A conquista dos autistas

Jairo Marques

“Zente”, apesar de alguns meios de comunicação já terem falado sobre o assunto, ainda falta um bocado de informação no que diz respeito de mais uma lei criada neste país. Desta vez, as regras dizem respeito a esse universo paralelo em que vivem as pessoas “malacabadas”.

“Beleza tiozão, mas deixa de lengua-lengua e desembucha. O que mudou?”

Seguinte, meu povo querido: desde o começo de dezembro de 2012, os “zimininos” autistas passam a ter os mesmíssimos direitos que qualquer pessoa com deficiência.

Isso quer dizer que o galerê com autismo vai entrar na cota do mercado de trabalho, vai poder comprar carro com desconto de imposto, vai ter assegurado mecanismos de inclusão e que facilitem sua interação em sociedade.

Eu jamais poderia ser contrário a essa iniciativa, ‘oficourse’, que vem na esteira da grande mobilização que fez a comunidade ligada à causa. Extraordinária a vitória deles.

O que me cabe diante dessa conquista é dar boas-vindas ao povão “tchubirube” que vai ajudar empurrar essa Kombi ‘véia’ rumo a um mundo com mais atenção às suas diversidades.

Mas cabem alguns questionamentos tanto para os atores políticos, empresariais e líderes sociais:

– Primeiramente, é preciso uma ação em massa para que todos saibam ter definições mais claras do que é o espectro autista. No Brasil, até médicos ainda têm dificuldades para definir um diagnóstico precoce da deficiência.

– Autismo vai fazer parte do grupo de deficiência sensorial, física ou intelectual ou nenhuma dessas? Quais serão as demandas específicas desse público? Se cadeirante quer rampa, cego quer braile, surdo quer legendas ou sinais, qual a demanda que todos nós, leigos, devemos batalhar por esse grupo?

– Com mais pessoas pleiteando os mesmos direitos, ampliam-se as demandas. Qual a resposta do poder público para isso? Ou vamos ter apenas um número maior de pessoas reclamando, reclamando, reclamando que as coisas não funcionam como deveriam?

– Alguns autistas possuem limitações em ter interações sociais. Como fica o papel da sociedade nisso? Já passou da hora de bater o bumbo a respeito dessa questão. Se até hoje puxam o braço dos cegões ao atravessar a rua, em vez de cedê-lo, imagina o que não rola com alguém que pode ter dificuldades diversas de se relacionar.

– E as escolas? Os professores começaram há poucos anos entender, repito, entender as peculiaridades de um PC, de um surdo… Que estrutura eles terão para dar o atendimento correto a um autista?

É ótimo para os políticos propagandearam que aprovaram uma lei (mais uma), mas é péssimo não ter um caminho definido de ação e de resposta concreta diante daquilo que puseram peso legal.

Os autistas são, evidentemente, muito bem-vindos ao time dos que não tem perna, dos que tem o escutador de novela avariado, dos que puxam cachorro, dos que são meio “lelés”, dos que babam um pouquinho pelo canto da boca.

O que queremos agora, com essa força extra (que havia um tempo já se achegava!!) é engrossar o coro de que é preciso ação efetiva para que as coisas aconteçam, para que o respeito às diferenças se exerça e que todos possam, de forma efetiva, viver bem em seus espaços do jeito que são… ou que podem ser.

Comentários

  1. Vc tinha que ter pelo menos respeito quando for falar de qualquer deficiente , gostaria de saber se vc ou alguém tão proximo a vc tem um filho autista, pois só quem vivencia essa situação sabe que são pessoas como vc ,que precisam ser tratadas como deficiente, deficiencia de amor , de respeito e de sentimento deigualdade social,pois direitos são pra todos, estamos em uma democracia. Espero sinceramente que vc passe a ter um convivio maior com o asunto para poder falar e da proxima vez seja menos debochado pois respeito é um direito de todos.

