A conquista dos autistas
“Zente”, apesar de alguns meios de comunicação já terem falado sobre o assunto, ainda falta um bocado de informação no que diz respeito de mais uma lei criada neste país. Desta vez, as regras dizem respeito a esse universo paralelo em que vivem as pessoas “malacabadas”.
“Beleza tiozão, mas deixa de lengua-lengua e desembucha. O que mudou?”
Seguinte, meu povo querido: desde o começo de dezembro de 2012, os “zimininos” autistas passam a ter os mesmíssimos direitos que qualquer pessoa com deficiência.
Isso quer dizer que o galerê com autismo vai entrar na cota do mercado de trabalho, vai poder comprar carro com desconto de imposto, vai ter assegurado mecanismos de inclusão e que facilitem sua interação em sociedade.
Eu jamais poderia ser contrário a essa iniciativa, ‘oficourse’, que vem na esteira da grande mobilização que fez a comunidade ligada à causa. Extraordinária a vitória deles.
O que me cabe diante dessa conquista é dar boas-vindas ao povão “tchubirube” que vai ajudar empurrar essa Kombi ‘véia’ rumo a um mundo com mais atenção às suas diversidades.
Mas cabem alguns questionamentos tanto para os atores políticos, empresariais e líderes sociais:
– Primeiramente, é preciso uma ação em massa para que todos saibam ter definições mais claras do que é o espectro autista. No Brasil, até médicos ainda têm dificuldades para definir um diagnóstico precoce da deficiência.
– Autismo vai fazer parte do grupo de deficiência sensorial, física ou intelectual ou nenhuma dessas? Quais serão as demandas específicas desse público? Se cadeirante quer rampa, cego quer braile, surdo quer legendas ou sinais, qual a demanda que todos nós, leigos, devemos batalhar por esse grupo?
– Com mais pessoas pleiteando os mesmos direitos, ampliam-se as demandas. Qual a resposta do poder público para isso? Ou vamos ter apenas um número maior de pessoas reclamando, reclamando, reclamando que as coisas não funcionam como deveriam?
– Alguns autistas possuem limitações em ter interações sociais. Como fica o papel da sociedade nisso? Já passou da hora de bater o bumbo a respeito dessa questão. Se até hoje puxam o braço dos cegões ao atravessar a rua, em vez de cedê-lo, imagina o que não rola com alguém que pode ter dificuldades diversas de se relacionar.
– E as escolas? Os professores começaram há poucos anos entender, repito, entender as peculiaridades de um PC, de um surdo… Que estrutura eles terão para dar o atendimento correto a um autista?
É ótimo para os políticos propagandearam que aprovaram uma lei (mais uma), mas é péssimo não ter um caminho definido de ação e de resposta concreta diante daquilo que puseram peso legal.
Os autistas são, evidentemente, muito bem-vindos ao time dos que não tem perna, dos que tem o escutador de novela avariado, dos que puxam cachorro, dos que são meio “lelés”, dos que babam um pouquinho pelo canto da boca.
O que queremos agora, com essa força extra (que havia um tempo já se achegava!!) é engrossar o coro de que é preciso ação efetiva para que as coisas aconteçam, para que o respeito às diferenças se exerça e que todos possam, de forma efetiva, viver bem em seus espaços do jeito que são… ou que podem ser.
ser jornalista é isso falar, escrever o quer, vai aprender mais sobre o assunto, ai sim vc estara preparado, concordo com meus colegas, que postaram pra vc sobre vc, preconceituoso.
voce foi infeliz neste comentario, ser jornalista é isso, falar o que não sabe, pesquise mais, sou mãe de um autista e vc nem imagina como é dificil, encontrar tratamento, medicos então quem fala o quer escuta o que não quer, vai mais fundo neste assunto, se vc for “normal” “perfeito” agradeça e não seja preconceituoso, e assino embaixo o que meus colegas postaram, e vc boa sorte na sua profissão, jornalista……….
Caro Jairo,
Segue aqui minhas criticas, nao apenas ao conteúdo do texto, mas naturalmente ao baixo vocabulário que vc utilizou.
Primeiramente, acredito que um texto para chamar a atenção tenha que ser “chocante”.
