O namorado da miss bumbum

Jairo Marques

Tem causando algum reboliço nas redes sociais uma abordagem de uma revista de fofoca sobre o namorado da mais nova miss bunda do Brasil, Dai Macedo.

A danada, que nasceu com uma jaca no lugar do ‘bumbum’, namora um caboclo que é todo lascado, cadeirante. O rapaz é boa pinta e apareceu em fotos ao lado da modelo.

A revista fez uma rápida entrevista com a moça e publicou fotos dos dois. Ela, evidentemente, toda gostosona com uma saia bem pequena, ele sentado no cavalo.

Na conversa, a repórter não faz nenhuma pergunta objetiva sobre o fato de o namorado, Rafael Magalhães, ser quebrado, apenas na fotografia evidenciava-se o fato de ele ser ‘malacabado’.

Reprodução de página na internet da revista "Quem", que mostra o casal
Reprodução de página na internet da revista “Quem”, que mostra o casal

Algumas pessoas questionaram o fato de a revista ter, de alguma maneira, explorado o fato de o rapaz ser cadeirante. Haveria necessidade de citar essa condição?

Bem, jornalisticamente, não tenho a menor dúvida de que, sim, é muito interessante e tem apelo público falar que o cara que namora a toda poderosa e gostosona das bundas é um cabra ‘cadeirante’.

Isso não é um fato tão comum, a sociedade não está acostumada a ver um casal tão diferente pelas ruas e o assunto gera discussões.

O mesmo aconteceria, por exemplo, se a moça chegasse com um namorado “gordão”, se namorasse uma mulher ou chegasse à festa montada em um elefante. São situações não corriqueiras e que também gerariam interesse.

Penso que, simplesmente fingir que nada de diferente havia no casal, seria pouco informativo. Eu, inclusive, teria perguntado a ela algo objetivo sobre o romance com o ‘malacabado’, por que não?!?!?!

Isso, para mim, nada tem a ver de não respeitar a diversidade ou tratar a deficiência como um bicho de sete cabeças. É, sim, dar sentido ao que se considera notícia.

Não acho que seja simplesmente a exploração do fato do camarada ser quebrado. Ele é quebrado e conseguiu se integrar de uma maneira tão bacana que ‘cata’ a mulher que deseja, que gosta e tudibão…

Mas o que mais me chama atenção são os comentários expostos ao final da entrevista de Dai e das fotos dela com o Rafael.

Aí, sim, essa história ganha um baita fôlego. A ‘homarada’ que deixou suas impressões, deixou também as marcas de suas patas de quadrúpedes. Deixou um rastro de preconceito, de desconhecimento e de inveja de fazer cair o queixo.

O fato de o cara ser cadeirante e namorar uma gostosa não caiu bem para alguns marmanjos e também moças. O que revela ignorância profunda. Saquem só alguns:

“Coitado do cara, só fica no desejo, ela é muito sacana”

“Quando vi a primeira foto não contestei nada é  até compatível… mais na segunda foto cadeirante kkkk tem treta isso… esse cara tem grana e chifre de rosca kkkkkk ….

“Primeira vez que vejo um boi na cadeira de rodas!!”

Pois é, a mídia tem muuuito que abordar, mostrar e discutir sobre deficiência, sobre a realidade das pessoas com deficiência e sobre diferenças entre as pessoas.

Pelo que se lê nesses “comentários”, a idiotice das pessoas sobre capacidades de conquistas de cadeirantes ou pessoas ‘malacabadas’ em geral é imensa.

Uma situação incomum não pode abrir caminho para ignorância nem ser repelida de abordagens. Curiosidade é do ser humano e ter elegância para explicar situações ajuda a formar melhores mentalidades e uma sociedade verdadeiramente mais plural.

Comentários

    1. Posso compreender tal comentário pelo fato do Jairo ser cadeirante, acho que no fundo falava de si próprio, mas desnecessário o uso de certas palavras, fiquei sem entender o que realmente o texto queria mostrar.

    2. Concordo!
      São lamentáveis os adjetivos usados pelo escritor dessa matéria! De toda forma, personalidade mesmo quem saiu bem na foto é o casal que quebrou todos os preconceitos numa sociedade, onde alguns seguem hipocritamente. Algumas vezes tenho criticado o uso do corpo para se promover, mas essa moça ganhou minha admiração por escolher um cara, conforme manda os seus sentimentos, sem levar em conta os valores que esse escritor menciona: o cara é quebrado.

