Um carro para conduzir cadeirantes
“Zente”, trago hoje uma novidade fresquinha e que, seguramente, vai levar muita qualidade de vida para os “quebrados” deste país!
Apesar de, atualmente, haver muitas condições para que pessoas com diversas deficiências consigam dirigir, ainda existe um número importante desse público que, por questões diversas, só conseguem ir mesmo na janelinha… 😀
Pois bem, no Brasil, até agora, as opções de carro e de adaptações para que um “malacabado” pudesse entrar nele “de cadeira e tudo” eram muito poucas e extremamente caras.
Alguns veículos “Doblos”, da Fiat, por exemplo, com um elevadorzinho caaaaaro se tornaram táxis e servem, sobretudo, o povão que usa “cadeira elétrica” (e morre tudo eletricutado 😯 )
Para deixar mais claro para quem não manja das questões desse mundo paralelo onde vive o povão com deficiência: para algumas pessoas, deixar a cadeira de rodas para se acomodar em um banco de carro é mais trabalhoso que tirar caroço de melancia…
A melhor solução, então, é entrar com tuuuudo, mas poucas charangas vendidas no nosso país permitiam fazer algo seguro, conveniente e prático para que isso fosse possível.
Agora, aquela lojona que domina o mercado de produtos para os “malacabados”, a Cavenaghi, está apresentando uma adaptação que vai ao encontro do que muuuuuitos precisam.
A empresa está adaptando o veículo Spin, da Chevrolet (com preço médio de R$ 49.700, mas com as isenções que temos direito pode cair para algo em torno de R$ 33.000), com uma rampa traseira móvel que permite o caboclo ir “montado” pros seus “devorteios”, como dizem lá na minha terra.. 🙄
O carro, quando adaptado, tem o piso rebaixado, o que vai permitir a acomodação “di boa” do cadeirante. Sobra espaço para mais quatro brasileiros na ximbica! Aêêê
Há um sistema de travas no carro, que se acopla à cadeira, que deixa o brasileiro mais firme do que minhoca no anzol… 😆
“Zimininos”, o papo agora é sério. Essa adaptação é algo que muita gente que dependia de transporte especial precisava para ter mais autonomia. Ou quem só andava de táxi porque não havia opção ou ainda para àqueles que sentavam e choravam…
Pensem comigo:
– Hoje a lei permite que pessoas com deficiência “não condutoras” tenham os mesmo descontos de imposto que as condutoras….. já é um adianto! O veículo fica mais em conta.
“Tio, mas essa adaptação deve custar uma fábula!”
– Baratinho não deve ser. A empresa não me passou o valor, de qualquer forma, meu povo, atualmente, há um financiamento exclusivo e com taxas de juros bem pequenas para isso: adaptações ou compra de equipamentos que os “malacabados” precisam.
Enfim, quis deixar essa dica aqui porque acho que vai servir a milhares de pessoas…. Tem que pensar na possibilidade…. tem que se planejar… E aí?
Tiiiiooooo aí sim vi vantagi…o cabocro entra e sai dirigino….vai tê nego achano que bebeu mais do que divia…kkkkkk. O único inconveniente é que o carro é horroríver…parece um carro funerário…kkkkk mas tá valeno.
kkkkkkkkk… tava com saudades docê, negão!
Eu já tinha imaginado isso há muito tempo (e muitos já devem ter imaginado também). Mas aparecer alguém para FAZER sempre demora. Graças a Deus isso já é uma realidade. Agora podem aparecer táxis desse tipo por aí, pois muitos cadeirantes não tem quem os leve, mesmo se forem donos de um carro assim. Um táxi como esse carro vai ajudar muita gente….
Concordo contigo, Antonio! Abraço
Olá Jairo, estive na Reatech 2013 e vi o carro inclusive entrei nele, realmente o conceito é muito bom, funcional, seguro, fácil de entrar e sair, porém com esse modelo de carro achei baixo e apertado fiquei com a cabeça quase encostando no teto, sem contar que não coube a cadeira elétrica, uso uma Freedom S, a porta não fechou mesmo chegando o máximo possível até a frente. Em um modelo maior que o Spin acho que ficaria bem melhor.
Abraço.
Marco, valeu o seu relato! Acho que eles, os fabricantes, tendem a ir aperfeiçoando os modelos, não é? É UMA opção que, como vc relata, não vai servir para todo mundo… mas é um caminho! Abraço
Lamento,mas pra mim isso ainda é impossivel, Só se “baixar” uns 1.000 % e olhe lá!!
José, eu nunca imaginei que eu iria conseguir dirigir, ter um carro. Consegui antes do que imaginava… Claro que as possibilidades das pessoas são diferentes, mas acho que “impossível” não é, não… Abraço
Muito bom!!! Agora poderiam “bolar” uma adaptação assim para o motorista cadeirante, pois assim teríamos mais liberdade e autonomia para entrar e sair do carro sem precisar de ajuda para tirar ou guardar a cadeira… Quem sabe esse pessoal tão bom prá inventar, não desenvolve esse projeto ! Bjos
Márcia, tenho certeza que já estamos nesse caminho!!! É preciso, contudo, checar muito como funcionaria a seguraça!!! Bjosss
Jairo, pelo que falaram para o meu pai lá na feira, fica em cerca de vinte e seis mil reais…
É isso mesmo… caro demais… mas, insisto, o elevadorzinho ficava ainda mais caro… Acho que, com o crescimento da demanda, com a cobrança de “necessidade pública”, esse valor tende a desabar.. bjosss
Acho muito bom ter uma nova alternativa de carros adaptados.
Tenho amigos que usam cadeiras motorizadas, as baterias pesam demais para serem desmontadas e transportadas.
Então eles preferem usar as cadeiras comuns ou acabam nem saindo muito porque precisam da ajuda de outras pessoas que nem sempre estão disponíveis.
Lúcia, é exaaaaatamente para essas pessoas que penso que o equipamento pode ser revolucionário… bjos
Tio, maraviwonderful!
Além da independência, é o cadeirante que leva a galera!
Tomara que em cinco anos, essa novidade tenha barateado. Já está chegando a hora do meu cadeirantinho me levar para os bailes da terceira idade…
Ah, será que devorteio é passeio com “devoRtee”?? KKKKKKKK
Beijokas
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…. Monikita, imagina o Wag te conduzindo por aí?” Vem cá, minha véia! Vamo passear!!!” bjosssss
Vai ser o máximo!!
Sabe tio, isso também ajuda a derrubar o preconceito. Imagine a cena: Jovens saindo de numa balada ou da faculdade, e o motorista é justamente o menos provável… Vai deixar muito gente de boca aberta… até que se torne comum!
😉