desconforto e levou o debate da inclusão para um nível de retrocesso que eu pensava já ter sido superado. Ainda não se compreendeu que as pessoas podem viver muito bem em sua condição de cadeirante, de cego, de surdo, de autista, de anão.

Lais, diante da realidade das pessoas com deficiência no Brasil, tem privilégios de magnatas: direito a uma pensão integral paga pelo contribuinte —o que considero justo—, um cuidador atencioso que topa carregar até fogo por ela, acesso a tratamentos supostamente revolucionários nos Estados Unidos e apoio popular irrestrito à evolução de sua condição de tetraplegia.

Quando Lais desfila em pé, atada por fivelas, olhando para os mortais “malacabados” por cima, mesmo que inconscientemente, ela passa mensagens que não casam com as batalhas da diversidade: “Aqui de cima é bem mais legal”, “Se esforce, que você volta a andar”, “Tudo vale a pena para ser igual aos outros”.

Equipamentos de acessibilidade, como a cadeira de rodas que possibilita ficar em pé com treino e supervisão de especialistas, servem para melhorar enroscos cotidianos de uma deficiência. São úteis para reduzir entraves provocados por perdas, não para substituir uma realidade torta por uma novinha, normal.

Ficar em pé naquele instrumento pode ajudar na circulação do sangue pelo corpo, pode melhorar o equilíbrio, serve para apanhar objetos mais altos e até para fazer pequenos deslocamentos. Tudo isso melhora a qualidade de vida. A meu ver, a cadeira não serve para saracotear diante do público, carregando um símbolo universal, transmitindo nas entrelinhas uma mensagem vã de esperança que mais atrapalha do que agrega.

Andar amarrado em uma máquina não é prioridade para milhares de lesados medulares que perdem movimentos de braços, de pernas e até do pescoço. Avanço bom é aquele, ainda fomentado pela ciência, que vai melhorar a sensibilidade, que poderá retomar funções fisiológicas afetadas, que vai possibilitar que se trabalhe melhor, que se viva em sociedade com mais autonomia e que o relacionamento com o outro tenha menos obstáculos.

A criação de uma identidade respeitada passa pela valorização da condição que se tem —seja ela qual for—, solidifica-se com representações adequadas e afirma-se com protagonismo sem disfarces ou subterfúgios.

De lembrança da tocha, vou guardar a imagem do atleta cadeirante da canoagem Fernando Fernandes, que recebeu de Lais o símbolo e deu a ele a legitimidade da persistência e da ardência da coragem de seguir em frente fazendo, de quebra, um discurso enaltecedor do valor do esporte paraolímpico.

Em tempo: vou descansar a beleza por algumas semanas. Saio em férias! Volto em setembro se Zeus quiser.

Comentários

  1. Jairo, qual o problema de ela ter recursos e possibilidades que muitos não podem ter? Seu discurso parece aquele discurso daqueles invejosos raivosos que sentem inveja ruim de quem leva uma vida boa, saiba que nem todos que vivem bem conseguiram tal feito roubando ou usando atalhos na vida, ou pisando em outras pessoas. Muitos vivem uma vida boa porque de alguma forma fizeram por merecer. Não compartilho nem um pouco da sua opinião, embora a respeite. Cansei de escutar pessoas da minha familia dizendo que sou puxa-saco, que sou coxinha, que amo dinheiro ao invés de pessoas, que isso, que aquilo, mas nenhum deles teve a pachorra de estudar mais, trabalhar mais, ralar nas horas extras, aguentar o tranco do trabalho duro, e depois vem até a mim vomitar inveja e palavras indelicadas. Então Jairo… é assim que vejo seu post: parece meus parentes falando…

