Existe deficiente gay?

Jairo Marques

 Não é a primeira vez que abordo esse assunto no blog, mas como “tô polêmico” 🙄 e o assunto das liberdades dos gays explodiu no final da novela “Amor à Vida”, com o beijo da Félix com o carneirinho, resolvi trazer a discussão à tona novamente.

Se existe tabu em torno da sexualidade do povo ‘malacabado’, o que pensar sobre homossexualismo e deficiência? Esse encontro de dois temas sociais tão cheios de “não me toques” parece não poderem se misturar jamais!

As características que envolvem erroneamente a vida de uma pessoa com deficiência parecem não “casar” ou ser “palatável” com a opção orientação sexual.

 Como seres bonzinhos, necessitados, dependentes e frágeis, como é possível ser gay, pessoas que, no senso de muuuuita gente, ainda são extremamente promíscuos, pecadores, ‘arcoirizados’ 😎 e antissociais, não-naturais?

O camarada ou a camarada com algum tipo de deficiência assumir-se gay precisa ser muito macho ou muito mulher. Enfrentar o peso de dois preconceitos é para “serumano” do nível highlander!

Sair do armário a bordo de uma cadeira de rodas, bengalando a canela dos outros, sendo surdo ou sendo ‘tchube’ implica uma coragem e uma autoafirmação poderosas. Mas, não sendo assim, qual o caminho da felicidade?

E, respondendo a pergunta que introduz (ui) esse texto, sim, existem deficientes gays, pois em nada as condições físicas ou sensoriais irão conduzir sua libido, seus desejos sexuais.

Para deixar isso ainda mais claro, convidei a Daniela Cypriano, 23, que joga no time dos paralisados cerebrais e dão um trabaaaaalho danado 😉 , para dividir um pouco sua labuta pela firmação de sua sexualidade gay.

 O texto é delicioso, explicativo, provocativo e “pé na porta”! Desejo que o amor da Dani e da Lethicia, sua namoradA, dure o tempo que a felicidade e as realizações permitirem!

 Ótima leitura e bom final de semana!

Se deficiência e sexualidade já dão o que falar, imagine quando ela vem acompanhada de um colorido a mais :razz:. Quando além de cadeira de rodas, muletas e todo resto, ainda sobra espaço para aquela bandeira gay, lá escondida no armário ou exposta para todo mundo ver mesmo.

Assim como a paralisia cerebral, a homossexualidade sempre fez parte da minha vida e conforme eu crescia ia tendo também a real noção de como seria ter uma deficiência e gostar de pessoas do mesmo sexo.

Daniela a bordo de sua cadeira em um cenário todo verde
Daniela a bordo de sua cadeira em um cenário todo verde

Preconceito? Nunca fui daquelas de me preocupar demais, de me esconder, pelo contrário. Mas eu sabia que quando eu me assumisse a coisa poderia mudar de figura. E não, não mudou. Já tem muito tempo mesmo que me assumi e nao tenho grandes problemas, pelo menos nada que fuja da realidade de um deficiente heterossexual.

Deficiência sempre gera curiosidade, deficiência e homossexualidade, então, nem se fala… Lembro a primeira vez que minha companheira comentou com uma conhecida no trabalho que eu tenho PC, a reação da garota foi perguntar se eu tinha noção do que era namorar e se era mesmo tudo igual. ( Ela não podia perder a oportunidade :grin:)

Daniela com óculos escuros bem style!
Daniela com óculos escuros bem style!

Como disse, as perguntas e a até os absurdos não fogem muito das coisas que todo deficiente ouve vez ou outra. Quando saio com a Lethicia percebo que as pessoas até demoram a notar que se trata de um casal, olham uma, olham duas, olham três vezes e nisso ela já foi minha amiga, minha irmã e muito provavelmente, claro, minha cuidadora kkkkkk.

Daniela e a namorada Lethicia dão um sorriso bemmm grande!
Daniela e a namorada Lethicia dão um sorriso bemmm grande!

É claro que não é todo dia que você está afim de responder as perguntas, de sorrir a cada olhar, mas na medida do possível eu sempre sou muito receptiva a tudo isso e acredito que se existe um caminho para que todos os tabus ligados a deficiência sejam quebrados , o caminho è esse sairmos, falarmos e ganharmos cada vez mais espaço e corações, coloridos ou não 🙂 .