Mas “chocante”, não significa necessariamente “repugnante”, e muito menos “desrespeitoso”.
O vocabulario que vc usou é ofensivo a todos os deficientes.
E o fato de vc ser cadeirante, não justifica sua ‘falta de educação”.
Talvez, vc como deficiente tenha uma certa revolta interior mal resolvida.
E tente assim, com base na “chacota agressiva” de pessoas que vivem dificuldades semelhantes a sua, ridicularizá-las. Tentando mostrar a outros que vc esta bem consigo mesmo. Quando na verdade, nao esta.
Dizem, que cada um só consegue escrever sobre o que sabe, e sobre o que sente!
Sobre autismo, voce não acrescentou nada! Todas as familias envolvidas sabem que temos uma longa caminhada pela frente. Mesmo com a lei aprovada ! Sabemos muito mais do que vc possa imaginar, das dificuldades de se conseguir um diagnóstico. Pois vivemos isto, todos os dias, senão na própria pele. Vivemos novamente e novamente, a mesma frustrante experiência através de “novas famílias” que buscam informações sobre como ajudar o próprio filho/filha. Ou seja, vc nada acrescentou porque seu conhecimento é insignificante!
Assim, só restou a outra alternativa. Vc escreveu sobre o que sente!
Diante disto, só posso ter piedade de sua pessoa.
Pois o que vc mostrou para todas as familias deficientes, como um cadeirante, é que existe uma deficiência pior que a deficiência física. A deficiência de carácter!
Ana Muniz
Deficiente Auditiva.
Matematica- USP/São Carlos
Pós Graduação em Eng. Mecânica – USP/São Carlos
Uma pena. Um monte de gente que pelo visto entende do assunto e não somaram nada de positivo, perderam a chance. Parabéns ao que entenderam a sua colocação e passaram alguma informação sobre o autismo. Bjs dessa malacabada …
O que mais me incomoda nisso tudo é que não se agregou nada e, como vc bem colocou, perde-se uma chance, fecha-se um canal…
Essa gente carrancuda, rancorosa parece ainda viver naqueles tempos em que não se fala de certas coisas, quer seus filhos seja vistos como “especiais” eta palavra hipócrita!!! …Tem um filme maravilhoso, argentino sobre uma mulher que tem uma filha anã e que exige que não se toque no assunto …”De eso no se habla”
Amei a dica… será que eu consigo achar pra baixar?!
Será que fechou, ou está se abrindo ?? 😉
😉
É SERIO O QUE VOCE ESCREVEU NESTE JORNAL, VC JORNALISTA, DEVERIA APRENDER MAIS SOBRE O ASSUNTO DEFICIÊNCIA, CRIANÇAS ESPECIAIS, VC É DO TIPO DE PESSOAS QUE ENCONTRAMOS NA RUA, EU COMO MÃE DE AUTISTA, QUE FICA OLHANDO, COCHICHANDO, QUERO DIZER RINDO DA DEFICIENCIA DE NOSSO FILHO, MEU FILHO É ESPECIAL, E VC NEM IMAGINA COMO É DIFICIL LIDAR COM ISSO, TANTOS OS CADEIRANTES, OS CEGOS, OS DOWN, VC DEVERIA SABER PARA NÃO ESCREVER BOBAGENS, ESPERO QUE VC SEJA PERFEITO, POIS DESTA VEZ VC FOI INFELIZ COM SUA NOTICIA, APRENDA MAIS.
Eu não sei o que quer dizer “crianças especiais”.
Odeio essa expressão “crianças especiais”.
Usada por estranhos mostra uma certa hipocrisia falsamente piedosa, usada pelos pais mostra um falso orgulho de ter um filho diferente, orgulho que disfarça angustia, medo e até vergonha…
Eu tb tenho sérias restrições ahaahahh… bjosss
Quando eu , mãe de um menino autista digo que tenho ORGULHO do meu filho, não é porque ele é AUTISTA, porque nenhum pai ou mãe queria ter um filho autista, down, cadeirante, cego, surdo,como queira chamar, já que odeia a expressão “crianças especias’.
Tenho orgulho dele por ser meu filho, independente de ser ou não AUTISTA.