  2. Fui obrigado a rir um pouco, li duas vezes pra ver se tinha entendido, dai fui ver quem era o cidadão que escreveu tais coisas, Jairo Marques, que é cadeirante, EEEEE, aborda aspectos da vida de deficientes e de cidadania. Pelo que entendi a sua opinião é que todo cadeirante ou qualquer pessoa com algum tipo de deficiência tem que estudar, trabalhar ou fazer qualquer coisa que seja envolvida com a deficiência. Não sou o dono da verdade e não vou dizer que está totalmente errado, mas o fato é que quando alguém sofre um acidente e fica tetraplégico por exemplo, leva um determinado tempo até que a pessoa “caia na real” e digamos, se conforme com a sua atual condição, falo por mim, perdi cerca de 1 ano fazendo planos pra vida em função de voltar a andar, não que não faça mais, como dizem por ai, a esperança é a última q morre, enfim, o caso da Lais Souza é que tudo o que ela faz até o presente momento é uma busca incessante pelo retorno de seus movimentos, está errada ela?? No seu lugar faria o mesmo, o salário ou pensão que ela conseguiu e ganha, e concordo que justamente, permite isso, se ela vai conseguir alcançar esse objetivo é outra história, tomara que consiga. O caso mais chato é do jornalista Jairo Marques que fez esta reportagem, o fato de achar que o cadeirante tem que estudar, trabalhar ou fazer qualquer coisa relacionado a sua deficiência, ele mesmo como diz em seu breve currículo acima da reportagem, é cadeirante e aborda aspectos da vida de deficientes e de cidadania, nos seus trabalhos na folha você encontra histórias de gente que, apesar de diferenças físicas, sensoriais, intelectuais ou de idade, vive de forma plena… Eu estudo pra ser enxergado além da deficiência, pra conseguir uma entrevista de emprego por exemplo, pelo meu currículo acadêmico e não pelo simbolo no canto do currículo que aponta eu ser deficiente físico. Ele achar que foi um retrocesso o fato “dela carregar” a tocha em uma cadeira q permite ficar em pé, parece piada, essa frase prova isso… a papagaiada midiática protagonizada pela moça, que rendeu fotografias bonitas, provocou em mim um desconforto e levou o debate da inclusão para um nível de retrocesso que eu pensava já ter sido superado… A impressão que tenho é que ele superou o fato de ser um cadeirante, o problema agora é que ele pensa que o cadeirante só tem que fazer “coisa de cadeirante” ou não pode lutar incessantemente pra mudar essa condição, tipo o que ele faz, escreve pro jornal somente assuntos relacionados ao “mundo deficiente”, tem um exemplo de jornalista que ultrapassou o que ele faz, a jornalista Flávia Cintra do fantástico, não vi ainda qualquer reportagem dela que o assunto seja sobre deficiência, se fizer vai ser algo natural não condicionado a sua deficiência, mas gente como ele infelizmente tem de sobra por ai.

  3. Uma coisa é certa: as pessoas não entenderam seu texto . Olho em minha volta para tudo o que está acontecendo no país, o quanto é difícil esse processo de desconstrução. E aí leio esses comentários e vejo que a luta diária é dura mesmo. As pessoas não conseguem compreender o mínimo”a crítica não foi pra pessoa Laís”. E o pior, não conseguem manter um mínimo de diálogo sem ofender, diminuir e desqualificar o outro.

    1. É um processo longo, Mylena. O que não podemos é calar diante do grito. A ignorância é sempre o caminho mais fácil quando faltam argumentos! Um grande abraço

  4. Acredito que toda esta defesa é porque é a Lais, ex atleta e famosa, queria ver se fosse uma pessoa simples e comum,se daria este ibope, duvido.

  5. ESTARRECIDA… CHOCADA!

    Uma matéria que tem o intuito de chamar para uma reflexão e diálogo civilizado, onde todos os cidadãos teriam a oportunidade de expor seus pensamentos, dúvidas e experiências, acabou promovendo uma enxurrada de agressividade verbal e falta de respeito.
    Retrocedemos a partir do momento que não respeitamos a opinião do outro.
    Quando lemos ou ouvimos algo que discordamos a primeira coisa que fazemos é atacar a pessoa verbalmente ou fisicamente.
    Precisamos ser mais tolerantes, ler, interpretar, analisar e procurar dialogar como cidadãos que procura viver em um mundo mais humano.
    É apenas a minha reflexão!

  6. Muito me admira que seja um deficiente que tenha escrito essa ‘critica’ a Laís. Também sou deficiente e não vi a atitude da ex-ginasta com um desrespeito ou ignorância a quem vivi nessa condição. A atitude dela vejo como seria a minha: A vontade de ser perfeito e ficar em pé como antigamente!!!.Não acho também que ela tenha privilégios de um magnata afinal, muito orgulho e vitorias nós esquecidos brasileiros tivemos as custas e esforços de Laís. Enfim,acho que a própria condição atual da ex-atleta merecia um pouco mais de respeito e menos despeito do autor!!!!