Comentários

  1. Jairinho, formidável essa ideia de transversalisar a deficiência com outras condições, seja questões de gênero, etnia, geração, sexualidade, classe social, etc. Que a Dani e sua parceira sejam bem felizes e que os homofóbicos e idiotas tenham vergonha de vir aqui comentar tanta bobagem. Os preconceituosos é que ofendem a família brasileira, que deve ser alicerçada no AMOR… e TODO MUNDO tem o direito de amar quem bem entender, gostem ou não. Bobocas! Ou será que alguns desses homofóbicos paga as contas da Dani? Adorei os textos! Beijo.

  2. Bonito casal, nada como ter alguém para amar. Espero que sejam sempre felizes, porque do alto de minha ignorância, adquirida ao longo de décadas de muita vivência, leitura e cerveja, desconfio que o objetivo principal do ser humano é ser feliz.

  3. É, minha gente! Ser deficiente e gay não é pra todo mundo mesmo. Tive polio, ando com aparelhos ortopédicos e muletas e por acaso também sou gay (mero detalhe). Peso bem grande, mas vida fácil pra quê, né? Parabéns por tocarem nesse assunto!

  4. olá Jairo, qualquer pessoa tem o direito de exercer sua sexualidade, seja ela HOMOSSEXUAL, HETEROSSEXUAL, BISSSEXUAL ou até mesmo de ser ASSEXUADO. Se esta pessoa for QUEBRADA, MALACABADA, FEIA, BONITA, PRETA, BRANCA, AMARELA, MISTURA DE DUAS OU MAIS DAS ANTERIORES, que diferença isto faz! Somos gente fim. Esta é a mais bela coisa do mundo,A DIVERSIDADE!
    Quanto a HOMOSSEXUALISMO OU HOMOSSEXUALIDADE… Francamente isto é FRESCURA, VIADAGEM. Vamos discutir os assuntos que são de relevância, aqueles que realmente nos causam problemas em nossa vida diária!
    ABRAÇOS!

  5. Um texto que nos permite reflexionar sobre como tratamos as diferenças. E lembrando que diferenças são as cores que a vida nos oferece… em um universo de iguais, não hpa crescimento…

  6. Bom independente da opção sexual de cada pessoa , elas são seres que possuem sentimentos, a Dani não deixa de ser diferente de ngm que ama pelo fato dela amar o mesmo sexo , sabe pq? pq a alma é livre e assexuada .

    A Alma da Dani é linda , Sou fã dela .

    que tds as pessoas que se relacionassem com o mesmo sexo e tivessem pc fossem tão carismática , inteligente como ela , eu não teria lido tantos posts idiotas e preconceituosos aqui.

  7. Assim como existe heteros “doentes” ou perturbados, também há muitos gays essas condições: porque a grande (enorme) maioria não assume? Porque não sai do armário? Muito se fala que como o exemplo de alguns atores (poucos), não se revelam por ter um grande público feminino e com medo de perder o estrelismo, ou seja, grana, dinheiro voando dos bolsos. Isso realmente é perturbação ou doença. Querem ser respeitados e reconhecidos (um direito), mas não se respeitam.

    1. “porque a grande (enorme) maioria não assume? Porque não sai do armário?”

      Basicamente porque vivemos numa sociedade imbecil, hipócrita, homofóbica, racista, xenófoba e misógina.

      Só por isso.

      Vide alguns comentários abaixo.

  8. Jairo, boa tarde. Interessante: depois que o leitor entende (eu mesmo, por exemplo) sua linha de raciocínio, passa a entender e admirar seus textos. O que me incomoda, é que os leitores que lhe elogiam sempre são exaltados, enquanto os leitores que não concordam com você são desprezados.

    1. Fabiano, como assim? Sinceramente, não entendo seu ponto de vista. Vc acha que eu deveria compactuar com pessoas que são deselegantes? Desculpe, mas não vejo o menor sentido. A partir do momento que é feita uma crítica inteligente e que me faça algum tipo de pergunta, ocupo o meu tempo para responder. Caso contrário, não… qual o problema disso?!?