    3. A meu ver ele tem inveja do namorado da miss,pois e cadeirante também vai ver a ferramenta dele não funciona como a do outro… mora de inveja maldito…

    4. Eu tive que ir até ao canto direito da página, para realizar que realmente o texto foi escriot por um profission..(?) Tamaha, grosseiria !

      Tudo bem q ele também [é cadeirante, mas seráa que para ser um cadeirante alto-astral, precisa ser tão medíocre nas sua palavras ?

      Realmente, deprimente ! E “malacabado ” foi a linha de pensamento desse senhor…
      Aff !

  1. Texto altamente preconceituoso, além de pessimamente escrito. Já no segundo parágrafo olhei para o navegador a fim de me certificar se eu não havia sido redirecionado a outra página. Vergonhoso um textículo desse no site da UOL. Acho que o Ilmo. Jairo Marques deveria mudar de profissão. Jornalismo não é a sua praia não, “cabra”. Abs.

  2. Jairo..não e feio ser cadeirante o feio e se meter na vida dos outros….Deus deu uma vida para cada um de nós…para que cada um cuide da sua…..e vc, ta cuidando da vida dos outros…..Quanto preconceito..queria ver se fosse vc que estaria numa cadeira de rodas……VC E UM PESSIMO JORNALISTA….desculpe.

    1. Karine, você é uma leitora pior ainda! Quando sugere “queria ver se fosse vc que estaria numa cadeira de rodas” você nem imagina o absurdo que escreveu! Leia o perfil completo do jornalista antes de insinuar asneiras. Como diria o meu pai, algumas pessoas para serem um burro, só faltam a pena…

    2. Karine, o Jairo é cadeirante desde o nascimento. É só olhar direitinho no perfil dele.
      De qualquer forma, acho que ele pegou muito pesado nos termos que utilizou. Malacabado, sentado no cavalo, quebrado podem ser expressões utilizadas para descrever a situação dele mesmo, mas não de uma pessoa que ele não conhece. Foi ofensivo.

    3. Ele está.

      Gente!!!
      As pessoas se dão ao trabalho de comentar mas não se dão ao trabalho de embasar seu comentário.

      Sério Jairo, tô com dó de você!!

    4. Estou impressionada com a quantidade de comentários ignorantes.
      Ninguém se dá ao trabalho de ir ao Blog e ler algum outro texto para, então, tirar conclusões.
      O Jairo, como jornalista e cadeirante, que se utiliza de ironias e humor para criticar o preconceito, faz muito pela sociedade!
      Parabéns pelo teu trabalho, Jairo. Como leitora assídua do teu blog, tenho a certeza de que estes comentários sem cabimento não te desanimarão nunca!

    5. Vc queria que fosse ele em uma cadeira de rodas? Seu pedido foi aceito desde a infãncia do autor do texto, ele é cadeirante sua preconceituosa

  3. Meu Deus! Quem contrata um sujeito desse e quem autoriza a publicação dessa? Show do horror! Do “jornalista” e do “jornalismo”! Profundamente lamentável.

    1. Rejane, ao que parece o Jairo também é cadeirante e, embora o texto possa trazer espanto de inicio, creio que nos faz debruçar um pouco mais sobre o assunto, o que não ocorreria se fosse apenas uma critica banal.

  4. Não sei quem o Jairo Marques, para quem trabalha, mas um site relativamente conceituado como o do UOL deveria olhar melhor o que publica. São comentários de ignorância elevada, típico para qualquer situação de tudo que é menos de um por cento diferento do correto padrãozinho brasileiro….. Repugnante.

    1. ESTOU CHOCADO COM TAL DESPREZO E FALTA DE RESPEITO COM UM SER HUMANO. CADÊ AS ORGANIZAÇÕES RESPONSÁVEIS E GRUPOS DE CADEIRANTES QUE NÃO PROCESSAM ESTE JORNALISTA DE CÉREBRO VERME?

  5. É realmente impressionante como o usuário médio da internet é cretino e ignorante. Essa seção de comentários é a prova cabal de que o analfabetismo funcional é um dos maiores cânceres do Brasil: nove entre dez dos idiotas que comentaram aqui detonando o texto não passaram nem perto de entender sua essência, nem menos ainda de ler o perfil (link acima do texto, a direita) do jornalista. É realmente frustrante saber o quão burro é o cidadão brasileiro médio.

