Com que carro eu vou?
Jairo Marques
Meu povo, embora a situação econômica esteja bastante complicada, o emprego para pessoas com deficiência ainda seja um desafio e o valor dos carros no Brasil sejam escorchantes, um veículo leva uma independência única para o povão “malacabado”. Muita gente me pede sugestão de qual seria a charanga mais adequada para um quebrado, mas isso depende demais de qual a necessidade exata cada pessoa tem e que tipo de conforto ela espera de um carro.
Atualmente, vive-se ou problema adicional na questão da mobilidade individual, que, infelizmente, é a solução mais rápida e efetiva no Brasil para garantir independência e qualidade de vida para quem tenha uma deficiência física, sobretudo: os valores que permitem comprar o veículo com isenção de impostos (o que é um direito) estão defasados e desatualizados. O limite de compra até R$ 70 mil para desconto no ICMS (imposto estadual) reduz bastante as possibilidades de compra e diminui a margem de busca por algo ideal a cada situação.
Bem, mas um carro que ainda é possível adquirir com as isenções (é errado chamar de desconto, uma vez que as montadoras vendem sobre preço cheio e quem abre mão de valores são os governos) e que oferece boas condições de qualidade, desempenho e conforto para pessoas com deficiência tem sido o Honda Fit.
O carro permite rebatimento nos bancos que dão muito espaço interno e permitem a acomodação da cadeira de rodas (ou de muletas, de equipamentos outros de assistência) de maneira bastante tranquila.
O Fit também possui ajustes de altura, de aproximação com o volante, de cinto de segurança que auxiliam bastante a dirigibilidade de quem tem lá suas partes lascadas… 😉 .
Sim, é caro para a maioria dos brasileiros, ainda mais para aqueles com deficiência que possuem dezenas de prioridades em seus dia a dia.
“Tio, cê tá levando um $$$ pra fazer propaganda da montadora japa?!”
Não, “zente”, a ideia é levar a vocês um serviço de avaliação e uma opção mais… calibrada, digamos assim.
Abaixo, tem um vídeo com um teste que fiz na charanga com mais dicas, pontos positivos e negativos do carro! Bora ver?!
Adorei o pomo da direção, onde você mandou adaptar ?
Respondo pelo email, Isabel! 😉
Oi, Jairo, gostei do vídeo. Mas acho que vc podia ter mostrado a transferência da cadeira para o banco do carro. Eu tinha um Fit, gostava bastante, mas o achava um pouco alto demais e com bancos desconfortáveis. Isso melhorou na nova versão?
Lia, como cada pessoa tem uma maneira de transferir, não gravei a minha, mas sua dica é boa. A distância entre o banco e a cadeira (fora do carro) diminui e o rebaixamento ficou maior. Então, eu gostei … achei que houve avanço do antigo! beijos
Muito bom Jairo…
Mas sabe o que eu queria saber de verdade, além desse que é o carro mais adequado, o mais barato que serve para a gente!
Ainda não consegui chegar a essa conclusão, seria o Fox?
Bjs
Qual é*
Fabi, sim, o carro mais em conta, com câmbio automática, atualmente, no mercado, é o Fox! 😉
Sabe que se não colocas a frase;Tio tá levando algum dos Japa não dava pra desconfiar,pra mim o Bravo é muito mais conveniente como custo/benefício.
Gostei da avaliação no vídeo pois, ao invés de repetir o discurso de todas as outras avaliações por aí, você focou nas facilidades e dificuldades do carro para nós.
Eu tinha um Nissan Livina, e troquei por outro igual (só pra renovar o desconto). Cheguei a experimentar o Fit, mas sem test drive pois ainda não tinham disponibilizado. Além de muito mais barato, o porta malas do Livina eh muito espaçoso, e não precisa nem rebater o banco traseiro pra minha cadeira monobloco entrar inteirinha.
Jairo vi uma foto sua numa reportagem onde vc estava na frente de um Grand Livina. É seu? Se sim, faz um vídeo igual fez com o Fit?
Abs!
Pedrão, o Livia é uma opção mais em conta, sem dúvida. O que o FIT ganha, na minha avaliação, é na dirigibilidade, mais suave, com respostas mais rápidas! O Grand Livina eu testei no ano passado! Faça uma busca em algum google que vc encontra, fechou?! Abração