A conquista dos autistas
“Zente”, apesar de alguns meios de comunicação já terem falado sobre o assunto, ainda falta um bocado de informação no que diz respeito de mais uma lei criada neste país. Desta vez, as regras dizem respeito a esse universo paralelo em que vivem as pessoas “malacabadas”.
“Beleza tiozão, mas deixa de lengua-lengua e desembucha. O que mudou?”
Seguinte, meu povo querido: desde o começo de dezembro de 2012, os “zimininos” autistas passam a ter os mesmíssimos direitos que qualquer pessoa com deficiência.
Isso quer dizer que o galerê com autismo vai entrar na cota do mercado de trabalho, vai poder comprar carro com desconto de imposto, vai ter assegurado mecanismos de inclusão e que facilitem sua interação em sociedade.
Eu jamais poderia ser contrário a essa iniciativa, ‘oficourse’, que vem na esteira da grande mobilização que fez a comunidade ligada à causa. Extraordinária a vitória deles.
O que me cabe diante dessa conquista é dar boas-vindas ao povão “tchubirube” que vai ajudar empurrar essa Kombi ‘véia’ rumo a um mundo com mais atenção às suas diversidades.
Mas cabem alguns questionamentos tanto para os atores políticos, empresariais e líderes sociais:
– Primeiramente, é preciso uma ação em massa para que todos saibam ter definições mais claras do que é o espectro autista. No Brasil, até médicos ainda têm dificuldades para definir um diagnóstico precoce da deficiência.
– Autismo vai fazer parte do grupo de deficiência sensorial, física ou intelectual ou nenhuma dessas? Quais serão as demandas específicas desse público? Se cadeirante quer rampa, cego quer braile, surdo quer legendas ou sinais, qual a demanda que todos nós, leigos, devemos batalhar por esse grupo?
– Com mais pessoas pleiteando os mesmos direitos, ampliam-se as demandas. Qual a resposta do poder público para isso? Ou vamos ter apenas um número maior de pessoas reclamando, reclamando, reclamando que as coisas não funcionam como deveriam?
– Alguns autistas possuem limitações em ter interações sociais. Como fica o papel da sociedade nisso? Já passou da hora de bater o bumbo a respeito dessa questão. Se até hoje puxam o braço dos cegões ao atravessar a rua, em vez de cedê-lo, imagina o que não rola com alguém que pode ter dificuldades diversas de se relacionar.
– E as escolas? Os professores começaram há poucos anos entender, repito, entender as peculiaridades de um PC, de um surdo… Que estrutura eles terão para dar o atendimento correto a um autista?
É ótimo para os políticos propagandearam que aprovaram uma lei (mais uma), mas é péssimo não ter um caminho definido de ação e de resposta concreta diante daquilo que puseram peso legal.
Os autistas são, evidentemente, muito bem-vindos ao time dos que não tem perna, dos que tem o escutador de novela avariado, dos que puxam cachorro, dos que são meio “lelés”, dos que babam um pouquinho pelo canto da boca.
O que queremos agora, com essa força extra (que havia um tempo já se achegava!!) é engrossar o coro de que é preciso ação efetiva para que as coisas aconteçam, para que o respeito às diferenças se exerça e que todos possam, de forma efetiva, viver bem em seus espaços do jeito que são… ou que podem ser.
Fiquei indignada com seu texto mas nao surpresa…esse tipo de jornalismo foge da etica profissional e nao é novidade infelizmente. Identifico em sua opiniao uma deficiencia no respeito ao proximo… espero que seja processado.
fiquei pasma…eu até entendi a mensagem do jornalista…mas é muito complicado vc ler um artigo em que chamam seu filho de “lele”, dentre outras coisas colocadas pelo autor…talvez o mesmo não tenha filhos nem sobrinhos nem conheça alguém que vive essa realidade
Sinceramente, caro amigo Jairo, não consigo colocá-lo em nenhum dos adjetivos idiotas que utilizou para com os deficientes, pois alguém como voce não é digno de adjetivos, acho que não tem filhos, mas se tiver, espero que sejam todos considerados saudáveis para que voce não precise rotulá-los tão estupidamente, não sei como se graduou, e ridiculamente se acha capacitado para defender causas tão nobres, espero que vc tenha religião, pois só assim poderá um dia entender o que é amor ao próximo para lutar por ele!