  2. Prefiro encarar a deficiencia/Autismo do meu filho com bom humor.Deste ponto de vista eu não me senti ofendida.Ele aprendeu a se divertir com algumas dificuldades e isso torna a vida mais leve.Concordo que ainda precisa de muita coisa na prática para a clareza da aplicação da lei,mas ela é o reultado da luta de anos e uma grande vitória.Contamos com você no dia 2 de abril- Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

      1. Jairo é isso aí…eu já brincava de rodas com meu filho que faz parte da cegolandia, mas como bobeira pouca é bobagem e vem reforçar a roda pois ele é autista também.Vamos sim, brincar, lutar, defender e acima de tudo fazer cumprir essas leis.Pois rapadura é doce mas não é mole não…bjks

        1. Eliaaaaane, cego e autista?! Apaga a luz, gzuis!!! Mas a natureza tratou logo de dar a ele uma mãe que revoluciona, né? Sensacionaaaal

  3. Jesus… como tanta gente que não sabe nem uma linha do seu trabalho acha que tem direito de escrever tanta asneira???? Releva… o que eu sinto é pena de cada comentário besta que leio..

    1. Relevo, meu bem… se eu tenho direito de escrever, preciso respeitar o direito de manifestação os outros, né? Bjoss

  4. Realmente fiquei horrorizada de ler uma coisa tão patética como seu texto, ridicularizado oe ironizando o sofrimento das familias e dos autistas, se você pudesse imaginar o que é ser mãe de autista, certamente abriria sua boca com respeito! Que vergonha um jornalista que utiliza as palavras de forma ridícula e pobre. Só faltou escrever mano e véi ta ligado. Péssimo

  5. Ridiculo!!!

    Acho que uma pessoa que se diz jornalista formado por tal e com pós em tal, não pode se dar ao direito e vir chamar as pessoas de “malacabas”, “lelés”, “time dos que não tem pernas”, “puxadores de cachorros”.

    Queria ver se fosse o filho dele que sofresse algum tipo de preconceito na escola ou qualquer outro tipo de problema, ele viria hoje no jornal e faria uma reclamação pública e vinham todos apoiar e comentar que país é este que não da incentivos e que não da hospitais…

    Queria ver chama-lo de que faz imprensa marrom ou que ele escreve obituário, ou então classificados!!!

  6. Olha respeito a opinião que cada um possa ter em respeito ao autismo e demais assuntos relacionados, só que como mãe de autista não posso concordar com a forma como você expõe essa situação. O meu filho foi detectado como autista a um pouco mais de um ano e se não fosse o fato de ele estar estudando em uma boa escola com professores bem informados e capacitados, talvez ele ainda não estivesse sendo tratado. E graças ao tratamento a evolução dele em apenas um ano é surpreendente e os sintomas de autismo hoje são bem poucos em ralação a um ano atras. Assim como o meu filho sei que existem muitos casos de autismo mas sei também que existem casos gravíssimos em que a pessoa é totalmente dependente da mãe, pai, etc. Acredito que essa lei vai fazer com que as pessoa se informe mais sobre o assunto autismo e não trate o assunto com o mesmo desdem que jornalistas como você. E se o caro jornalista se informasse um pouco mais antes de escrever o texto sobre “A conquista dos autista”, saberia que existe também uma lei que impossibilita autistas com a capacidade de se socializar e se cuidar sozinho aos mesmos benefício do autista dependente de um cuidador. Informação, é isso que a maioria das pessoas precisam!

  7. Jairo, gosto muito da sua coluna e o admirava como jornalista, conforme já o elogiei em outros textos, no entanto na minha opinião, você errou muito com esse texto ou ainda se expressou muito mal.

    Achei um pouco ofensivo a maneira como definiu os autistas e ainda tentou escrever com um humor que não cabia a situação.

  8. Jairo,

    Você tocou no ponto: mais uma lei e o que o poder Executivo tem feito para cumprir as que já existem?
    A Constituição, a LDB e o ECA já previam quase tudo que estava lá, mas vai ver se prefeituras, governos estaduais e ministério se mexem para fazer algo…

    Quanto a questão do diagnóstico, o DSV-IV e o CID-10 são a base para isto. E como todo diagnóstico, requererá acompanhamento frequente para entender as necessidades atuais e futuras.