  7. De uma forma concordo pois sofri um acidente a cinco anos não tenho nem as mesmas condições de equipamentos e nem de tratamento hora as medicações que compro com meu dinheiro e a aposentadoria foi adiquirida porque trabalhei com carteira assinada por vários anos e ela representava o Brasil era emprego tinha carteira assinada pra ter um benéfico desses coisa que até o material pra receber passamos até seis meses sem receber uma sonda gazes e outras coisas que são necessárias e as políticas públicas o deslocamento não temos carros fui pro acreditando onde ela foi tive que vender quase tudo e passei só três meses gastei mais de 70 mil reais com o tratamento e estadia alimentação , Dofremos muito e ela sofre lógico pela lesão mefular não pelas outras condições pra poder sobreviver não temos patrocinadores e nem ajuda caso vc trabalhe agente pode passar até necessidade vivemos com os familiares que tem que deixar até de trabalhar pra ficar comigo é complicado mais não chega aos pés do luxo de vida dela e gostaria de saber se ela pode porque nós tmb não? Porque essa prioridade tão grande e os demais sofrem com infecções urinárias por usar a mesma sonda por várias vezes e escaras pra aberta com grandes infecções Dou levada a cinco anos parablehica sem ajuda de ninguém caso os amigos ajudem só no início depois somos esquecidas até por familiares porque eles têm que voltar à rotina normal e nós na mesma se vc não dê a cara a tapa pra sofrer vc não sai do local Elainy Pimenta Fortaleza Ceará

  8. Jairo querido, primeiramente um beijo mineiro em você. Segundo, concordo plenamente com seu texto. Ahhh como nós sabemos o quanto nos custa sairmos da condição de invisível, e nos fazer enxergados pelas pessoas como realmente somos, sem a ” imaginação fantasiosa” do ” se”… Muitas dessas pessoas que tem a mídia a sua disposição poderiam fomentar com mais força do que nós pobre mortais que a pessoa com deficiência vive e também fazem parte desse mundo e o que precisamos são oportunidades, políticas públicas verdadeiras. .Sensibilizar para essas questões que nos faltam e nos faz passar por sofrimentos.
    Você, “minino bão”explicou perfeitamente a função dessa cadeira, que não é andar pelas ruas numa posição que não é a sua real. Enfim, perdeu sim! Perdeu a oportunidade de falar para o mundo o quanto nossa visão está distorcida ou inexistente em relação a pessoa com deficiência.Nem todos tem a oportunidade de ter os holofotes voltados pra si pra dar seu recado ao mundo… Lembram -se de Christopher Reeve , o superman , pois é,se fez presente na festa do Oscar,um ano depois do acidente, dando o seu recado ao mundo que mesmo numa cadeira rodas que a vida segue… E ele seguia trabalhando e vivendo ativamente numa cadeira de rodas. Beijos nocê mineiro, Jairo.

    1. Ritinha, irreparável! O exemplo do super-homem foi cabal! Na cultura americana, se ele pagasse de coitadinho, no outro dia, teria levado ovada na cara no meio da rua. Beijos

  9. Qual a necessidade de mencionar que o autor do texto é petista? Que mundo é esse que estamos vivendo? Para defender uma idéia, precisa usar de preconceito sobre outro aspecto? No caso o ideológico? Caramba!! O ser humano precisa se reinventar mesmo. Para nascer um novo homem, logo, um novo mundo!

  10. Luana vc eh uma sem noção. Vc eh parente desse energumeno que escreveu esse texto??? Só pode! Se ele não queria falar da Laís não usasse o exemplo dela e nao mencionasse o nome dela. O jornalismo brasileiro está a cada dia que passa pior que esgoto. Jairo vc escreveu toda essa pataguada porque vai entrar de ferias. Quis fechar com chave de ouro sua capacidade de cagar pelos dedos! Sera que eu posso ficar no seu lugar durante suas ferias pra te ensinar como é que se faz?