Jairo, já acompanhei vários de seus textos, pois sou mãe de um deficiente auditivo e sei o que é um jornalista sério e preocupado em divulgar as demandas de todos os tipos de deficientes no Brasil. Sua marca registrada é o humor e irreverência, características que só podem ser usadas com propriedade por alguém que é de fato deficiente, como é o seu caso. Quem acompanha sua coluna, já está acostumado com seus termos, gírias e sua preocupação em tratar a deficiência sem pieguice ou autopiedade. Mas, pelo que percebi, a maioria dos comentários postados aqui, são de familiares de autistas, que vem de uma luta antiga por direitos que não lhe eram garantidos. Isso porque os autistas ficavam em uma espécie de limbo da sociedade, ou seja, não eram considerados normais, mas ao mesmo tempo, também não eram considerados deficientes !?
É como se sofressem preconceito em dobro, você entende ? Acompanho de perto a vida de alguns desses pais e lhe asseguro que não é nada fácil… Muitos deles estão chegando à sua coluna através de mensagens de outros pais de autistas e por isso, já chegam predispostos a ler seu texto com mágoa e raiva, pois todos já vem de um longo caminho de desrespeito.
Um grande abraço para você !
Leida, obrigado… o meu propóstico, como vc bem sabe, é agregar. Um beijo
Olá sr. Jairo Marques, tenho um filho c autismo e outro c pc, acho que foi infeliz c seus comentários e palavras baixas, penso que qualquer graduação ,assim como qualquer cobrança ao sistema perde seu valor , quando um idiota como voce , que com certeza deve viver a vida através de telas de tv , ipods , enfim, não sabe nada da realidade, usa desses termos, tenho dó de voce que ridiculariza sua classe, acaba com a moral do jornal e com certeza receberá um monte mais ou menos de processos, seu babaca, vai procurar algo que condiga com sua moral, aliás acho difícil….
se voce pudesse ter o prazer de ter um filho autista, aí vc com certeza entenderia por que outra lei e não veria como um bando de pessoas que buscam serem incluidas e aceitas… infelizmente a maior deficiencia de muitas pessoas é a falta de sensibilidade. É mais fácil dizer que é só mais uma lei que o Brasil é assim mesmo… do que conhecer o porque dessa luta para conseguir garantir o direitos das pessoas portadoras de autismo. Eu tenho um filho autista ele precisa de tratamento espero muito que essa lei o beneficie e espero que as pessoas não precisem de ter filhos portadores de deficiencia visual, ou que seja cadeirante ou autista para poder se sensibilizar e apoiar ou pelo menos aceitar “esse tipo de pessoa” ou causa. precisamos de respeito e inclusão a lei garante por cotas, mas o respeito é pela conscientização que os meios de comunicação poderiam ajudar…
Olá Jairo
Tamo junto…kkkkkk
abraço
Bora!
Jairo, concordo com sua observação. Não basta a boa vontade de fazer uma lei, é preciso ter também atitudes concretas para que as necessidades dessas pessoas sejam atendidas. Fiquei assustado com o rancor de alguns comentaristas, que certamente não conheciam o blog e não perceberam que você usa esses termos “preconceituosos” de uma forma que ironiza o preconceito e quebra aquele ar de assunto intocável que cerca a deficiência. Tenho avaria no escutador de novela e não me ofendo com isso. Por que não levantar mais essa bola do autismo? Fiquei curioso para saber mais sobre as dificuldades que os autistas enfrentam e como se pode ajudá-los. Ainda mais com tanta informação incorreta que tem sido divulgada sobre autismo nos últimos tempos… Não conheço autistas, mas já li algumas coisas a respeito, porque já ouvi algumas besteiras de gente que confundia autismo e surdez. É um assunto beeem “complicoso” mesmo, mas por isso que precisamos discutir! Abraço
Zé, era isso que eu gostaria muuuito de ter botado na roda. Se o primeiro comentário desse post fosse: “Tio, comece não usando termos que eles não entenderam ou que terão duplo sentido”, seria um caminho interessante de discussão. Abraço
Este é o estilo do Jairo! É a maneira que ele utiliza para banalizar os termos ofensivos que as pessoas usam ao se referir a um deficiente. Ele deve ter ouvido muito isso!