O meu orgulho não vem disfarçado.E o medo existe sim, de serem alvo de preconceito e eles nem saberem o porque.
É pq o termo “especiais” ganhou recentemente uma conotaçaõ pejorativa, Sô.Queremos, nós, autistas, dizer com o termo “especiais”, crianças e pessoas que tem um passado de superação de se orgulhar, com determinação, gana, garra, ultrapassando barreiras e obstáculos que pessoas comuns nem imaginam que existam.É neste sentido que somos especiais, temos valor, temos do que nos orgulhar.E não, este orgulho não é hipócrita, não disfarça angústia,medo nem vergonha , é um orgulho verdadeiro e justo, inclusive por que todos sabem que nós autistas somos extremamente sinceros sempre,ok?É o orgulho de remar contra a maré, provar que a banda inteira tocava errado e a gente tocava certo, é o orgulho de provar para nós mesmos e para todo mundo que somos capazes e fazemos de fato tudo que todo mudo duvidava que fôssemos capazes…e aí, ainda tem dúvidas se somos especiais ou não, minha cara?
Se as crianças com deficiencia fossem mesmo consideradas “especiais” pelo poder público e pela socieade, mães não chorariam ao ter a matrícula do filho negada por um escola de bacana qualquer; teriam os assentos que quisessem no avião, no ônibus…. teriam leitos maravilhosos nos hospitais e atendimento de primeira onde fossem… Peça um “cheque especial” para cuidar das contas do seu filho que é cego…. Especial é apenas uma maneira para botar de lado e não incluir…
Jairo….
Quero deixar claro que sou péssimo com palavras… Mas, vamos lá…. Acompanho o Blog a uns seis ou sete meses e quando li pela primeira vez, fiquei revoltado ( Mesmo sem ter nenhuma deficiencia ) com a forma do Sr. tratar os deficientes, mas lendo outros textos, (mesmo sem concordar com os termos usados) percebi que essa é uma forma carinhosa e divertida de trata-los, até mesmo por que o Sr. é um “malacabado” tbm…. Então, eu acho que essa revolta toda é só uma primeira opinião de quem talvez não conheça o seu trabalho, logo irão ver que o Sr. é um homem bom e que luta em prol dos deficientes….
Lucas, vc escreve muito bem… e me emocionou pra caramba… obrigado… um abraço
muito mau , amigo , foi infeliz com seus comentários , absurdo , isso chocou, principalmente quando vc escreve: cadeirantes querem rampas……repensa pede desculpas , doeu
Olá, Jairo. As críticas dos pais, infelizmente, estão sendo feitas fora de contexto. Recomendo aos que não conhecem o blog e o autor dar uma olhadinha nas postagens antigas. Me entristece ver tantos comentários negativos assim, sem necessidade.
Este blog, desde o início, preza pela inclusão das pessoas com deficiência, a partir de uma forma leve e democrática de se tratar do assunto, ao contrário do que nos impõe o modelo médico da “tragédia pessoal”.
Este blog constituiu, ao longo do tempo, um espaço de biossocialidade, de criação de novas identidades (“malacabado” é um clássico!) compartilhadas por pessoas que se gostam, que trocam experiências, que realizam manifestações políticas e encontros anuais. Dizendo assim, este grupo de pessoas com as mais diversas deficiências me parece semelhante aos de pais de autistas, que não muito longe do que fez o Jairo, tendem a identificar suas crianças como “especiais”, “anjos”, “diferentes” — isso não poderia ser considerado tão estigmatizante quanto “tchubirube”?!
Por que não nos unimos em torno da relevante discussão levantada por Jairo, ao invés de acusá-lo?
Análise sensacionaaaaaal… um dia eu vou aprender a escrever bonito assim!!!
Caro Jairo
Pelo visto, você só concorda e aplaude os que pensam exatamente como você e que o elogiam. Está no seu direito.
Vi que APAGOU totalmente o meu comentário, lamento muito, você quer que o entendam mas não deseja entender quem lhe responde.
Fique em paz.