    E perdoe a falta de entendimento da ironia e do sarcasmo. A falta de leitura emperra este entendimento.

    []´s

    1. É do jogo, Leandrão! 😉 Agora, o que vc me diz das demandas? Como sociedade, como devemos agir? Quais são as necessidades específicas?! Abrass

      1. Jairo e Leandro,

        A questão é que neste caso, não basta apenas um diagnóstico determinado por um manual de doenças. Por se tratar de um transtorno com incidência no psiquismo, é preciso identificar a necessidade de “cada” autista e não do grupo dos autistas. Está aí o desafio.

        1. Entendi, Kenia… e como o cidadão comum deve se portar ou o que se espera de cidadão com poucos ou nenhum conhecimento sobre a causa? Bjos

          1. Eu creio que fazer valer seu direito através desta nova lei que surgiu – que será de grande valia se soubermos agir através dela. Informar-se melhor a respeito dos nossos direitos como pais, ajudar escolas e outros profissionais com informação tb. Meu pediatra, por ex, tratava meu filho da seguinte forma: seu filho é menino, e todo menino é mais lento mesmo no aprendizado (ahf, bato na testa com a mão, em sinal de reprovação). Sou mãe de autista, 5 anos, e não me ofendi com seu artigo. Bora cuidar da vida e defender nossos pequenos de coisas mais sérias, como o preconceito solto, nú e crú por ai…

          2. Um cidadão comum é uma coisa. Ainda assim, ele deve se comportar com dignidade, respeito ao Outro, gentileza.
            Já um jornalista, além de ser um cidadão comum, é um jornalista. Tem uma responsabilidade enorme, como formador de opinião. Pode, sutilmente, fazer crescer ou zerar um preconceito. É o que esperamos. Não esperamos, no entanto, que DELETEM os comentários em resposta à sua matéria. Sei que não vai publicar minhas mensagens, mas não importa, pois de qualquer forma está lendo-as. Fique em paz.

          3. Ana, vc precisa entender como funciona os comentários “anteriores”… os seus estão todos aprovados. Obrigados

          4. Poxa vida, quanto energia gasta em vão nestes comentarios… Sou mãe de um lindo autista e já passei dessa fase do ódio do mundo :). Passei pra dizer que nós do “,undo autista” só queremos que nossos queridos sejam tratados com o respeito e a dignidade a que todo ser humano merece. Quanto mais natural o autista é tratado mais ele se adapta a sociedade.

      2. Primeira demanda é que a sociedade mude a forma de atender ao indivíduo. E o autismo é uma síndrome que requer mais disso, pois cada autista é um e é único.

        A escola precisa entender que aquele indíviduo tem dificuldades e potencias e tem que saber como explorar isto de maneira a ressaltar o potencial e minimizar a dificuldade. Cabe ao educador entender como passar o conteúdo para cada individuo

        Na saúde, idem. Minha filha toma um medicamento de auto custo, mas eu só consigo pegá-lo no SUS com um diagnóstico de esquizofrenia. Se o médico colocar autismo, não serei atendido.
        Os médicos, enfermeiros, atendentes, não sabem o que é o autismo e não entendem como atender uma pessoa que não se comunica claramente e tem, muitas vezes, um humor instável.

        Resumindo, informação, capacitação e olhar individual. É isto que falta, o resto é o mais fácil!

  9. É o efeito Lya Luft. O jornalista leu ” O ano das criancinhas mortas” naquela Veja.
    Vai ter que por os “Pingos nos is” também.
    Tem filho deficiente o senhor?
    Seria eugenista o senhor?