Logo no início ele já dá uma pista de sua maneira de escrever: “esse universo paralelo em que vivem as pessoas “malacabadas”.” (entes ASPAS!). Se lessem textos anteriores dele perceberiam que ele escreve assim.
A paranoia é tão grande que ninguém prestou atenção nos questionamentos corretíssimos que ele fez e que levantariam excelentes discussões:
– Como padronizar e garantir diagnósticos?
– Quais as demandas ESPECÍFICAS deste grupo? No espaço público, saúde, educação?
– Como o poder público vai se preparar?
– Qual a estrutura para professores e escola?
E finaliza ironizando mais uma vez os termos chulos e chamando todos que, de alguma forma, estão envolvidos com o autismo, para que ajam de maneira que a lei seja aplicada para atingir seus objetivos. Os nossos objetivos e de nossos filhos, alunos e pacientes.
Ou eu entendi tudo errado e o Jairo é um aleijado louco facínora insensível…
E autista é que não entende ironia e sarcasmo… 😉
Leandrão, facínora não, pô! Facinho.. um cara facinho de lidar ahahahhahahaha… Abraço, brother… obrigado pelo prestigioso apoio!
Sr. Jairo Marques eu acredito que vc não sabe o que fala muito menos o que escreve a conquista dos AUTISTA e como as suas conquistas ,eles podem ser tudo oque vc escreveu no seu triste e escuro coração mas uma coisa tenho para le dizer eles não veem vc desta maneiro são tão amigos e não tem nenhum tipo de maldade como a sua.
Achei o texto agressivo, porém peculiar! Sou mãe de um asperger, a luta é muito grande, pois todos já percebem que ele é especial e por isso não pode fazer coisas como um simples curso de natação em um grupo regular de crianças, porém antes não havia possibilidade de coloca-lo em áreas especiais com acesso a inclusão saudável, que hoje espero que tenham mais respeito pela classe.
Ainda entendemos muito pouco sobre autismo, nem pediatras, nem professores, nem odontopediatras, e muitas vezes nem psicologos sabem muito como lidar com ele, simplismente preferem segrega-lo, e muitas vezes eu o ouvi falar que preferia que fosse completamente comprometido pois teriam mais respeito pelas debilidades dele.
A respeito do seu texto, fico feliz por expressar desejo de conhecer mais do assunto, grata Marcelle Bianchi
Obrigado, Marcelle.
Esse texto é o lixo mais mal acabado que já li navida!
“malacabado” eh esse jornalista ignorante, digno de pena com seu jeito grosseiro de escrever!!!
Ola, sou mãe de uma menina autista e li seu texto. Senti que seu interesse em saber como efetivamente será o cumprimento dessa nova lei sobre os autistas e seus direitos foi a pauta do texto. Sua maneira de escrever pode ser ofensiva para alguns, mas imaginei fazer parte do seu estilo. Francamente não te conheço e não farei julgamentos sobre seu estilo de escrita. Sou contra textos discriminatórios e o seu não me pareceu tal. Achei infeliz o uso de algumas palavras (malacabados é o fim!)mas louvo o interesse e os questionamentos que todos nós, autistas e pais, estão se fazendo. Quanto mais falarmos sobre o assunto mais esclarecimento haverá e menos preconceito. Até te aconselho a se informar mais, por você, que obviamente tem interesse o tema e por seus leitores que aprenderão muito sobre seres humanos sensíveis e vulneráveis, como todos nós deveríamos ser, parafraseando o Fabrício Carpinejar. Tenha uma lá semana!