F., aqui quem fala não é um pai ou mãe de autista, mas o próprio autista, um que superou sozinho, sem qualquer ajuda médica, todas as “limitações” tanto sociais como neurológicas do autismo, um homem de 50 anos, escritor experiente, com mais de 37 anos de carreira , cinco livros publicados, vários concursos literários ganhos, etc,portanto dono de certa cultura,ok?O termo especiais usado por nós é referente ao nosso pasado de superações, do qual temos muito orgulho.Diferentes, por que a estrutura cerebral do autista é diferente da estrutura cerebral das pessoas comuns.E assim posto, isto não é estigmatizante.Ao contrário, estamos luttando há anos para combater os estigmas e preconceitos!Não é o caso de acusar o Jairo, mas vc há de concordar comigo que ele deveria ter se informado melhor sobre o autismo antes de escrever sobre isto. Se ele tivesse, por exemplo, lido meu livro “Autista com muito orgulho-A Síndrome vista pelo lado de dentro”, ele teria aprendido como funciona a mente autista , teria tido uma visão interna do autismo e entenderia muito mais do assunto, inclusive, como o livro também aborda meu passado de superações, ele teria entendido pelo que os autistas passam.Eu penso que todo jornalista qdo vai escrever sobre um assunto, tem de estar extremamente bem informado sobre o assunto, e com este artigo, ele provou que é um leigo neste assunto, que não entende nada de autismo.Se ele fosse nos Grupos de Autismo no Facebook, também teria tido muito mais subsídios sobre o assunto e poderia ter abordado o assunto de uma maneira bem mais saudável e completa.E não teria tido tantas críticas.Escrever sobre um assunto que não se conhece, não se domina, é mexer num vespeiro, e quem mexe num vespeiro não tem o direito de reclamar das ferroadas.Ok, ele não reclama, mas era previsível que o rumo do debate iria ser diferente do pretendido por ele, o que não teria acontecido se ele tivesse se informado melhor e se informado mais.
Jairo, sou terapeuta ocupacional, portanto, um pouco familiarizada com o assunto. Concordo em todos os sentidos com vc. Grande conquista / + um passo adiante mas… É preciso tudo isso a que vc se referiu e mais: esclarecer as pessoas a respeito das necessidades reais e práticas dos autistas (e das outras deficiências tb) A população carece de informações – o “como fazer” continua sendo uma cratera na cabeça das pessoas / bjo (+ uma vez – Show de bola!!
O que a gente precisa combater é essa política do medo, das redomas… isso é nefasto e cria ambientes segregados… disso eu tenho certeza.
Gente, pelo amor de Deus e quanto aos questionamentos que o Jairo fez sobre a aplicação em concreto dessa Lei?????
As respostas para os questionamentos deles estão todos nos grupos de Autismo e Asperger no Facebook. Basta ir lá e ler, se informar. Outra fonte ótima para estas informações é o meu livor”Autista com muito orgulho-A Síndrome vista pelo lado de dentro”.
Sr. Jairo, creio eu que o senhor só quis expor sua opinião por mais uma lei criada por um governo medíocre,em partes eu concordo com vc em relação a lei eles fazem as leis mais tem que aparato para elas serem compridas.professores,médicos,etc… bem qualificados. De que adianta se não ha profissionais qualifiacados para atender nossos autistas isso é fato.
So não gostei dos termos perjurativos usados em seu texto eles não são pessoas malacabadas,ou leles, penso eu por o senhor ser um jornalista deveria ter só um pouco mais de respeito com nossos autista muito obrigado Flávia.
obs: sou mãe de um autista de 5 anos
Ok, Flávia, acolho a sua crítica com atenção.
Achei super válida a sua crítica ao governo pois se o nosso dinheiro fosse investido de forma correta, sem desvios, não precisaríamos de tantas leis específicas: teríamos psicólogo para todos, escolas com inclusão verdadeira, intérprete para surdos em todos os locais públicos, hospitais com leito pra todos, etc etc etc pois se for citar tudo que precisamos ficarei até a copa de 2014 e não conseguirei; mas gostaria de comentar algumas parte do seu texto:
“- Autismo vai fazer parte do grupo de deficiência sensorial, física ou intelectual ou nenhuma dessas? Quais serão as demandas específicas desse público? Se cadeirante quer rampa, cego quer braile, surdo quer legendas ou sinais, qual a demanda que todos nós, leigos, devemos batalhar por esse grupo?”