      1. Martin,

        Por favor, me explique o que não foi compreendido aqui no texto por estes milhares de seres analfabetos funcionais. Esse Jairo que se diz assim como eu, usou o sarcasmo de forma tão rude, que eu tenho CERTEZA que a pessoa envolvida, ao ler este triste texto, se sentirá lesada.
        Isso se não cabe um leve processo por danos morais, pois assim como a ignorância das pessoas (sim, há muitos ignorantes neste país, mas neste não vem ao caso), ele é ignorante ao usar o sarcasmo a favor da publicidade em tornar o texto fraco, baixo e repugnante público. Me desculpem a redundância.

      2. Jairo, sempre vou ser sua fã. Falta conhecerem um pouco mais sobre sua luta pela inclusão de verdade e não apenas a manutenção do teatro da pseudo aceitação dos “malacabados”, “quebrados”, “tchubirubes”,”bobos”, “ruins dos zóios”, etc…Enfim, esse é o olhar que muitos tem mas não falam…Sinto descontração na sua forma de falar, e abordar as questões que temos de lidar todos os dias.Entendo bem o que escuta e lê, pois tem gente que acha que ao dizer que sou negra esta me ofendendo…Siga abordando os temas de inclusão para, de fato, abordar o que não é tratado. Infelizmente tudo hoje gera indignação, mas infelizmente, não provocam reações de mudança.
        Ass: Mãe de autista

        1. Márcia, penso eu que um ambiente assim, mesmo com muita hostilidade, ignorância, acaba, de alguma maneira, ampliando o campo de discussão. Eu ainda guardo otimismo, acho que é um caminho fértil para mudança… um grande abraço e obrigado pelo carinho!

      3. Jairo, seu estilo de escrever me fez lembrar João Cabral de Melo Neto, com um certo tom de poesia popular. Parabéns pelo texto e pela ousadia! Infelizmente, a essência foi deixada de lado para abrir espaço ao preconceito com relação ao seu estilo de escrita.

      4. Eu estou ficando louca ou ser preconceituoso agora é ser inteligente???
        O fato de o autor desse texto ser cadeirante não dá a ele o direito de detonar uma outra pessoa com situação semelhante. Isso mostrou, dentre outras coisas a frustração e a inveja. Se você não fosse cadeirante e eu tivesse de escolher entre vocês, eu iria preferir ele. Como disse outra leitora..procurei aspas desesperadamente..imaginei que você estivesse comentando o que a revista escreveu, mas não. O “texto brilhante” é seu.

      5. Acredito e concordo que o analfabetismo funcional é um grande problema do Brasil. Porém, o fato do jornalista ser cadeirante não torna o seu texto adequado.

    1. Vc é que se arvora em dono da verdade, seu Martin. O fato do autor ser cadeirante não apaga o texto péssimamente escrito e altamente preconceituoso, jocoso e humilhante para a condição de cadeirante. E nem dá o direto a ninguém de tratar o assunto tão dessa forma deprimente. Trata-se de um péssimo jornalista e o sr., um representante fiel da elite que se acha, mas não se encontra. Nota zero para o senhor e suas palavras!

    2. Martin triste é pensar que se usa um terceiro para passar uma mensagem de forma tão mal-educada….quase tão triste quanto você se julgar superior e colocar os outros na vala comum do “cidadão brasileiro médio”

    3. A essência real é que os próprios cadeirantes são preconceituosos. Existiam milhões de formas de se fomentar um debate, de “futucar uma ferida”, a medida em que não se tem classe para abordar certas questões, tudo se perde. Cito aqui suas próprias palavras, essas sim, tiveram classe:

      “Uma situação incomum não pode abrir caminho para ignorância nem ser repelida de abordagens. Curiosidade é do ser humano e ter elegância para explicar situações ajuda a formar melhores mentalidades e uma sociedade verdadeiramente mais plural.”

    4. Não precisei ir ao perfil do jornalista para compreender que ele próprio é um cadeirante. Isso ficou evidente pra mim – pelo texto e pelas palavras fortes que usou. Entendi, sem precisar de explicação, que ele escrevia com conhecimento de causa.

      Por isso mesmo é que reafirmo, sem constrangimento (e com a certeza de que não sou “cretina e ignorante”) que o texto é apenas muito ruim, vulgarmente escrito.

      Se o propósito do autor era gerar um debate, falhou escandalosamente ao optar por um texto tão vulgar (não consigo mesmo encontrar outra palavra para descrever). Podia ter escrito um texto duro, contundente. Mas optou pela zorratotalização.