    1. Priscila, a Folha tem um programa de treinamento que seleciona novos talentos. Foi por lá que eu entrei no jornal, há 17 anos. Caso você queria assumir o meu lugar de colunista, o meio mais adequado é por competência, não posso ceder o meu lugar a você apenas por sua vontade. Um abraço

  11. É lamentável!!!!
    Meu DEUS, que horror!, nem mesmo alguém instruida e que possue uma deficiência física, não foi sequer ético.
    Imprudente e de forma inrresponsável, teceu comentários destrutivos a uma colega que, ao contrário de muitos, reaje com bravura diante da fatalidade que foi acometida, dando o melhor de si, para viver!
    A escolha talvés não tenha sido nem dela própria e sim de seus pais, de amigos e até de profissionais que nada mais pensaram senão numa forma de participação que ia de encontro com o que ela representou para o País!

  12. Parabéns Jairo Marques!
    Para quem não sabe, o Jairo é Deficiente e cadeirante assim como a Laís.
    E além de competência para escrever ele tem VIVÊNCIA.

    Sou noiva de uma cadeirante, minha noiva tem paralisa cerebral; e chega de realidade romantizada.
    A gente não quer milagre, nem heroísmo, eles querem ser vistos e representados mesmos sentados.

    Abração, Jairo

  13. quando escrevi a minha opinião ontem as 17:50 nem tinha me antendado que o escritor do artigo era cadeirante . Sei o quanto o nosso pais tem problemas de infra-estrutura e muito ainda precisa ser feito para melhorarmos a qualidade de acesso e de vida para quem mais necessita. mas não justifica chamar atenção para essa causa dando um exemplo que na minha opinião nao tem nada haver com essa bandeira . Vamos sim cobrar dos nossos governantes calçadas padronizadas sem postes nos meios e outros obstaculos para termos mais acessibilidade . Se cada pessoa que mora na cidade receber um padrão de calcada pela prefeitura e fazer os ajustes garanto que todos nos caminharemos mais tranquilos pelas ruas e cadeiras irão deslizar com muito mais conforto e segurança.

  14. Olha meu Caro Jairo, precisa sinceramente aprender o que é respeito ao próximo.
    Só isso que vou dizer, outras pessoas já manifestou praticamente tudo eu poderia escrever.
    O respeito é o mínimo que se faz, quando não está vivenciando “exatamente” a mesma situação.

  15. Lamentável!

    Ao final da leitura deste monte de asneira, só tenho a lamentar. Retrocesso é dar espaço para um sujeito falar tanto absurdo.

  16. Boa tarde Jairo,

    Você sabe que leio seus textos e sei o tanto que você já escreveu sobre a Lais (coisa que muitos aqui não sabem) então eu consigo ver no seu texto uma preocupação com os efeitos dessa atitude para o movimento das pessoas com deficiência como um todo e não só para A, B ou C. Não concordo 100% com o que você escreveu, mas respeito e para mim quem ofende já começa errado. Abraço
    P.s. Onde posso comprar o seu livro aqui em Brasília?

    1. Roger, o livro já está nas grandes livrarias! Dá pra comprar também online em vários sites. Caso não encontre, me diga! Abraço.. Em tempo: ainda bem que vc não concorda comigo 100%. A unanimidade é inimiga do terreno fértil para o avanço de um debate! Abraço

  17. Acho engraçado pessoas querendo alegar ignorância e discurso de ódio do colunista com as queridas palavras “lixo, chorume, imbecil”. É o ponto de vista dele, não há nenhuma inverdade, concorde-se ou não com o ponto de vista dele. Então antes de achar que a vida dele é tão melhor assim que a da Lais e que ele não tem o direito de falar, passe um dia sentado na cadeira dele e volte aqui pra contar sua experiência. Não concordar com o ponto de vista de alguém não lhe dá o direito de falar qualquer abobrinha que lhe passe pela cabeça, pelo amor…

  18. Lamentável o texto. Polemizar acerca do uso de um equipamento que melhor acomoda uma pessoa deficiente não é o melhor caminho.
    O autor do texto deveria se preocupar com a falta de políticas públicas que impedem o exercício pleno da cidadania por pessoas que têm o mesmo problema físico que ele.