Através das perguntas nós evoluímos né? Então aí vai a minha resposta. Primeiro eu
gostaria que a síndrome fosse divulgada: sou publicitária e sei o poder da comunicação. Pra mim, quanto mais informação, menos preconceito (gostaria de contar com você para tal), queremos cursos para professores, queremos CAPs para os autistas, condução gratuita ou facilitada para os responsáveis por esses autistas, etc.
– Com mais pessoas pleiteando os mesmos direitos, ampliam-se as demandas. Qual a resposta do poder público para isso? Ou vamos ter apenas um número maior de pessoas reclamando, reclamando, reclamando que as coisas não funcionam como deveriam?”
Aí você tocou num ponto que eu penso mais ou menos igual a você. Eu não gosto de gente que só reclama e não faz nada e justamente por isso estou aqui. Não vou compartilhar o seu texto e falar mal dele e ficar parada sem fazer nada. Quero discutir com você para crescermos juntos. Por exemplo, a inclusão escolar é obrigatória mas ela acontece só nos comerciais. Ou seja, a lei existe mas não acontece e acho muito difícil de tudo mudar se o governo não incentivar. Os professores recebem alunos especiais e não sabem lidar com eles e não recebem cursos e nem um salário digno para se profissionalizarem. Mas como é lei, pelo menos podemos “cobrar” as escolas de aceitarem os alunos. Mas como “aceitar” pra mim é pouco, eu levo material pros professores lerem, dou palestras gratuitas, escrevo um blog, participo de congressos e repasso o material para a escola, etc. Esse ano meu irmão mudou de colégio e custamos a achar um pois todos se recusavam a aceitá-lo. Mas quando falávamos na lei, eles começavam a tratar a gente com mais educação. Pelo menos isso mudou…. é pouco? pode ser pra você mas pra gente é o começo de uma luta pois agora temos uma lei que nos defende.
Brilhante… obrigado. E eu não disse que é “pouco”, não… talvez tenha ficado essa impressão, mas logo no começo do texto eu exalto a importância da medida! 😉
pessoas “malacabadas”, povão “tchubirube”? Como pode alguém que se refere assim às pessoas com autismo querer ser formador de opinião? Ser jornalista de um jornal que eu considero sério? Pobre infeliz, espero todas essas críticas cheguem aos seus empregadores e que revejam sua opinião em relação ao seu profissionalismo e respeito com a dificuldade das pessoas. Isso é um ultraje!
seu desgraçado,malacabado è a sua mãe que não te deu educação,seu monstro,nunca cursei uma faculdade e nunca teve coragem de falar assim de quem quer que fosse,voçe fez de proposito so pra aparecer,voçe so vai aprender na hora que voçe tiver um filho com deficiençia ai voçe vai mudar o seu vocabulario,idiota!
que tanta falta de respeito este jornalista se referi ao AUTISTA …. Como um jornal tao renomado pode deixar sair uma coisa assim na internet …. tem opinioes que deve ser calar pra nao ofender a ninguem …. O senhor Jairo Marques o senhor nao deve ter mae, pai , filhos ninguem nessa vida para chamar nossos pequenos infezos de universo paralelo em que vivem as pessoas “malacabadas”….. Vai se curar !!!
Ele é jornalista, o sentido doque ele quer dizer é valido mais as palavras que ele usa desqualifica a mensagem.Não é debochando das pessoas tentando fazer gracinha com um assunto tão sério, que vai conseguir alguma coisa.Ele trabalha num dos maiores jornais do pais. Triste muito triste!!
O texto, apesar de ter a (boa) intenção de sugerir um debate sobre as demandas para a efetivação das políticas públicas aprovadas em Lei, desliza gravemente na forma quando tenta tratar as deficiências de modo mais leve.
Há uma linha muito tênue entre a leveza e o preconceito. E quando não há outros recursos além da escrita para demonstrar o tom da nossa mensagem (como a entonação e a expressão facial) é fácil não ser compreendido.
O Problema está nisso ocorrer diante do grande público num imenso jornal. O leitor atento vai entender que não se está hostilizando os autistas e seus familiares por causa da própria intenção do texto.