      Acompanho um blogueiro português , que, ao que me consta, não é jornalista ou profissional da palavra. Ele escreve de uma maneira dura, crua, contundente, que me consquistou. Caso queira saber o que é abordar qualquer tema de deficiência de uma forma que contribua, recomendo tetraplegicos.blogspot.com.br

  6. Ele deve ter muito dinheiro, porque esse tipo de mulher (ganha vida com tamanho de bunda) não procura um homem descente, seja cadeirante ou andante não importa. Ela namora ele e por trás, lógico, chifra. Agora, quanto ao Jairo, achei a palavra “quebrado” e “todo lascado” meio idiota da parte do repórter, parece que tá com inveja..

  7. Péssimo texto, usou de um linguajar altamente desapropriado. Bem que digo que titulo universitário não quer dizer sabedoria, diploma nem sempre quer dizer muita coisa. Não deveria ter coragem de publicar um texto como este.

  8. A melhor forma de combater a ignorância e o preconceito em relação á este tema é educar o ignorante e o preconceituoso, colaborar de alguma forma para que ele tenha oportunidade de evoluir. Desta forma deixo uma sugestão de leitura; um livro que li nos tempos de ginásio no início da década de 80. Trata-se de “Minha profissão é andar” de João Carlos Pecci, irmão do nosso estimado cantor e compositor Toquinho. Há também vídeo no Youtube. Uma história de superação e que aborda inclusive a questão de relacionamento amoroso/sexual.

  9. Ridícula a abordagem do jornalista sobre o tema… foi de total falta de respeito com o cadeirante… e se estivesse no lugar dele, entraria com um processo contra esse ridículo que se auto intitula jornalista…

  10. Fiquei meio que espantado da forma como o autor do texto Jairo Marques tratou o cadeirante no começo do texto. Se a ideia do texto era passar uma mensagem de aceitação dentro de uma sociedade, acabou por gerar um sentimento totalmente contrário, o qual intitula deficientes com formas pejorativas, tais como “caboclo lascado” que anda “montado em um cavalo”.

  11. Olá, Jairo! Seu texto é, no mínimo, grosseiro. Os termos “quebrado”, “malacabado” etc são extremamente inapropriados e devem ter sido responsáveis por grande constrangimento por parte dos eventuais deficientes que inadvertidamente leram o seu mau texto. Espero que pague caro por ter utilizado essas palavras.
    Abraço!

      1. o manual sobre os termos adequados é sobre descrever com respeito às pessoas, você falou de um jeito discriminatório com o rapaz que é cadeirante. Os bons modos agradecem sua atenção.

      2. Jairo, você acha mesmo que o fato de ser cadeirante te permite usar termos ofensivos com os outros? Talvez você necessite se curar desse trauma. O fato de você se sentir como os termos que usou não te dá o direito ou a razão de usá-los com terceiros, não acha?

      3. Prezado Jairo.

        O fato do jornalista também sofrer do mesmo sofrimento não o da o direito de tratar do tema com tamanha agressividade. Ou ao menos se retratar assinando para a massa de leitores que assim como este namorado da Miss sabe do preconceito vivido. Mas como vivemos num pais livre da ditadura sábio seria você meu caro em abordar da forma correta o espaço existente para manifestar sua crítica jornalística.
        att
        Juliana

      4. Jairo Maques, você não pode repassar suas frustrações por ser uma pessoa PCD para sua matéria. Se quiser expôr seu sentimento de revolta por estar nesta condição como esta você não pode usar pessoas para isso. Use você mesmo, crie um texto com um titulo sobre você, coloque suas frustrações expostas, mas não use pessoas como você, para extrair esse sentimento de baixo estima por não ser uma pessoa “completa” fisicamente falando, mesmo que não lhe falte membros, mas se você fosse completo não seria cadeirante também. Então se conforme com a vida que você tem e não fique lamentando sua condição à custa dos outros!

      5. Jairo, termo adequado?
        Que tal qualquer um que não traga ofensas a uma pessoa que esta em uma cadeira de rodas, eu sou cadeirante e não me sinto mal acabado mas você
        precisa saber um pouco mais de Deus para entender que precisa de uma cura espiritual.

      6. Jairo.
        Você ainda está achando que está certo e ironiza o comentário do David? Que ridículo o que está fazendo. Nem assumir o que fez você é capaz.