    2. Fafá, o blog é do cara, ele responde pra quem ele quiser. Não gostou, a porta da rua é serventia da casa, queridão.

      Ps.: vc já não tinha ido? Voltou pq, tava com saudades, é?

      Bejo no popô

  9. Excelente o texto, Jairo!

    Eu não sou malacabada, mas tenho pobrema (meus braços já não funcionam direito por causa de doença ocupacional, e pra piorar os remédios me deixaram do tamanho de um balão), e quando saio com a minha muié, parece que dá curto-circuito na cabeça das pessoas (até porque já somos 2 tiazonas, eu tenho 41 e ela 38), aparentemente a sociedade pensa que lésbica só existe enquanto novinha, saudável e branca. O bom da confusão é que impede reações bisonhas, a pessoa tá tão ocupada tentando dar sentido ao que ela tá vendo que desliga o xingamento automático, kkkkkkkkkk

  10. Ótimo post e excelente texto!
    Sobre a patrulha, lembrei de um fato que ocorreu em meu trabalho.
    Um dos chefões notou que em uma das garagens não haviam vagas reservadas e determinou que fosse demarcada uma vaga. A administração foi lá, pediu para o tiozinho da pintura fazer o serviço. O cara pintou uma vaga azul, com borda branca e os dizeres garrafais “VAGA DE DEFICIENTE”. Meu chefe quando viu, quase surtou, que absurdo! e tal. A Administradora levou bronca, quase o tiozinho vai prá rua. Mandaram refazer. Pintaram “VAGA PARA P.N.E.”.
    Algumas pessoas, apesar das cores características, não entenderam o que era P.N.E. “Vaga Para o Negão Eurico”? “Vaga de P. Nenhuma Especial” e por aí foi… A celeuma só se desfez quando um “ser iluminado” sugeriu não pintar dizer algum, mas apenas o símbolo do cadeirante.

  11. Amei, como sempre adoro os textos da Dani e posso dizer que ela foi sutil, costuma ser BEM mais incisiva… texto delicado, sutil, leve, lindo, exatamente como a nossa vida é. Minha amiga e forte e determinada. Se fosse comigo, minha mãe certamente teria dado um jeito de me afastar da sociedade, ou até me internar num hospital só pra evitar que eu fosse lésbica. Mas como tudo tem um equilíbrio perfeito. Sou lésbica, casada com a Ingrid e temos um filhe deficiente, portador de uma doença grave e rara. Brinco que ele é filho pra duas mães, pq uma mãe só ou pai mãe talvez não fosse suficiente.

    1. Como assim, “delicada”, Rudinei?! Qual a sua contribuição? Tem alguma indicação de leitura “elegante” e bem escrita?

    2. Estava pensando justamente nisso: texto absurdamente mal escrito, pobre e rasteiro sobre um tema interessante. Não tente levar isso para nenhum lado de preconceito, não: o texto é que é muito ruim mesmo. Veja a quantidade de bobagens entre aspas, um sinal claro de que o redator não conhece as palavras certas e quer fazer média com o leitor. É só um exemplo. Erros, alguns crassos, e ainda aquela ênfase completamente desnecessária em “namoradA” mostram que o blogueiro não domina seu instrumento para fazer o próprio blog. Um texto esculachado desses passa uma impressão muito ruim, à parte o conteúdo, qualquer que seja ele. Sim, esta é uma contribuição verdadeira e, dependendo do bom senso do blogueiro, altamente pertinente e utilizável nos textos futuros. Nem tudo é conteúdo; a apresentação, o bom texto que cativa (e nem deixa a gente reparar que é bom, porque passa despercebido), a elaboração das sentenças e dos parágrafos, o uso apropriado das palavras certas e do tom correto, tudo isso contribuiria para o seu blog. Do jeito que está, não contribui nem um pouco. Só dá vontade de vir aqui embaixo e escrever um comentário.

  12. Primeiro os homossexuais se pegam aos negros, agora aos deficientes. Colocar essa indecência em um mastro sozinho não se sustenta.
    Haja auto piedade.