Obrigado, Nanci
O comentario do Manuel Vasquez diz tudo o que eu gostaria de dizer… e acrescento ainda que infelizmente a nobre ” causa “em prol dos autistas senão tomarmos cuidado vai ficar parecido com a causa dos negros…TUDO È PRECONCEITO!!!nada pode se falar pois fere a familia !!!sou mãe de um menino autista de 9 anos,e como mãe que cuida pessoalmente do filho em tempo integral,percebo que existem coisas muito mais importantes a serem discutidas e levadas a serio do que o jeito de se expressar das pessoas…que alias é peculiar ao jornalista,não compreendo porque tanto alarde,pessoas que se dizem representantes de 2 milhões deviam estar diretamente interessadas em ajudar familias a diagnosticarem as crianças e orientarem a buscar tratamentos adequados,preparar profissionais para lidar com autismo,enfim REALMENTE fazer a DIFERENÇA.Somar e não dividir.
Show! 😉
Quando temos um filho e ao longo do seu desenvolvimento percebemos coisas diferentes nele é muito doloroso. Ficamos desesperados pela cura. Ficamos inconformados com a visão da sociedade sobre o que nosso filho é e, m,ais que isso, ficamos inconsoláveis com o medo do futuro.
Estamos de mãos atadas, não podemos, por enquanto, curar nossos filhos, então nos esforçamos para incluirmos no mundo, cada pai e cada mãe luta dia e noite para ver os filhos terem um mínimo de chance de poder se igualar a qualquer outro e “poder ser” o que quiser na vida.
Principalmente se formos considerar essas recentes expressões de opiniões como a sua, da Beth Monteiro ou da Lya Luft…
Nossos filhos precisam de um ambiente acolhedor para tentarem se desenvolver, é difícil para eles romper barreiras que para tantos parece fácil.
Eu não sei que tipo de merda você fez para ficar em uma cadeira de rodas, não sei se nasceu assim, se foi um acidente ou se foi uma cagada sua, mas com certeza você (tal como nossos filhos) se pudesse escolher, não teria NENHUMA deficiência…
Fico pensando que um espaço como esse, com a oportunidade de esclarecer a sociedade e os leitores da folha trazendo, de repente, as características das pessoas que vivem com autismo, chamando a atenção de pessoas que não tem contato com autistas para buscar assim introduzi-los na sociedade e trazendo os temas com humor a partir de então teria sido uma escolha mais acertada e mais útil para que luta pela inclusão do autista na escola e na vida em sociedade desse certo.
Fiquei o dia inteiro triste hoje pensando que talvez essa inclusão que eu tanto busco seja impossível justamente por ter tantas opiniões nazistas no mundo.
E meu filho que é um carinha esperto, carinhoso, divertido e com um grande potencial corre o risco de ter uma vida de merda justamente por conta de tanta canalhice de gente que fala sem saber, que age sem pensar e que vive sem sentir que pode ajudar ao invés de fazer piada (de mal gosto) de tudo!!!
É uma pena ser assim, mas sabe, não vamos desistir e nem recuar, se é para abrir o caminho na cotovelada, será assim…
Então… este é o primeiro texto que leio do jornalista Jairo Marques e, a princípio fiquei confusa com o linguajar utilizado, porém… parando pra pensar… não é fácil penetrar no Universo Autista, um mundo antigo e ainda tão novo. E se vamos fazê-lo, porque não buscar uma maneira mais leve, já que tudo que os cerca e tão pesado e difícil!!??
Eu mesma, já fui dessa maneira, extrovertida ao extremo em minhas falas e brincadeiras. Mas, eu era eu mesma, até então… e era feliz. Algumas pessoas porém, viam minhas atitudes como ataques ou grosserias, mas eu, era eu mesma… e era feliz, falando o que sentia, pensava ou tinha vontade e, sem a mínima intenção de ofender.
Entendi que, no meu caso, o fato de eu ser, no fundo uma pessoa tímida e retraída, eu acreditava que agradaria se fosse mais despojada, mais solta e que seria “melhor” aceita pelas pessoas.