    1. Calma David! Tem que agir como um rei, equilíbrio, vendo todos os lados antes de opinar… O Jairo é cadeirante, logo buscou chamar a atenção de todos, eu e você inclusive!

    2. David o texto que ele apresenta dissemina mais o preconceito com os deficientes em geral. Só quem é deficiente assim como eu sabe que temos que matar 10 leões por dia mostrar que somos capazes de exercer uma profissão, em estudar, etc. Texto totalmente infeliz vindo de um site conceituado desse é lamentável.

    3. Eçe tal de Jairo é msm um inguinoranti, além de groceiro, é craro. Preconsseituoso com os coitadinhos esgualepados que nasceram assim ou ficaram durante a vida. Espero que ele cinta na pele o que é ser um malacabado, andar num cavalo, e craro namorar uma mulé linda tumém que ninguém é de ferro; só alguns são BURROs como vc.

  12. E chove os brasileiros politicamente corretos da internet.

    Como é fácil ser bonzinho e se passar como bom moço na internet, criticando o modo de escrita sem entender o estilo e ideias do blogueiro.

    Deve ser o mesmo pessoal que leva humorista a sério quando ele faz uma “piada de mal gosto”.

    Piadas de mal gosto são os erros da profissão dele, assim como os erros de qualquer profissão.

    Mas na internet todo mundo é sensato e racional…e amanhã vão cortar filas, sonegar imposto, defender político ladrão.

    Pq o bom mesmo é ser bonzinho na internet, pq aqui eu falo o q quero sem ninguém me incomodar.

      1. Ah entendi, estás ainda aproveitando a adolescência Sr. Jairo, curtindo uma rebeldia, para chamar atenção. Parabéns, e corrijo, pessimamente acabado. Novamente. Texto horrível, se fosse o Sr. trocava de profissão, afinal eu, não sou jornalista, posso errar, já o Sr. falar uma dessas, assim, nesse meio de comunicação, acho que sem dúvida não somos nós os ignorantes aqui.

      2. Você está buscando os maus exemplos como exemplos….
        também não é por que eu sonego, passo no farol fechado, corto filas, roubo, trafico, etc, que tenho que concordar ou ser conivente com este texto dele, temos que saber diferenciar as coisas.
        Ora, para criticarmos temos que ser santos????? acho que não é bem por aí….
        convenhamos, MUITO INFELIZ, o texto. Ele é cadeirante e deve ter algum motivo para isso, somente ouvindo para entender este pensamento, Foi absolutamente desnecessário este texto.
        Não o engrandeceu em nada, nada, nada, nada, não agregou nada ao leitor….. TEXTO FULEIRO.
        Jairo, sinceramente não conhecia seu trabalho e infelizmente a primeira impressão foi lastimável.
        O fato de se sentir familiarizado com a situação do moço não te dá o direito de ofendê-lo, mesmo que para você estas palavras façam parte do dia-a-dia.
        Por mais que o cenário seja idêntico não se esqueça que os personagens são diferentes, com emoções e sentimentos diferentes.

      3. Discordo totalmente!

        A moral de cada um é de cada um. Não importa em que lugar ela esteja. Não vi nada que se pudesse extrair de positivo nesse texto.

        É lamentável esse tipo de discurso que se você sonega alguma coisa, ou qualquer coisa errada que seja, você não pode achar um absurdo um texto desse.

        Você fala de políticos corruptos pois só acompanham a política pela imprensa. Não tem a mínima ideia de coisas boas que são feitas. Simplesmente vão na onda do conceito básico do jornalismo que é falar apenas o que vai dar audiência.

        Estamos na era digital e temos que promover o que você chama de “bonzinho na Internet”. É de pessoas assim, e não de pessoas que pensam de forma pequena como vocês, que a sociedade precisa.

    1. Sabe amigo, você tem que entender que: Violencia gera violencia. E comentarios ruins gera comentarios ruins. Ou voce queria que todos escrevessem que o que foi escrito foi o melhor texto do mundo. Pare e pense olhe a sua volta, ignorante é voce, que ve as coisas com esses olhos. Ninguem ta aqui para sem bonzinho, esta aqui para mostar para os outros que o preconceito existe e ninguem pode sair por ai escrevendo o que quer ok. Faça o que falo, mas nao faça o que faço. Se te servir siga ok.