    1. A necessidade de piedade está nos olhos de quem vê. Bem provável que tudo isso que vc diz, ao invés de ser uma realidade generalizada (OS homossexuais, OS negros, OS deficientes), o que por lógica não é possível, é só coisa da sua cabeça. Aliás, a indecência está na alma de quem julga.

  13. Sobre o politicamente correto, volto a escrever que o Luiz Felipe Pondé diz que os politicamente corretos são um bando de covardes que se escondem nos termos para não fazerem nada. E eu concordo, sim. A um tempo atrás ouvi um surdo dizendo que há muitos deles q são gays. Quanto as palavras opção, que está riscado em seu texto, e se é homeoxexualismo ou coisa q o valha, não tem a mínima importância, para mim. O importante é que os casais gays e defs sejam felizes. Que os preconceitos não os (as) incomodem. Bjs.

    1. Exatamente, Suely! O povo tá é muito chato, defendendo o politicamente correto, enquanto com certeza muitos estão fazendo muito pior em suas casas…

  14. Pessoas não dependem de condição física e da sexualidade para serem iluminadas! A Daniela é o melhor exemplo disso: foco, força, determinação e uma imensa vontade de ser feliz! Sou sua fã incondicional!

  15. Eu sou Iluminador em shows e peças , tenho polio e pós polio e sou gay e participo sempre que posso na luta por nossos direitos..DEfs ou Gays. Percebo que entre os Defs o pessoal não esta nem ai pra sua sexualidade mas por suas atitudes e carater..mas ainda somos vistos como Ets coloridos..abração

  16. Gostei muito da abordagem. Todos precisam saber que orientação sexual independe da condição física, social, profissional, religiosa etc. etc…Mas, mas….apesar de já haver uma resposta do autor para a questão…insisto que o correto é sim orientação sexual, termo largamente difundido pelos melhores psicanlistas atuais especialistas no assunto e não “opção” sexual. Definitivamente, ninguém opta sua sexualidade, ela se orienta. Acho que hoje o termo “opção” já não deve ser usado mais….Parabéns pelo texto, que não acho polêmico não…Acho sim necessário.

    1. Aí sim. É assim que se corrige alguém, e não do tipo “que merda, parei de ler quando li mimimi cococo blablabla”.

      Parabéns e obrigado, João!

  17. Jairo querido muito boa tua abordagem importante ressaltar que onde há amor temos felicidade!! E vida a liberdade. Bjo

  18. Mais um texto arrasador e polêmico né Jairo, muito bom!

    Sou fã de carteirinha da Dani, não perde uma chance de mostrar sua alegria ou tristeza sempre, de maneira muito inteligente e bem humorada, rsrs…

    Está certíssima amiguinha, lutar por sua felicidade acima de tudo, que se danem os outros e seus preconceitos.

    O que importa é a pessoa linda que você é, a PC, a cadeira de rodas e o fato de ser gay, você tira de letra.

    Não é fácil né, mas o povo precisa saber que existem muitas outras formas de serem felizes.

    Muitas felicidades pra você e pra Lethicia, beijinhos.

  19. Você está polêmico, hein?
    Curti o texto! Ser livre sempre dá trabalho, independentemente da orientação sexual. Qualquer coisa que a gente faça um pouco fora do padrão dá trabalho, muito trabalho. E aí os “recalcados” aparecem
    Até quando, Jesus?
    40 graus em SP, a inquisição fazendo patrulha… é, acho que o fim do mundo está chegando…
    Beijos

    1. Pois é…. vou ter que aguentar por mais uns dias, eu acho… o lance é que tem gente que só quer fazer uma coisa: “ser chaaata” ahahahahha.. bjosss

  20. Jairo, valeu pelo esforço em fazer um texto ~fofinho~, mas “homossexualISMO”? Chamar de “opção”? Não deu pra terminar de ler.

    O tema, como qualquer outro, merecia mais conhecimento antes de ser publicado.