Bem, aconteceu que cheguei a criar uma inimizade (que chegou a durar 05 anos) com meu jeito de ser… (na verdade, por algo que falei e fui muito mal interpretada) …fiquei muuito mal. Percebi que algumas pessoas não entendiam “meu jeito” e optei por mudar. Passei a ser um “faz-de-conta”, mais uma vez, pensando em ser “agradável” com cada um, só que mudar minha essência foi muito pior, para mim e consequentemente para minha família, que sofreu comigo. Hoje estou melhor, faço terapia há algum tempo e me sinto mais forte. Acima de tudo, sei que sempre fui educada e jamais quis magoar alguém, mas estou aprendendo a dizer os “nãos” que precisam ser ditos e não me responsabilizar pelo mal-estar alheio. A propósito, ao esclarecer-me com a pessoa que ficou ofendida, por sinal uma pessoa endurecida e fechada, a mesma disse-me que tinha admiração pelo “meu jeito”e que gostaria de ser assim, desinibida! É meu “caro” Jairo, não é sempre que conseguimos nos fazer entender!! Parabéns pela reportagem, pois não é comum as pessoas tomarem iniciativa em prol do Autismo. Tamojunto!!!
Que coisa maaaaais linda, Tia Sô! Um abraço!
Nossa! Que ridículo o que estão falando de você Jairo, logo de você, que é tão defensor da causa dos deficientes!!! Claro, é muito mais fácil te agredir você. Por que não unem forças para garantirmos o melhor pra sociedade??? Não, pelo contrário, te ofendem dizendo que você nem sabe escrever…Quando pelo amor de Deus, chegou até aí como….Aff…como diria minha mãe: Se não gosta, respeita…e esse povo não está respeitando nem nós leitores!!! Simplesmente indignada, mas com pessoas pobres de espírito!!!
Ana, vc tocou num ponto importante: a ofensa aos leitores, ao grupo que existe em torno desse blog. Mas a gente já passou juntos outras tempestades e sempre saimos mais fortalecidos, não é mesmo? Beijosss
Jaíro, realmente você não tem uma pessoa próxima sua com autismo,ou qualquer outra deficiencia, pois você teria maior cuidado para não machucar ainda mais a sua mãe, que tanto chorou.
Não sei escrever direito, mas fico triste vendo um profissional usar seu talento da pior forma.
Caro jornalista, acredito que sua opinião é de que a lei deva não ficar no papel, ela precisa, de fato, ser contemplada pelos inúmeros autistas do nosso país, porém o que vejo é um discurso de um jornalista de um jornal renomado,se perdendo em seu discurso, tentando aparecer. Você precisa compreender o que é um real discurso acadêmico. Não precisar ser demagogo nem tão pouco sarcástico. É preciso lembrar do que se estudou nos bancos acadêmicos: Lembra-se das diversas formas de discurso e onde se deva usar cada uma? Seu infeliz discurso só serve para você mesmo. Faça uma análise desse seu discurso tosco, seu lelé.
Sr. Jairo concordo em parte com o que Senhor falou, que seremos mais pessoas pleiteando os mesmos direitos, ampliam-se as demandas e que seria um número maior de pessoas reclamando, reclamando, reclamando que as coisas não funcionam como deveriam, não costumo reclamar eu cobro mesmo ao poder publico, pago os meus impostos não sonego, portanto tenho direitos como qualquer cidadão, parece a meu ver que para alcançar o nível intelectual o Senhor precisa usar desta linguagem para falar de um assunto sério, muito pobre infelizmente, O Sr pergunta “- Autismo vai fazer parte do grupo de deficiência sensorial, física ou intelectual ou nenhuma dessas”? Quais serão as demandas específicas desse público? Se cadeirante quer rampa, cego quer braile, surdo quer legendas ou sinais, qual a demanda que todos nós, leigos, devemos batalhar por esse grupo? – Precisamos de um mínimo de conhecimento, estudo para falar de alguns assuntos para que não vire chacota e nem piada, chamar Autista de pessoa mal acabada para mim é demais, de boas intenções o inverno está cheio, felizmente que o Senhor não é aparentemente portador de nenhuma necessidade especial, não tem filho e ou alguém na família, porque se tivesse não iria falar deste jeito de um assunto tão sério, pois saberia o quanto é duro o dia dia destas famílias.