    2. Ótimo, Sensacional. Então agora vale justificar um erro com outro? Não vou nem comentar sobre o texto do Jairo, outras pessoas já fizeram e ainda farão. Mas seu comentário foi o tipico Brasileiro que joga lixo no chão porque “todo mundo joga”. Ser autentico não tem nada a ver com desrespeitar os outros. Acredito que precisamos aprender a respeitar os direitos dos outros, sem se preocupar se os nossos serão respeitados, simplesmente por ter a consciência de fazer o que é correto. Respeito sua opinião, é um direito seu pensar assim, mas não será desta forma que faremos melhorar o local que moramos. Pense!

  13. Há que tempo bom, o tempo da minha avó. Onde não existia rede social. Vocês sabem porque o rico ta cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre e podre. Por causa das redes sociais, e de milhões de outros fatos que existem por ai que e só interessa ao pobre. Pessoal porque vocês ao invés de ler essas matérias, não as ignora. Eu apenas li pois sou cadeirante também, e nao sou quebrado e nem sento em um cavalo. Mas quebrado e mais cavalo é que escreve essas merdas. Vão lê a Bíblia ao invés de escrever idiotices e falar mal da vida dos outros, so alimentando o preconceito.

    1. Edson, ao que parece o Jairo também é cadeirante e, embora o texto possa trazer espanto de inicio, creio que nos faz debruçar um pouco mais sobre o assunto, o que não ocorreria se fosse apenas uma critica banal.

    2. Se lesse mesmo alguma coisa, saberia que o jornalista também é cadeirante, e usou de um texto cheio de termos fortes para chamar a atenção à questão que, como bons acéfalos, quase todos vocês deixaram para trás……

      Triste realidade a nossa…..

    3. Viu??? Ele não é quebrado, é inteiro; não senta num cavalo (espero que sente, ao menos) mas numa cadeira com rodas. A bíblia ensina vc a não escrever idiotices. será que ensina os IDIOTAS a escrever direito também?????

  14. Caramba, que reportagem preconceituosa. Pra que chamar o cara de malacabado, quebrado, lascado? Ficou feio demais.

  15. Jaíro, vc deveria ser processado por esse texto preconceituoso e nojento de se ler. Respeite as pessoas, ou vc acha que está livre de se tornar um cadeirante um dia? Ninguém está imune. Pense nisso!

      1. Caro Jairo, admiro sua coragem e senso de humor – inclusive espero que ele inspire muita gente que não consegue fazer piada disso e se dá ao direito de sofrer com o fato de não poder andar. Ainda que você seja paraplégico, em minha respeitosa opinião, isso não lhe dá o direito de tratar este tema desta forma jocosa. Se o fato de se referir assim sobre algo que só diz respeito a você mesmo lhe traz, de alguma forma, algum conforto, parabéns, mas não pense que todos que passam por isso são ultrasupermega bem-resolvidos em relação à questão. Você deve bem saber que o uso de alguns dos termos que você utilizou, vindo de alguém com essa condição ou não, podem, sim, reforçar o preconceito nojento ainda muito presente em nossa sociedade que berra de alegria ao dizer-se “democrática” em relação à possibilidade de fazer uso (inconsequente?) do direito de expressar-se. Mas parabéns, você é um exemplo. Se esse “bom-humor” for sinal de que você de fato superou o que quer que lhe tenha acontecido, eu passo a lhe admirar ainda mais por isso. Abraço.

      2. “sou cadeirante a 39 anos”……e jornalista? Há quanto tempo?………..um jornalista tem que ter domínio do idioma. Esse é o mal do Mec liberar (no mínimo com “um por fora” a políticos) tantas faculdades medíocres. Mas no Brasil tudo é possível……em tempo, corrigindo “sou cadeirante HÁ 39 anos”.

      3. O fato de ser CADEIRANTE DE DÁ´O DIREITO DE SER TÃO DESRESPEITOSO COM OUTRO CADEIRANTE?

        ACHEI QUE ERA UM TEXTO DE HUMOR NEGRO… QDO VI OS COMENTÁRIOS VI QUE A FOLHA TE CONTRATOU… NÃO É QUESTÃO DE POLITICAMENTE CORRETO…É GROSSERIA, FALTA DE EDUCAÇÃO!]SE ORIENTE!!!!

      4. Sabe, nao faça do seu problema o problema dos outros. Se voce é cadeirante e se conforma, bom pra voce. So que pessoas sao diferentes com pensamentos e sentidos diferentes, nao queira que todos cadeirantes seja iguais a voce. Se voce é quebrado, lascado e malacabado, ja estamos vendo, mas guarde isso para voce ok. Deixe as pessoas viverem com seus pensamentos bons, com suas boas vidas com todas suas superaçoes, mesmo que estejam em uma cadeira de rodas entendeu. Voce nao tem nenhum direito de sair por ai escrevendo o que quer dos outros so porque voce é cadeirante ok. Cada um com seus problemas.