    1. Miguel, e vc poderia deixar uma contribuição positiva, auxiliando as pessoas a entenderem em vez de simplesmente falar, falar e não explicar. Isso não agrega nada. O meu objetivo com o post não foi abordar a questão da deficiência e a sexualidade. O universo gay tem tb seus espaços… obrigado

      1. Creio que a crítica ao uso da palavra “homossexualismo” é por que o sufixo -ismo é usado, também, para classificar algo como doença, e já sabemos que ser homossexual não é doença alguma.
        Já em relação a “opção”, é que ninguém – ao menos que eu saiba – escolhe ser gay. É uma característica natural da pessoa, que vai se inclinar a gostar mais de um sexo ou de outro, ou até de ambos ou nenhum. Então o uso correto seria “orientação”, como já foi dito aqui e corrigido no próprio texto.

        1. Até concordo com o “orientação” ao invés de “opção”, mas esse lance de -ismo é besteira:

          http://homofobianaoexiste.wordpress.com/topicos-interessantes/homossexualismo-ou-homossexualidade/

          Parece muito instrutivo o manual, mas, de acordo com a lógica da ABGLT, de que o sufixo ‘ismo’ indica alguma doença, então também são doenças:

          – assistencialismo, abolicionismo, jornalismo, automobilismo, socialismo, capitalismo, ateísmo, cristianismo, espiritismo, judaísmo, budismo, materialismo, etc.

          Então quando um jornalista pratica o seu jornalismo, ele está doente? Ou, quando você ajuda alguém na rua, assistencialismo, você está doente? (…)

          😉

          1. Então devo concluir que quanto aos heteros devemos expressar como “heterossexualismo”? não é o que vemos. chamam a condição hetero de heterossexualidade, logo, obvio, entende-se que se há heterossexualidade há homossexualidade. Se por outro lado se deve aceitar o termo homossexualismo, tão logo deve se aceitar heterossexualismo. simples assim.

          2. Uai, pq não? Não vejo problema algum em dizer heterossexualismo. O termo pode não ter o uso tão difundido como o homossexualismo, mas linguisticamente não há problemas. Principalmente porque nosso idioma está em constante evolução.

          3. Apenas complementando, vale lembrar que o que importa é o contexto.

            Eu posso chamar um amigo gay de bicha louca e continuar sendo amável, doce e respeitável, assim como posso chamar alguém de homossexual com conotação ofensiva.

            Na boa, o povo se importa demais com coisas que não deveriam ter importância. Novamente é o exército do politicamente correto procurando assunto.

          4. Concordo total… Acho que os termos “correto” são justos e necessários dentro de contextos formais. Não dá para cobrar seguir “na linha” em todas as situações…

      2. Jairo, minha contribuição foi ter apontado a desinformação do jornalista que se prontificou a tocar neste tema. Já considero isso bem positivo, viu?

        Deixo uma dica (que é facilmente encontrada através do Google): A Organização Mundial de Saúde (OMS) mudou o sufixo “Ismo” de homossexualidade em 1990.

        24 anos se passaram! Não se trata de gostar ou não. Temos que nos informar mais mesmo. De nada!

    2. Po Miguel, é um favor que você faz. Vá e não volte nunca mais, porque se você não tem a capacidade de agregar, não fará falta.

      Tchau e já vai tarde.

      1. Cara, de boa… Você passa os dias com toda essa valentia, ANONIMAMENTE puxando saco de jornalista num blog ? Que vida!

        Impressionado com sua capacidade de agregar, argumentar e gastar o tempo. Que vida!

          1. Penso que um blog exige isso de seu autor/editor. Ler o campo de “debates”… se não for assim, essa seção não faz sentido, num acha?!

          2. Jairo, leve aos menos em consideração a possibilidade de estar errado: “Não me refiro aos seus textos”, mas à real possibilidade deste “Eu” sequer tem concluído o jardim de infância. Para mim é difícil conceber que você dá “tanta trela” para um indivíduo que agride uma parte de seus leitores…Para Mim, o “Eu” é alguém que se formou na “internet”. O sujeito, além de ignóbil, é chulo, baixo e ridículo…além de se omitir… Ao menos pense nisto: “se você trabalha na Folha, é por meritocracia…então, chega a ser distoante que você sempre concorde com este indivíduo….por óbvio, não penso que você deva cortá-lo dos comentários…mas, no mínimo, fazer uma filtragem mais criteriosa dos comentários postados por ele. Lhe digo isto para seu bem e de sua prospera carreira, pois da forma atual, parece que vocês pensam igual (e, pode ter certeza), isto lhe prejudica.