  19. Helowww…. gente será que só eu me dei conta de que ela não é uma “apenas cadeirante” concordo com uma oessia que citou a papagaida… mais esta é minha opinião é respeito o sentimento dos outros com o que sentem com esta situação, mais me admira um senhor cadeirante Seu Jairo Marques não observar o quadro por completo, igualou ela a vc… em vc apenas as pernas estão paralisadas, nela está TUDOOOO do pescoço pra baixo, e nem que ela realmente quisesse ela conseguiria segurar a tocha sozinha. E seu pai em sua delicadeza e amor pela filha, encontrou uma forma de torná la participativa, num evento que de certa forma, era o sonho da filha de participar. Então, dito isto, concordo com outra pessoa à cima, vc devia se desculpar e se retratar… muito desnecessário, soou mesquinha, e egoísta, com uma pessoa que era pra ser colega de causa, vc pode até descordar , mais se vc quer ser respeitado por suas escolhas e condições, devia fazer o mesmo com ela.

    1. Mas vc deu sua opinião, não deu? Então deveria se desculpar também. Meu Deus do céu. Ninguém respeita ninguém mais. Agora dizer o que pensa sobre um assunto é absurdo só porque você não concorda??? Se você respeitasse algum sentimento não ia julgar o autor do texto pelo que ele sentiu e escreveu. É muita contradição…aff!

  20. A chamada da Folha de SP em primeira pagina saiu assim…”Papagaiada de Lais de Souza com tocha, retrocede a inclusão”!!!
    O idiota que escreve o texto responde por Jairo Marques. Nao precisa nem dizer , ante os fatos que vivemos, que estes doidos petistas e suas regrinhas de engarrafamento de vento, perderam a coragem de defenderem seus bandidos prediletos.Sobrou para o povo. Em 60 anos de vida nunca vi uma abordagem tao ridicula, confusa e idiota de um grande problema recheada com desrespeito intolerável. Segundo este ignorante, que tem espaco na primeira pagina em um dos maiores jornais do Brasil ,a Lais fez desserviço ao desfilar com um equipamento , que para ele ,cria retocesso(?) entre cadeirantes. Este idiota chegou quando ao planeta?Tem ideia do esforco desta menina para tentar pequenos movimentos que sao comemorados como medalhas?? Melhor amostragem do pensamento petista eh impossivel…Os reis do raso com limbo. Este babaca ,que nem de gangorra deve ter andado quando crianca ,nao se manifesta quando sua Anta-Querida usa alta tecnologia para voar as nossas custas para confundir o povo que nao sabe ler ,como seus arroubos de picaretagem aliado ao que temos de melhor em nosso mundo histriónico, ela. A falta de respeito para com esta linda atleta,que foi vitima de acidente quando se preparava para nos representar nas Olimpíadas de Inverno , eh revoltante. Se estou na rua e o reconheco, sou preso. Um mundo de ilegalidades a sua volta perpetrados por sua ideologia “Trans” e ele dispara contra o sofrimento desta menina por usar um recurso tecnologico contra uma situacao fisica gravissima…????Este foi o supra-sumo do desrespeito em nome do mimimi classista que eh a tonica destes abestalhados, geralmente comprados com dinheiro publico…Leiam o artigo e fiquem pasmos…Esta eh a turba dos pro- crimes petistas e esta ai nos noticiários , turbinando esta geracao que foi enganada por estes professores de merda que falam sobre o que nao conhecem para justificarem seu fracasso profissional…( Notem que sao sempre assim,professores de jornalismo e nunca escreveram nada, engenheiros sem projetos, arquitetos sem casa, sociologos que nunca viveram ou viajaram, mas amam Stalin, se contemporâneos, seriam os primeiros a irem para a Sibéria) Esta geração “estrelinha-lisergica” de antas alegres e filhos dos quem dizem combater.Este “Jairo Marques” merece um dura por tanta arrogancia,ignorancia e desrespeito. Deveria ser processado na menor das hipóteses. ‪#‎folhadespaulo‬

  21. Bom dia, na mina opinião o crítico só esqueceu de uma coisa… o equipamento foi usado pois Lais não movimenta NADA, do pescoço para baixo… Não para “pegar nada mais alto ” ela não tem condições físicas de carregar a tocha sozinha, seu oai a “auxiliou” pois na verdade ele que segurou a tocha para filha! Ele ter que se abaixar seria mais difícil de percorrer o trajeto. Então antes de fazer uma crítica desnecessária como esta, pense. Porque ela já tem lutas de mais pra ter que aguentar está crítica desnecessária. #ficaadica#

    1. De novo, mandou bem, Letícia! Parece que ele se esqueceu que como cadeirante poderia erguer o braço com a tocha. Ela não consegue nem segurar. Se fosse em cadeira de rodas também iria amarrada e coitado do pai…aliás, que bom se ela pudesse escrever!

