O carro ideal
“Zente”, passei meeeeses fazendo testes em charangas para poder recomendar, com diversos critérios, quais seria um modelo que atendesse com eficiência o povão quebrado!
Fiquei, no mínimo, uma semana com cada um dos modelos. Ao todo, porém, já dirigi e avaliei dez carros diferentes que pudessem atender pessoas com deficiência severa ou seja, aqueles beeeem lascados como eu… 🙂 (que só tivessem os braços para dirigir).
Claaaaro que o carro ideal é sempre aquele que cabe no nosso orçamento, né, não? Mas, tecnicamente, só o valor econômico não chega a uma conclusão que leve em consideração: dirigibilidade, conforto, segurança, praticidade, autonomia.
O “malacabado” condutor precisa avaliar muuuito bem o modelo que irá comprar, porque conduzir um veículo com adaptação, por mais que leve aos meus lugares que os carros tradicionais, pode causar dores (se a posição do braço não for confortável), pode não ser usual (se o espaço para colocar a cadeira for ruim), pode te botar em risco (quando as manobras não são extremamente bem realizadas e ágeis, por exemplo).
Algo tão importante como escolher bem qual será a melhor “kombi” para você é ter em mente que as concessionárias não dão “nenhum desconto” e que a pessoa com deficiência “paga mais barato” pelo carro. Não é nada disso.
O que existe é o direito legal de ser isento de impostos, uma vez que o poder público do país é incapaz de dar condições de acesso de ir e vir para pessoas com dificuldade de locomoção. A isenção é uma pequena compensação nesse processo.
Bem, o resulta das avaliações que fiz foi publica na Folha de ontem, e achei por bem deixar um registro aqui no blog também, para ficar como referência!
Para ler toda a reportagem, basta ir clicando nas reproduções das páginas que estão ao longo do texto!
Jairo, adorei!
Mas, preciso de um carro mais economicamente acessível também!
Tem uma dica???
Deu uma olhada nos Ford’s automatizados, o que acha?
Lili, carros automatizados dão uns tranquinhos… vc se acostuma, não é naaaada demais! Como eu disse, o “melhor” é o cabe no seu bolso! beijosss
Valeu Jairo, suas dicas ajudam pra cacilds!
Beijos!
Uhúúúúú
Em qual desses carros coube a cadeira sem desmontar?
No Spin!
Jairão, quanto tempo! Muito boa a reportagem!
Só que lendo a reportagem, me bateu uma dúvida, que tento tirar há algum tempo e nunca consegui: todos os carros que vc testou tinham a aceleração no braço esquerdo, correto?
Será que não existe nenhum carro onde a aceleração é feita por algum botão no volante (como se fosse aquele volante de vídeo game, sabe), porque já tentei dirigir um carro adaptado, mas como tenho um pouco de dificuldade com o braço esquerdo, o carro ficou “pulando”, “engasgando”, sabe?
Abraços!
Rodrigão, sim, existe uma adaptação, já bem avançada, que vc tem os comandos tipo “videogame”. Com um toque do dedo, vc acelera, freia, dá sinal… Vc tem condições de dirigir!!! Procure um bom consultor em uma dessas lojas especializadas… abrasss
Rodrigo, eu pedi para colocar a alavanca no lado direito. Não houve problema. Minha adaptação é da Cavenaghi, feita em Belo Horizonte, pela Pinguim. Abs!
Em qual desses carros coube a cadeira sem desmontar? Por que você não citou o FIT? City? Beijos
Respondi pelo face! 😉
Aee.. até mandei o link no comentário do post de ontem 😀
Só corrige ae “(…)fiz foi publica na Folha(…)”, no final do texto.
Abraços, man!
abrassss
Jairão, ainda não corrigiu o texto do post. No final vc trocou “publicada” por “publica”…
😉
opa, vou arrumar, obrigado!