          3. Fabiano, o campo de comentários é livre e pode ser um terreno fértil para discussões importantes ou mesmo diversão, dentro de alguns critérios. O famigerado “EU”, até agora, não teve uma conduta que eu devesse ignorá-lo, muito pelo contrário, ele me parece um entusiasta do blog, um apoiador das minha ideias. Como eu poderia bloqueá-lo? Porém, em alguns comentários que ele usou palavras inadequadas, eu excluí…. é do jogo. Sinceramente, não entendo sua cisma…. Até agora, não vi, com certeza, nada que ele tenha prejudicado o blog ou a mim. Um abraço

          4. Viu, Fafá? O Jairo é o dono da bola, mas ele deixa todo mundo brincar com ela. Se ela fosse sua, você ficaria bravo por ninguém passar pra você fazer o gol, e iria querer leva-la embora pra casa dizendo “se eu não brinco, mais ninguém brinca”.

            😉

          5. Devo admitir que seus comentários são engraçados…mas desprovidos de qualquer conteúdo, além de ofenderem uma parte dos leitores. Você sabe o que é propaganda ou mensagem subliminar…enfim…você é uma marionete.

          6. Isso, Fafá. Sou praticamente um Muppet! Quer ser a minha Miss Piggy?

            (\____/)
            / @__@ \
            ( (oo) )
            `-.~~.-‘
            / \
            @/ \_
            (/ / \ \)
            WW`—-‘WW

  21. Massa esta abordagem! Já me peguei pensando no assunto várias vezes, pois tenho um amigão tetra que é gay. O texto me fez lembrar do dia que fui no shopping com uma amiga que ñ se veste como a maioria das mulheres, detesta batom e demais futilidades do universo feminino, usa cabelo bem curtinho… Vivi uma tarde me achando “normal”, pois os olhares curiosos ganharam outro foco. Não é fácil ser livre e sair por aí mostrando que você é o que é independente do que os outros vão pensar. Infelizmente, o depoimento da Daniela é um ato de coragem.

    1. Fazia tempo que não concedia o “Troféu ANDEI” (Ainda Não Deu pra Entender a Ironia)…

      E o vencedor do dia éééééé… RAIMUNDO DANTAS!!! AEEEEE

      \ /
      .||.
      ==

      Parabééééns!!!

  22. Não é “opção”, é orientação. Não é “homossexualismo”, e sim homossexualidade.

    E definitivamente, eu que não tenho problema nenhum com a auto-piada, não vejo nenhuma qualidade de humor em “malacabados”.

    1. Vinícius, tanto opção como orientação podem ser usadas, assim como homossexualidade e homossexualismo. Há um debate intenso sobre isso aí, mas no final o importante é ser entendido.

      Independente de como é classificado, vale a máxima da intenção, assim como chamar cadeirantes de ‘malacabado’. Você pode ser mal educado chamando um cadeirante de deficiente físico ou ser fofo e querido chamando de ‘malacabado’, tudo depende do contexto.

      E como você ainda não entendeu o que é ser um ‘malacabado’, te perdoo por não achar graça.

      😉

      1. “EU”, obrigado! A discussão em torno do termo homossexualidade ou homossexualismo, pelo que sei, ainda está em curso. Preciso entender a celeuma, mas, o termo que fizer sentido é o que eu usarei. Não quis ser politicamente ‘incorreto’ com os gays…

        1. Pois é, Jairo. Mas como sempre, a PPC (Patrulha do Politicamente Correto) tá sempre atenta! Bando de ativistas de sofá, que só servem pra ficar de mimimi pagando de certinho nas interwebs, enquanto na vida real não prestam pra nada e só fazem merda.

          Bom, vc viu vários exemplos deles no post do “Namorado da Bunduda” lá.

          Releve.

  23. S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L, Jairão.

    E que os(as) recalcados(as) se explodam em milhares e milhões de partículas microscópicas.

    Mais uma vez, parabéns pelo texto corajoso e – infelizmente, ao menos por ora – polêmico.

    Que a Dani e a Lethicia sejam felizes para sempre. 😉

    Abraços e bom final de semana.

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