Desrespeitoso é qualificar um ser humano de mal acabado.
Sinto-me profundamente agredida,ofendida e triste.
Tenho um filho autista e posso assegurar que ele é mto bem acabado.
A senhora Patrícia Taylor o defende,pois seguramente não reconhece a dor de uma mãe.
Mais amor ao próximo!
Só espero que essas pessoas que estão tão iradas, tenham a mesma postura com nossos governantes, que são bons para aprovarem leis, mas cumprí-las que é bom…nada. Que inocência dessas pessoas que se apegam em palavras, neste ponto estou com os cegos, nós mesmo rimos de nós, como diz nosso lema “Nada sobre nós sem nós” nem mesmo nas brincadeiras….kkkkkkkkkk.Quando todos desse nosso universo autista ( nosso pq meu filho tb faz parte) perceber que o problemas vai além de brincadeiras, aprovação de leis, ser contra ou a favor…vão perceber que tudo continuará igual no país da pizza….
E a hora é agora, início do ano escolar. Quantas escolas irão garantir a qualificação e o apoio para educar os autistas?
Jairo meu querido, nenhuma escola garante nada.Já estou faz tempo nessa luta…os autistas e TDHA passam muitas vezes por mais de 6 escolas na infância, sempre são sutilmente convidados a se retirarem.Sabe aquela célebre frase “Nossa ecola não está preparada para receber seu filho”? É assim…Meu filho mesmo passou por umas 5 escolas, hj luto para que ele continue os estudos, mas está difícil….
Eliane, isso também acontece com crianças com deficiência física e sensorial. Muitas escolas negam até a matrícula. E qual o caminho? A meu ver, é o que vc segue: não dá para desistir. Qdo há energia, é preciso denunciar, é preciso buscar uma resposta do setor público, é preciso que o direito constitucional da educação para todos seja lembrado e cobrado!
Jairo, boa tarde. Algumas pessoas são mais sensíveis com relação a algumas palavras, mas eu, mãe de uma menina autista linda e super inteligente, entendi exatamente o que você quis dizer. A lei por si só não tem eficácia. Como fazer valer os direitos de quem tem uma dificuldade que 99% das pessoas desconhece? Gostei da sua maneira de escrever, pois é diferente e talvez chame a atenção de quem precisa. Parabéns.
Obrigado Roberta. E eu adiciono o seguinte: como ‘controlar’ a diversidade das manifestações das pessoas nas ruas? Isso será possível? Esses batalhões estão de botuca em todos os cantos para evitar o que acontece com toooooodas as pessoas com deficiência? Penso que não… penso que a sociedade precisa conhecer e saber como brincar juntos… beijos
O que é vergonhoso é ver que as pessoas não se preocupam com algo básico: CONTEXTO.
Estão preocupadas com o “malacabado” e não sabem de onde ela vem ou que o autor do texto é ele mesmo, um “malacabado”
Eu tenho um filho de 17 anos que está no espectro autista. E sou educadora e conheço o blog já algum tempo. E me dá uma enorme vergonha alheia de ver esses ataques de quem não se deu ao trabalho de ler os outros posts. De ver que aluta por inclusão é uma luta do Jairo. pq né? ELE TÁ NO MESMO BARCO DOS MALACABADOS.
Usar “portador de necessidades especiais” não é sinônimo de respeito. Enfeitar pavões para soarem politicamente corretos não resolve a vida dos nossos malacabados. Se vcs se dessem ao trabalho de ler alguns posts além desse perceberiam isso. E perceberiam tbm que os questionamentos do texto são pertinentes e, em nenhum momento contrários aos direitos dos autistas. Aliás, justamente o contrário. O texto pergunta é o que fazemos agora para incluir DE VERDADE e não no papel.