  10. Jairo, é a primeira vez que leio um texto seu e só o fiz poque você escreveu sobre a lei que beneficia os autistas. A princípio achei o texto meio debochado mas vejo que essa é a sua característica principal como jornalista: falar de coisa séria debochando. Isso fica super perigoso porque não estamos diante da TV, meio de comunicação que vemos os rosto, escutamos o tom de voz e entendemos o modelo de programa e quem pega um texto seu aleatoriamente (na internet poe exemplo) pode ficar pasmo ou ter um acesso de raiva por não te conhecer e achar que você está fazendo isso pra atingir. Eu, como irmã de um autista, uma pessoa que não te conhecia até então, fiquei muito triste achando que você estava debochando da nossa família azul. Mas vi que muitas expressões, como malacabados, que vc usou, vc usa para todos e as repete em vários textos, não é mesmo? Então, o que estou querendo dizer é que não devemos pegar uma parte de um processo e julgá-lo como um todo porque a interpretação pode ser feita de forma errada. Eu concordo com vc que uma lei não muda o mundo pois as coisas continuam iguais, mesmo tendo um papel que garanta um mundo perfeito. Os direitos humanos não se fizeram valer até hoje e se fosse assim não precisaríamos de leis específicas né? O fato é que ao conseguirmos essa aprovação, demos um passo grande mostrando que não somo vencidos pelo cansaço, que somos muitos e que não desistiremos de um mundo melhor e de mais qualidade de vida pros nossos. Com o direito de não ser recusado em uma escola, por exemplo, pais de autistas sabem que estão longe dela ser perfeita pro seu filho mas eles tem uma garantia de que a escola possa conhecer a criança e possa pensar em, mudar seu ambiente o tornando inclusivo. É um start muito importante, é uma quebra de paradigmas. As pessoas só entendem assim, quando são obrigadas ou quando nasce um autista em sua casa… Você não deve ter um por perto pois se tivesse entenderia a importância dessa vitória e teria acompanhado todo o processo desde 2009 até aqui. Conto com você para fazer valer nossos direitos e nossos esforços para que essa lei fosse aprovada pois do contrário, ela infelizmente será um escrito em um pedaço de papel com a assinatura da nossa presidente. Dia 02 de abril é o dia mundial da conscientização pelo autismo e espero que você nos prestigie nessa data ou perto dessa data nos ajudando a informar a todos, inclusive aos médicos, as várias descobertas que existem sobre o tema, feita por gente que acredita de verdade no potencial desses meninos! Obrigada pela atenção. Abraços azuis.

    1. Oi Luiza, obrigado por seu comentário. Sobre o que vc coloca, gostaria de te devolver uma interrogação. Qual a primeira imagem que o “serumano” comum faz e projeta em um autista bastante comprometido? Essa primeira imagem justifica o comportamento das pessoas? Penso que não… um texto é a mesma coisa… a interpretação dele é livre, mas jogar avaliações sem que ele seja analisado de forma mínima, é bem arriscado! De qualquer forma, obrigado pelos seus esclarecimentos… Grande abraço

      1. Pois é… por isso não cheguei aqui com 4 pedras na mão… Mas fiquei com muita raiva na hora que li… contei de um até 100 (porque sou TDAH e impulsiva e até 10 é pouco), pesquisei seus outros textos e respirei pra te escrever. No mundo, julgamos a todo tempo e nada tem de errado nisso… o ruim é quando julgamos uma parte e a tomamos como um todo e como verdade absoluta. Meu irmão me ensinou a pensar e repensar sobre meus julgamentos e é meu pequeno mestre! Muitos quando olham ele em crise, por ele não ter características físicas que dizem que ele tem autismo, o julgam como mimamo e sem educação… não conhecem sua beleza ou então se privam de querer conhecer por isso… garanto que estão perdendo!!! O que quis dizer é que em primeiro plano a lei pode parecer uma besteira, mais um papel com o objetivo de iludir e conseguir votos mas te garanto que é um grande passo!!! Vamos fazer valer nossos direitos! 🙂 Você verá a força da família azul…

  11. Jairo faz um trabalho sério e continuo sobre o tema. Defende a causa há muito tempo e não usa a dó e a piedade para se referir ao tema. Tem um espaço fixo em um dos grandes veículos do país para debater uma causa importantissima. Os comentários rudes em relação ao texto são certamente de quem não acompanha o seu trabalho.