Mas o leitor desatento e, principalmente, o leitor preconceituoso pode passar de hoje em diante a reproduzir a expressão lamentável usada pelo jornalista pra se referir aos deficientes –> “pessoas malacabadas”.
Jairo: as pessoas não tem bom senso. Amanhã, uma criança cujo pai leu a sua coluna e reproduziu essa expressão em casa pode chegar na escola, encontrar um colega autista e chamá-lo de “malacabado”.
Se a nossa sociedade não está preparada pra inclusão, não vai ser reproduzindo expressões de cunho preconceituoso na grande mídia que nós vamos “naturalizar” o convívio das pessoas sem deficiência com as pessoas com deficiência.
A força da Lei obriga a sociedade a fazer os ajustes necessários a um tratamento mais digno às pessoas com necessidades especiais. Ninguém se forma em pedagogia hoje sem estudar inclusão. E existem dezenas de instituições e milhares de profissionais que podem (e vão) nos indicar o melhor caminho para a inclusão de autistas na escola.
Se o bulliyng é uma forma de tortura para qualquer pessoa comum, imagine para um autista, que, por definição, tem dificuldades de se relacionar socialmente!
Não se trata de assistencialismo. Se trata de respeito à dignidade humana, coisa que todos merecem.
Abraço, Diego.
Jairo, parece-me que o senhor se absteve de responder meu comentário.Porquê?
Peço-lhe a gentileza de responder ao meu primeiro comentário, por favor.
Cristiano Camargo
Sr Jairo Marques moro em Rio Branco, no Acre, fiquei um tanto pensativa quanto a forma vc se referiu aos autista. Meu Deus a pessoa que tanto amo, que levo nas terapias quase todos os dias, exposta da forma como vc fez e vejo mães que levam as crianças nos braços peregrinando em busca de melhorias e qualidade de vida. No entanto acredito a critica que vc faz é relacionada aos direitos que não fiquem só no papel. Acredito que vc deve ser um profissional de grande valor,haja vista esta no jornal de renome, mas infelizmente não utilizou palavras mais adequada para questão,e feriu o coração de uma mãe já tão apertado pela circunstancia da vida.Sucesso para vc!!!
Obrigado, Marcelia. Um abraço
Sr. Jairo, o sr leu mesmo a mensagem da Marcelia???? Dizer obrigado???? Vc “infelizmente não utilizou palavras mais adequada para questão,e feriu o coração de uma mãe já tão apertado pela circunstancia da vida.”….. :-/
o que é isso mesmo? Estou estarrecida com suas colocações com relação as pessoas autistas….não vou sequer me dá ao trabalho de rebatê – lo pois acho desnecessário, porque jamais serei leitora de um blog de um jornalista preconceituoso e sarcástico que zomba e diminue de pessoas especiais…de todo modo deveria ao menos retratrar-se perante todos.
triste, enojada!
Entrei aqui para comentar sobre o assunto autismo, que conheço internamente, pois tenho um filho autista, muito, mas muito bem acabado!
Mas me recuso a discutir com um bossal, e me lembrei de uma ótima frase : Nunca discuta com um idiota. ele te leva ao nível dele e depois vence por experiência! É o seu caso Sr. Jornalistazinho.
Quanto a todos estes questionamentos que o senhor levantou no seu artigo,seguem os links dos Grupos de Autismo/Asperger para que o senhor se informe minuciosamente de tudo e obtenha as respostas desejadas:
https://www.facebook.com/groups/Aspergerp.Asperger/
https://www.facebook.com/groups/espacoautistafeminino/
https://www.facebook.com/groups/201053963263889/
https://www.facebook.com/groups/souautistasouumanjosouazul/
https://www.facebook.com/groups/autismparents/
https://www.facebook.com/groups/sindrome.de.asperger.autismo.infantil/
https://www.facebook.com/groups/237132009662236/
https://www.facebook.com/groups/498414460175823/
https://www.facebook.com/groups/228507773896452/
Cristiano Camargo
Meu querido, muito me admira uma pessoa como você dizer que é Jornalista pós-graduado (Em porra nenhuma) muito mal educado por sinla. Vc é muito preconceituoso… Meu filho é autista e compreende melhor do que você que formado nessa merdinha que se diz Jornalismo como você pra ficar escrevendo essas bobagens sem ao menos conhecer o que autismo. Só pra te fortalecer, apesar do autismo meu filho ler , escreve e fala INGLÊS, uma língua que os “normais” como você não chega nem perto de acompanhar a inteligência dele. Outra coisa, “babão” como você, acredito que seja você quando toma suas cachaças por ai que fica jogado às traças. Aprenda a expressar sua opinião seu ignorante!!!