Jairo, eu tentei, juro que tentei mostrar isso no face e nas postagens raivosas contra vc, mas infelizmente o histerismo coletivo é maior. Como mãe de um adolescente autista que foi “incluído” na escola por muita força de vontade, eu tbm tenho os mesmos questionamentos que vc, de como fazer essa lei sair do papel. É um ganho? Inegável que é, mas falta muito
Liene, se essa fúria toda contra mim resultar em algo bom para os autistas, tá tudo bem! Vou seguir aliado da causa, certamente, mas talvez mais na retaguarda, né?! ahahhahah.. bjosss
Falso Moralismo quer dizer, Hipocrisia!!! A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes e sentimentos que a pessoa na verdade não possui – e isto que o Sr. aplaudiu ? vc entende que fez um texto recreativo e considera as criticas uma hipocrisia oriunda de pessoas que nao esta falando o que sente?
Jairo, a suscetibilidade exagerada sempre me lembra complexo de inferioridade ou vergonha de alguma mazela. Junte-se a ela o analfabetismo funcional (incapacidade de compreender um texto) e danou-se, não é? Acaba em apelação mesmo!! Continue a escrever como sempre escreveu, quem não gostar do seu estilo não precisa ler e não vai lhe fazer falta. Só acho lamentável q os ofendidos histéricos e grosseiros não tenham aproveitado a oportunidade para doar o conhecimento q teem do problema do autismo. Ahh e não me chame mais de malacabada, sou uma coitadinha de uma paraplégica e vc fica de gozação kkkkkkkk
Beijos e bola pra frente
kkkkkkkkk Eliane, “coitadinha de uma paraplégica”, que um termo super “de boa”, não dá vontade na gente de conseguir dar um golpe ninja no pescoço de quem disse? Sabe “avuadora”? Eu tenho ahahahhhahaha
http://www.autimismo.com.br/. Jairo, fiquei chocada com as reações tão agressivas que li hoje. Não tinha visto coisa parecida com isto antes, não. É uma coisa quase irracional! Tenho um site, o site que está acima, que é de uma mãe de autista explicando o que eles precisam, o que é o autismo etc. Espero que sirva para algum esclarecimento. Fiquei feliz pq as autoridades reconheceram o autismo como deficiência tb. Bjs chocados e tristes.
Beijos, Su!
Sou mãe de autista e acho que os pais estão muito calejados e sofridos que qualquer coisa é motivo de revolta,não achei que ofendeu os autistas e suas familias,acho até que colocou questões importantes que devem ser observadas,falou tbm de outras deficiências da mesma forma,tomara que tudo sirva pro bem de todos nós que jogamos no mesmo time.
Tomara que sirva, Gesele!
Apesar de estar me sentindo muito chateada por ter sugerido a pauta para você e agora as pessoas estarem te “apedrajando” assim…de forma tão raivosa e, na minha opnião, sem razão eu gostaria de dizer que lhe admiro ainda mais porque cada comentário aqui exposto passou pela sua autorização. Ou seja, você é extremamente democrático.
Não mude seu estilo de escrever…chega de falsos moralismos. Você tem leveza da forma em que escreve.
Um grande abraço,
Patrícia Taylor
Uhrúúúú
Patricia, a lei precisava ser divulgada, sim. Mas ninguém poderia adivinhar que o Jairo iria ser tão apedrejado assim! Eu concordo com vc que ele é super democrático e tb. eu o admiro mais ainda por tudo o que fez hoje. Bjs.
Tamujunto, Su!!!
eu concordo, pelo menos disse o que todos pensam e ninguém tem coragem de falar!
Vcs tem filhos autistas…. Se não tem….Deveriam calar suas bocas porque falsos moralistas são vcs………que não sabem o que passamos nos e importa com nossos sentimentos (PAIS) Enfim não vou gastar meu tempo com vcs… não vale a pena e viva a bela democracia que vcs tanto admira… vão lavar privadas…puxar saco de patrão ao invés de falar coisas que vcs não sabem……