Site ‘mapeia’ pessoa com deficiência
Meu povo, a contribuição hoje é para os intelectuais, pesquisadores, gestores públicos, ‘ongueiros’ e desenvolvedores de projetos que envolvam o mundo os “malacabados”.
Uma ferramenta desenvolvida pelo Instituto de Economia da Unicamp, com o esforço do professor Waldir Quadros, com apoio de Vinicius Garcia, doutor em economia, é capaz de traçar perfis regiões é locais do público com deficiência.
É preciso que se divulgue muito esse instrumento, que pode ajudar na confecção de propostas e políticas mais representativas, mais úteis e mais objetivas para cadeirantes, cegos, surdos…
“Tio, tá complexo pra mim entender isso, heim?”
Pois bem, o próprio Vinicius elaborou um texto que explica melhor as dimensões do site e como manejá-lo! É fácil, útil e “bacanudo”!
Para ir direto ao banco de dados, é só clicar no bozo!
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Toda época de eleição, a história se repete: proliferam candidatos que se dizem defensores dos “deficientes”, dos “portadores de deficiência”, daqueles com “necessidades especiais” e outros termos utilizados. Alguns de maneira oportunista, outros com melhores intenções e até mesmo boa vontade, mas a grande maioria sem conhecimento sobre a realidade social e econômica em que estão inseridas as pessoas com deficiência – terminologia correta – no Brasil.
Para piorar a situação, a falta de conhecimento e informação não é privilégio somente daqueles que estão concorrendo, mas atinge também boa parte dos que já ocupam cargos e funções públicas. Nos últimos anos, em diferentes níveis de governo, foram criados órgãos, departamentos e até mesmo Secretarias com a finalidade de tratar a temática das pessoas com deficiência. Infelizmente, porém, parece prosperar a falta de qualificação e capacidade técnica para construção de políticas públicas inclusivas.
A reversão deste quadro dependeria, dentre outros fatores, de que os gestores públicos (e não só eles) tivessem acesso a informações como: quantas são as pessoas com deficiência no meu município? Existe um tipo de deficiência ou incapacidade funcional que predomina? Qual a distribuição etária deste contingente populacional? Tais pessoas frequentam a escola, estão ocupadas trabalhando ou desempregadas? São perguntas, desculpem pela obviedade, fundamentais para que as ações e programas possam ser corretamente pensadas e executadas.
Mas como conseguir tais informações? Ao contrário do que se possa talvez imaginar, não é tão difícil. O Censo Demográfico de 2010, realizado pelo IBGE, incluiu variáveis relacionadas à aferição da população com deficiência. Na verdade, foram questões relativas ao grau de dificuldade para andar, ouvir e/ou enxergar, além de uma pergunta específica sobre a deficiência intelectual. Sendo que esses resultados podem ser cruzados com os dados sobre gênero, cor, faixa etária, escolaridade, ocupação, rendimentos e outros.
É verdade que o IBGE, em seu site, divulga apenas os resultados principais do Censo e o acesso ao, digamos, “núcleo” dos dados é restrito aos pesquisadores com conhecimento técnico na área. Pois para facilitar este processo é que foi desenvolvido o site Perfil Social das Pessoas com Deficiência no Brasil. Trata-se de uma iniciativa do professor Waldir Quadros, do Instituto de Economia da Unicamp e atualmente na Facamp.
De maneira direta, podem ser tabuladas informações e gerados gráficos sobre a condição social e econômica das pessoas com deficiência, pelo tipo de limitação funcional, em cada um dos municípios brasileiros. Espera-se, com isso, que as iniciativas que envolvam este segmento populacional nas mais diferentes áreas, mas sobretudo no campo governamental, possam estar mais bem qualificadas e preparadas para levar cidadania para milhões de pessoas que, historicamente, foram marginalizadas ou apenas amparadas pela caridade privada.
Para acessar o site entre no link abaixo e selecione “Busca Simples” e depois “Censo”:
http://www.perfilsocial.com.br/dologin.php?superacesso=DEFIC-1234
Muito bom! Enviando pro prefeito e pros vereadores da minha cidade!
Legal, Altair!
Ótima iniciativa. A pesquisa é simples e fácil. Gostaria que no caso das metrópoles como a cidade de São Paulo fosse também filtrado por bairro.
Interessante, Natanael!
“malacabados”?????????????????????
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Muito interessante, mas gostaria de comentar alguns pontos:
– Pode sair pela culatra, se não houver adesão. Pode levantar um dado falso, indicando numero inferior a realidade. Especialmente pq não se espera que alguns deficientes consigam preencher o form, como alguns com deficiencia intelectual ou global, idosos etc.
– Que piada foi essa do bozo ? Um bloqueio para os deficientes visuais ??? Só quem conseguir achar o bozo pode entrar ? Ok, para o leitor de tela o nome da imagem basta (bozo.jpg) mas foi uma piada de mau gosto.
– Os deficientes já foram tantas vezes frustrados com promessas falsas, ongs, politicos, sites, tudo que dificilmente vao acreditar na ideia e fornecer dados pessoais, acho. Vale fazer uma entrevista com eles para verificar que dados eles aceitariam fornecer.
Sempre que chego com uma ideia formada e faço uma reunião com deficientes acabo me rendendo e mudando. A visão de mundo deles é diferente. Nos sequer imaginamos o que são suas prioridades, suas necessidades, etc. O maior exemplo é o numero de projetos de bengalas eletronicas para cegos. O cego só usa a bengala na rua. Lugar onde ele menos fica. Todas as outras necessidades deles são esquecidas pelos “projetistas caridosos de primeira viagem”.
Hoje meu filho me levou ao Iamspe e deixou o carro no estacionamento da AACD. Vi pessoas de todas as condições e idades chegando e saindo.Belo trabalho da AACD que leva melhorias para muitas pessoas!Só não vê quem não quer!
😉
epa saiu um cométário totalmente fora do assunto, falha minha…POR FAVOR APAGUE jAIRO.
quero dizer que é uma ótima dica para os que querem realmente trabalhar dentro do assunto DEFICIÊNCIA.
😉