  12. Jairo, pelo amor de Deus, “pessoas malacabadas””??Como pode alguem escrever isso???????????Senti asco logo no primeiro paragrafo…….
    Brincadeirinha???Acorde pseudo jornalista.
    Tenho certeza que este texto nao foi revisto pela Folha.

  13. “Malacabados”, como assim? Que falta de respeito é essa? Como fala – se de pessoas com alguma Necessidade Especial com tamanha falta de educação? Lastimável …

    1. Flávia, se quer fazer uma “patrulha”, porque acha os termos mais importantes que a discussão em si, comece você pelos termos corretos. O nome é pessoa com deficiência, OK?

      1. Senhora Denise, portadores de Necessidades Especiais, na sua opinião, são oq?

        Francamente, se atente ao tema e a falta de respeito do colunista …

        1. Portadores de necessidades especiais é um termo equivocado, que leva à exclusão e não explica nada. Segundo convenções o termo correto é Pessoa com Deficiência. Se quer corrigir, corrija primeiro o seu próprio vocabulário. O Jairo tem a liberdade de escrever, de se auto-definir malacabado, tem uma comunidade que o respeita, incluindo mães de crianças com deficiência.
          Necessidade especial tem o povo por aí… Necessidade de ler mais, de conhecer outros textos do autor, de interpretar melhor, de seguir menos orientações de grupos no facebook e mais da capacidade de análise.

          1. Meu filho é aspie querida, e eu deficiente visual … não gostei do termo “malacabado” e muito menos “dos que puxam cachorro”. Se vc ler os comentários perceberá que tem muitas outras pessoas que não gostaram também … sinceramente, prefiro o “termo equivocado PNE” do que os termos que o renomado jornalista usou … Avalie a sua capacidade de análise de certos assuntos … pq eu não analiso, eu vivo …

        2. Sra. Flávia, eu tenho uma necessidade especialíssima de uma aposentadoria decente, sem fator previdenciário e, se possível, uma Ferrari na garagem. Lembrando que ‘portador’ denota aquele que pode a qualquer momento passar o que porta para terceiros. Não é o caso, né? Então, vamos pela Denise, que é mãe da Sofia, que tem paralisia cerebral e é, portanto, uma criança com deficiência.

  14. Parabéns pelos questionamentos colocados. Também acho importante que a sociedade inteira saiba como lidar com todo tipo de deficiência, e não só os grupos que lutam por determinadas causas.

      1. Quando um proficional usa termos escrachantes para definir as deficiências ,a dificuldades e o sofrimento de boa parte da umanidade,(sim pois ele nao se refere somente aos autistas e sim a surdo ,mudo,paraplégico ) perde totalmente o foco de seu objetivo principal.
        Este jornalistazinho de merda deveria rever seus conceitos

  15. Um absurdo um jornal como a folha de SP admitir que um idiota escreva palavras tão pejorativas ao se referir às pessoas com deficiências físicas ou mentais. “Puxadores de cachorros”, “lelés”, “time dos que não tem pernas”… Alguém leu isso antes de publicar? Vocês estão loucos? Que falta de respeito é essa? Esse cara tem que ser preso e não ganhar dinheiro para escrever estas barbaridades. Espero que ele não tenha um dia um filho “malacabado” como ele classifica estas pessoas. Me sinto agredida. Idiota, é só o que tenho a dizer!

      1. Desculpe, Jairo Marques… mas eu li direito? “meio “lelés”? … rsrs desculpe… quem é o “lelé” aqui????

    1. Pois é, Lilian… Um boçal, falando por uma sociedade formada por boçais… Nesse sentido, preferiria uma sociedade composta totalmente pelo que esse indivíduo chama de “malacabados”…

  16. Excelente, como sempre.
    Eu me pergunto: autista tem direito de frequentar escola regular.
    Peraê, já num tinha? E a tal lei de “educação inclusiva para todos, em escola regular”.
    Só vale se for pública?
    E a questão da definição do espectro autista é ótima. Fundamental, aliás, porque eu mesma não entendi direito. Já vi crianças terem esse diagnóstico apesar de interagirem bem, mas terem atrasos no desenvolvimento.
    Então, é preciso que os médicos também saibam diagnosticar e as escolas aprendam a lidar com essas tão grande diferenças do universo autista.
    Desculpe se eu insisto no tema educação, mas não acredito, de fato, num país mais inclusivo no futuro se as diferenças continuam sendo evitadas por tantas e tantas escolas nesse país.
    Adorei o texto, como sempre…