  22. Pessoal, vamos parar de sabatinar o autor.

    Entendam uma coisa: A crítica dele não foi a Lais Sousa, foi ao reforço de um esteriótipo ultrapassado que pra pessoa ter uma vida plena ela tem que andar ou pelo menos parecer que anda.

    A Lais ao fazer a escolha por utilizar esse equipamento tá dando força pra esse discurso (mas no lugar da Lais, poderia ser a Mara ou qualquer outra pessoa que faz uso do mesmo)

    Nós (pessoas com deficiência) precisamos de pessoas que nos representem e não que reforcem esse esteriótipo! Até entendo que a Lais não queira ou não esteja pronta pra fazer esse papel, mas então não dê a cara a bater na mídia e desconstruir toda essa construção que tentamos fazer há tanto tempo.

      1. Joe, jornal é um produto! Obviamente ele vão colocar um título polêmico e chamativo pra vender. Quem leu o texto e interpretou viu que a crítica é a imagem que a Lais reforça ao fazer essa escolha, não é uma crítica pessoal…

    1. Você esta dizendo que ela não deveria carregar a tocha, pois não esta preparada para representar os PNE’s? Então ela deveria consultar a classe para dizer como devo me mostrar em público para não disseminar estereótipos “ultrapassados”, desconstruir algo, alguém aqui já disse que o primeiro a pensar na possibilidade de deixar a cama e se movimentar também deve ter criado uma polêmica evitável com a sua permanência na cama. Por maior que a militância seja, o ser humano deve prevalecer o “human rights approach”, a política quem criou foi você e não ela, e viva a revolução e a quebra de paradigmas, viver é viver, e cada um vive a vida que desejar, ninguém deve agir na vida baseado no que os outros vão dizer, principalmente em se tratando de coisa pessoas e íntimas.

  23. Cara, que péssimo texto. Eu e minha esposa, que é fisioterapeuta e trabalha com quem teve esse tipo de lesão, achamos o máximo a Laís ter conduzido a tocha dessa forma. Pena que ela não o fez aqui em Ribeirão.

  24. Que texto babaca. Que colunista sem noção. Muito insuportável esse de hoje em que tudo gera críticas e mimimi. O autor é cadeirante para poder criticar uma decisão de alguém que é? Vai se catar cara, cuide da sua vida. E que o site tire o espaço de um colunista tão ridículo. Por um mundo com menos mimimi e menos colunistas de péssima qualidade com espaço indevido na mídia.

    1. Errata: o colunista é sim cadeirante, o que não fazo seu julgamento da Laís menos sem noção e babaca. Que cada um cuide da sua vida.

  25. Um chorume de artigo. Nada mais. Difícil discorrer sobre um texto tão gratuitamente amargo, buscador de “polêmicas” vazias e superficial. Apenas um texto de quem pretende aparecer em meio aos desafios alheios. É a prova do porquê a humanidade é pequena como é. Não há solução mesmo. Sempre haverá um “troll” travestido de “comunicador” (mesmo em grandes veículos).

    Um chorume. Nada mais.

  26. É aquela velha história…. você pode ser alto, baixo, gordo, magro… inteligente, crítico ou omisso. Só não pode ser chato. E nesta matéria, meu caro, você foi extremamente deselegante, ou em termos mais claros, extremamente chato.

  27. Talvez o dia que a Lais tiver 46473737282 anos de aleijado igual a você ela tenha essa cabEça, talvez nunca tenha e já que vivemos em um país democrático, respeite!

    1. Aleijado???? Esse termo mesmo Q li?
      É por pessoas com esse pensamento Q o texto não foi entendido!
      Entender uma condição irreversível e não querer mascara-lá, mas sim lutar para que mais acessibilidade exista é o papel de todos!
      A Lais pode não estar no momento de aceitar essa condição, porém o texto não fala sobre isso!
      Mantenho na memória a imagem do Fernando Fernandes!

      Ah sim e Aleijado é seu pensamento!

    2. Que falta de respeito! Não acredito que li tantos comentários ofensivos. Chamar um cadeirante de aleijado é respeitoso? Só me responda com toda a sua educação, por favor.

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