Edimar, o uso de palavrão não é aceito pelas regras do blog. Peço que vc use outros termos para se expressar.
Mas é isso Jairo, queremos conquistar o respeito. Eu sei que não foi tua intenção, mas não vamos conquistar com reportagens assim podes acreditar, eu quero mais é que a mídia fique ao nosso lado e divulgue! Meu Deus, como precisamos de divulgação, de compreensão, entendimento… Obrigada por tua atenção ao meu comentário!
As demandas específicas são: primeiramente o reconhecimento oficial (estabelecido finalmente pela nova lei, já que anteriormente não conseguíamos nem o reconhecimento desta parcela da população como especiais), opções para terapias : ocupacionais, fonoaudiologia, psiquiatria infantil em ambulatórios estatais, capacitação de professores para que a inclusão ocorra em escolas estatais e da rede privada, apoio psicológico para os familiares e etc. Basta haver uma Lei que obrigue um olhar da sociedade para o problema para se pensar nas demandas a serem geradas. Infelizmente no Brasil, a sociedade caminha sempre conduzida e não a partir de uma conscientização. A propósito, se para uma pessoa que possui uma cultura bastante prolixa o senhor não é capaz de em sua coluna apontar quais demandas seriam possíveis serem criadas, será que as demais menos cultas seriam capazes? Entende pois a necessidade de leis que garantam os direitos de pessoas especiais serem representadas? Não, que tal ir a alguma associação de autistas para tentar entender quais as demandas? Por que fazer perguntas inespecíficas sem um acurado senso de pesquisa e laboratório sobre assuntos tão importantes? Será que para entender precisaria sofrer um caso em sua família? A principal característica do ser humano é a capacidade de se colocar no lugar dos outros. Exercite esta virtude e compreenderás as reais demandas. Ilana Martinelli – 42 anos e mãe de Fernanda – 05 anos e autista.
DÚVIDA: Era pra ser engraçado?
Textozinho medíocre, infame , ignorante.
“Zente”, apesar de alguns meios de comunicação já terem falado sobre o assunto, ainda falta um bocado de informação no que diz respeito de mais uma lei criada neste país. Desta vez, as regras dizem respeito a esse universo paralelo em que vivem as pessoas “malacabadas”.
Olha moço até entendo que tenhas tentado dar um tom leve ao texto, mas vamos combinar: Tu não conseguistes! Ficou pesado e agressivo. Quando li teu primeiro parágrafo foi como se tivesse levado um soco no peito! Pensei: “Minha linda filha, mal acabada?”
Li toda a reportagem e sinceramente embora tenhas razão nas colocações, a forma como colocastes… Rapaz, não podes tratar um assunto tão sério desta forma! Não fostes feliz! Tudo que não precisamos é deste tipo de abordagem. Tu consegues entender? Somos doloridos, tudo dói! Tudo espanca! Preconceito aqui e ali, tu sabes bem disso não sabes? Foi mal amigo, foi mal!
Lubia, acolho tua crítica o teu direito de manifestar. Agora, dói muito mais o isolamento, a falta de atenção de mídia e as divulgações. Isoladamente, os audistas podem conquistar leis, mas só coletivamente eles vão conseguir ser respeitados como pessoas. Um abraço
Fala Jairão!! cara, de onde saiu este povo maluco? abriram as portas de algum hospicio? Não acho que voce é ou foi desrespeitoso, talvez voce possa colocar alguma foto sua mostrando suas coxas grossas, assim como as minhas, para aqueles que não te conhecem. Se este Blog fosse desrespeitoso ele não estaria por aqui durante todo este tempo, voce não teria uma legião de leitores, não teriamos nossos encontros e eu ainda estaria solteiro. Somos sim malacabados, inclusive minha linda esposa. Aos que não conhecem o Blog, procurem conhecer antes de jogar pedra. Sou muito mais desrespeitado em estacionamentos, bancos, calçadas, empresas, etc. do que em palavras de um jornalista de canelas finas.