      5. Jairo, mesmo assim, isso não lhe dá o direito de tratar os outros com desrespeito. Ou você acha que por ser cadeirante isso lhe dá legitimidade para piadinhas deste nível?

      6. Por ser cadeirante, você mais do que ninguém deveria ter cuidado com as expressões que usa. Sei que muitos cadeirantes, principalmente aqueles que assim estão há muito tempo, levam essa condição numa boa e até brincam com a condição dos outros como foi feito no texto. Mas não esqueça que ele assim como você tem família e que com certeza não querem ler textos tão deprimentes. Se nós cadeirantes não nos respeitamos que então irá nos respeitar? Quem vai se importar em gerar acessibilidade e melhores condições para vivermos na sociedade? Sou cadeirante há quase 2 anos e tenho uma esposa linda, um filho maravilhoso, que se orgulham de mim da forma que estou. Cara, na boa, respeite as pessoas.

      7. Precisa mesmo estudar português, meu caro. Se diz: “sou cadeirante há 39 anos”. Com direito a primeira página no UOL…

      8. E ser cadeirante a 39 anos é desculpa para escrever um texto que adjetiva os cadeirantes dessa forma?
        Entendo (mas não aceito) seu sarcasmo, mas ele não está explicito e acaba causando incômodo nos leitores. E mesmo assim, seu “sarcasmo” cai de forma inapropriada e esdruxula.
        Espero que o senhor sofra as consequências de ter escrito um texto tão fraco, que apela para termos desrespeitosos para conseguir a atenção!

      9. Se vc é cadeirante a 39 anos e se acha malacabado, lascado, quebrado e etc, vc deveria procurar um psiquiatra urgente, pois é a sua mente que está quebrada e malacabada.

  16. Que lixo de texto, nem consegui terminar de ler.
    Inveja do moço que é cadeirante e pega mulher bonita. A mulher desse jornalista deve ser muito feia.
    Que decepção UOL. Vergonha

      1. Deixa ver se eu entendi….você está comparando a Dai Macedo com sua a mulher. Pô, a deficiência não veio só nas pernas não…

  17. Quem está criticando os termos utilizados pelo Jairo no texto certamente não acompanha o blog e nem sequer nunca leu outro dele para saber que de, pejorativo, não há nada. Só a título de informação: ele também é cadeirante.

    1. Hahah por q será que tanta gente não leu?!??! Porq é péssimo meu bem. Invejoso porq nunca pegou uma mulher tão “gostosa” e deve pensar “sou cadeirante”, agora viu que não é por isso e qse morreu. Muahhh

    2. Os comentários com críticas ao Jairo, são de Marias vão com outras, enfim sabem ler, porém não são letrados…

  18. Prezado Jairo!

    Lamentável a forma como vc se refere ao namorada da Miss, não entendi se quis ser irônico ou simplesmente fazer graça da situação.
    Eu, não sendo profissional do ramo e quase semianalfabeto escrevo em blog alguns textos onde a ironia e a graça sempre estão presentes…Mas sem ferir a dignidade dos outros…Leia o blog: pt-fraga.zip.net

    1. Tsc…. Texto fraco; mero chororô mal disfarçado. O mais curioso é vir cobrar etiqueta, e cometer uma gafe dessas, fazendo propaganda…..

  19. Cara… tempão que não te lia. Meu, teu texto continua super, super, delicioso.

    P.S.: sobre alguns comentários que se ofenderam com seu “estilo”, sei não, Jairo… mas acho que são leitores que caíram de paraquedas (leia-se, chamada na Home) e nem se deram ao trabalho de clicar no seu “perfil” (leia-se, amortecer a queda) e descobrirem que você é caldeirante. Hum, bom, mas é só uma hipótese, né?