Abraço!!!!
kkkkkk.. Olha, Marcão, eu tô cada dia mais sarado e bem passado. Quantas e quantas vezes a gente já não teve de enfreitar essa falsa polêmica sobre termos? Enfim, a redoma de proteção e frescuras sobre o povo ‘malacabado’ é forte… há pessoas que se nutrem da dor e do assistencialismo e qualquer tentativa de chamar o povo pro “praigraud” incomoda… mas vamo que vamo… grande abraço
As portas desse hospicio que vc está se referindo , estão saindo pais e mães que sofrem com seus filhos Autistas que as escolas não querem receber , a saúde trata com descaso por não ser ” deficiência ” . E ainda julgamentos infames como o seu .
Marcos, antes de vir com comentários jocosos e infames sobre a gente, que tal se informar melhor sobre nós primeiro?
Leia o primeiro comentário que fiz ao Jairo, que ele não respondeu até agora, não sei se por falta de argumentos ou qual razão seja, enfim,e vá nos links que deixei no meu primeiro e segundo comentários, fique por dentro do que realmente ocorre com os Autistas e depois vc responde, ok?Para mim, louco que deve estar no hospício são os preconceituosos, intolerantes e os praticantes de bullying.Só existe um tipo de retardamento mental no mundo:o Preconceito !
Perto deste, todos são sãos.
Sim… e você é o primeiro LOUCO deles…”zentinha”
Marcos Zulefato, agora nós pais ofendidos somos chamados de povo maluco. Saímos de um hospicio? seu amigo pode até saber escrever , mas não sobre autistas. Meu filho é inocente , puro não sabe se defender. Eu sua mãe o defendo sim de gente que morde e depois assopra. O Jairo pode falar de mim à vontade , nem tô aí , mais dos autistas da forma que escreveu não. Os termos usados, declassificam as frases boas, anulando-as. E um discurso inútil no final. …..Ray Gonçalves Mélo
Quem é o senhor para falar sobre autismo?Tem algum conhecimento sobre o assunto?Pelo visto ,não.
Um bom jornalista que se preze tem que conhecer o que fala e o senhor pelo visto não tem respeito nem por si mesmo,como esperar que tenha por algum ser humano.Lamentável sua matéria!
Oi, Adriana… é um post de blog… de um diário… não é uma matéria! Um beijo
Jairo mesmo sendo um blog você deveria medir suas palavras, assim como se informar melhor sobre o assunto que você escreve, afinal você representa um veiculo de imprensa. Querendo ou nao você e um formador de opinião! Acho que pelas inúmeras criticas que recebeu você deveria pelo menos ler ou falar com profissionais, pais, autistas para você entender a situação. Debate se mantém com alto nível, nao com termos jacosos, parecendo que veio de um parvoíce. Sinceramente, acho que você deveria estudar antes de escrever sobre um tema, suas perguntas como já escrevi antes todas tem respostas bastaria perguntar as pessoas certas. Se quiser saber mais sobre o assunto posso indicar varias pessoas para um texto mais coerente e menos agressivo. E desculpe nao concordar contigo, considerar um autista especial nao e ter pena, nem querer se esconder, nem pensar no passado, e uma questão de opinião, você tem a sua, eu tenho a minha, mas nao justifique seus pensamentos tentando usar os seus pensamentos.
Bom, conheço a forma de escrita a muitos anos, é a forma dele escrever sobre coisas sérias, até porque ele mesmo é cadeirante.Enfim, não me ofendi, o conheço pessoalmente e sei do carinho que tem pelos autistas(refiro-me aos meus filhos que são autistas). Quanto a lei, quero esperar para ver tudo na prática, antes disso não quero falar nada. Leis temos várias, quero ver aplicar.
Beijos, Ana…. bom te ler por aqui! 😉