    1. Cícero, a reação aos termos, na minha opinião, vem de diversas fontes: ignorância, coitadismo, falta de humor e falta de leitura. Mas faz parte, não é mesmo?! O bom é ter leitor como você, que sabe interpretar um texto, se divertir e discutir uma mensagem! abrass

      1. Sr. Jairo… mais uma infelicidade sua… o que vc está afirmando aqui é que todos que reagiram aos termos usados por vc são : ignorantes, não possuem humor e não praticam leitura com assiduidade… Por outro lado percebi também que os leitores que te defendem ou te alisam merecem seus comentários como resposta… Que pena… Já havia feito um comentário sobre essa sua infeliz matéria antes de ler esse comentário do Sr. Cicero, seu admirador e sua resposta ao mesmo. Mas agora fiquei realmente e definitivamente decepcionado com o Sr. Tenha um ótimo dia.

      2. Ahh escrever na internet é uma beleza né Jairo!??!

        Eu tenho uma deficiencia bem menor e varios namorados meus sofreram vários preconceitos por namorarem uma “malacabada” hahahaha.

        AS pessoas não tem humor e não entendem mais nada Jairo!!! Tenho dó de quem escreve e tenta levar um pouquinho de informação e leveza….

        E mais, coitado de quem tem preconceito em namorar (ou em quem namora) cadeirantes…

        sei MUITO bem que eles são tudo de bom!! ahhahahahaha

  20. e o povo tem que evoluir mais, não basta falar que não tem preconceito e sem mostrar que não tem mesmo, não conheço os dois não sei se e por interesse da parte dele ou dela , ou são amor mesmo!! como acontece amor de verdade não ve as diferença , e sim enfrenta..!!! não crítico os dois só acho que tem o direito de ser feliz , tanto da parte dele como dela e se os dois tao bem isso que importa se ele conseguiu esse amor forte pra ele kkkkkkk , deixa outros falar , boa sorte ao dois e sucesso.. abraço

  21. Péssimo texto! Como alguém critica algum tipo de preconceito sendo tão preconceituoso ou mais? Você não tem a menor noção do que é respeito. Você é jornalista? Com pós graduação? Ou isso é mais uma piadinha sua? Você se formou escrevendo assim? Se você resolveu só deixar a formalidade de lado e tentar escrever de forma descontraída preciso te falar que não está dando certo. A Folha acaba de perder o meu respeito por ter alguém como você escrevendo.

    1. Desinformada é você, Anielle! O jornalista desta coluna também é cadeirante e sempre usa de termos inesperados e até mesmo de ironia para fazer dessa condição. Malacabado, cavalo, etc e tal são termos que ele usou para falar do cadeirante sim, porque ele usa esses termos no próprio dia a dia, e usa com humor. Leia o contexto da produção do enunciado também se quiser compreender um texto em sua completude!

      1. Olha Flávia, não é porque ele é cadeirante e usa esses termos para falar de sí que os outros cadeirantes merecem ser tratados de tal forma. Ele foi desreipeitoso e o fato de ele ser também cadeirante não muda isso. O que você chama de termos inesperados eu chamo de falta de respeito, você não gostaria de ser chamada de um termo pejorativo desses, não é? Se ele quis ser engraçado, fazer humor como você diz, não imagino ninguém rindo dessa matéria alem dos mesmo babacas quem fizeram os comentários maldosos que o texto está criticando. Os cadeirantes, assim como todos merecem respeito e um jornalista que escreve dessa forma merece ser criticado, seja ele cadeirante ou não, afinal, o que se deseja não é igualdade?

      2. Bom eu não entendo nda desses termos, até porque não os utilizo. Sou deficiênte fisico tbm, e me chamou atenção essa reportagem pela falta de amor que o tal cadeirante se dirigiu ao outro. Bom acho q independentemente se ele costuma usar esses termos em blogs, sei la, uma reportagem deve ser escrita e entendida por todos, sem termos específicos sem gírias, e nesse caso Sr. Jairo você realmente foi ridículo, por questionar sentimentos e ofender a capacidade física dos outros. Eu não sou melhor que ninguém, e sinceramente fiquei totalmente desgostosa de ver palavras como as suas. O humor nesses casos nem sempre é bem vindo, então meu caro, escolha mais seu vocabulário. Ele é ofensor.

      3. desculpa, mas vc disse ironia? humor? olha, vou re-re-re-re-reler. é, achei nada disso não. é ruim mesmo. com ou sem contexto, sendo cadeirante ou não, infelizmente, o texto tá é ruim mesmo.

    2. Tb achei de péssimo gosto o texto. Preconceituoso. Tosco. Grotesco. Ofensivo. Desrespeitoso.
      Muti ruim pra um jornalista e pós graduado.
      Acho até que merecia uma retratação. Seria bem digno depois de tanta asneira dita num texto só.

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