    1. Denise, e os diagnósticos que voltam atrás? A criança é tida como autista, mas, com uma análise mais profunda, pode ter DDA? Enfim, acho que os parâmetros ainda são frágeis no Brasil e é preciso fortalecê-los!

      1. Quanta desinformação senhor Jairo, o que DDA: querido, ou seria TDHA? no Brasil exisitem são jornalistas do seu calibre Zero a esquerda.
        Senhor com esse artigo chulo, está tendo seus minutos de celebridade, que pena… Imbecil isso sim… Parabéns seu texto está altura da sua imbecilidade. Viva a liberdade de imprensa.
        Malacabado a sua pessoa nada útil para sociedade. Cuidado a vida nos ensina, as vezes de forma dura.

      2. Que interessante além de escrever sem conhecimento de causa ” Autista ” Jairo Marques tbm é psiquiatra e neuro , para falar que crianças recebem diagnóstico Autista mas com uma análise mais profunda pode ser DDA ( TDHA) , que interessante … Nosso filhos Autistas demoram anos para receber o diagnóstico eu comecei desde que meu filho tinha 2 anos hj ele tem 5 anos a somente agora os médicos descartaram outras possibilidades como o seu DDA ( TDHA) e confirmaram a Síndrome de Asperger .Enquanto isso NENHUMA ESCOLA QUIS MATRICULAR ELE , TODO TRATAMENTO SAI DO MEU BOLSO POIS SÓ EXISTE TRATAMENTO PARA CRIANÇAS COM LAUDO E A FILA PARA TRATAMENTO É IMENSA .E VEM UM IGNORANTE DIZER SE SAÍMOS DE UM HOSPÍCIO É LAMENTÁVEL …

  17. Achei no mínimo desrespeitoso a definição dada a pessoa autista. Tenho uma criança linda e ele, nem de longe, tem estas “características” de “malacabado” conforme citado pelo “digno” colunista. Um formador de opinião deveria ser no mínimo ético e tomar os cuidados para não ofender os interlocutores. De boas intenções o inferno está cheio….

    1. Ok, Claudia… obrigado pela crítica… lamento vc não ter lido o texto para dar alguma contribuição efetiva.. abs

  18. Vamos estudar mais, antes de vomitar uma monte de besteiras. Que vergonha para a Folha de São Paulo publicar um texto desse!!!

  19. Achei muito desrespeitosa a forma como voce se dirigiu aos autistas!!! Me admira muito a Folha de SP deixar publicar um lixo desse!!!!prontofalei!!!!

  20. Fiquei pasma com essas colocações, fica claro a falta de informação desse jornalista e a grande falta de coerência em suas colocações, a falta de respeito então…nossa não sei como a Folha de SP mantém um jornalista desse tipo em sua equipe.Percebam as expressões que esse ridículo utiliza para falar de pessoas com problemas…fica a dica!

  21. Estou chocada com o a linguagem chula e desrespeitosa dou autor e ainda mais que a folha tenha publicado um texto deste. Lamentavel…

  22. Nojento sr Jairo Marques, se o sr quis ser engraçadinho NÃO CONSEGUIU. Jornalismo se faz com seriedade, dignidade e respeito, o resto é BOSTA. Que a FOLHA DE SÃO PAULO se digne a tirar do seu quadro de auxiliares esta mediocre pessoa que realmente não sabe dar o devido valor ao ser humano. Chega de baboseiras já!!!!!

  23. Se você entendesse de fato o autismo veria que todas essas questões tem respostas. As pessoas tem é preguiça de entender e RESPEITAR!

  24. Será que esse Senhor entende sobre o que está escrevendo??Por que tanta grosseria com as pessoas que possuem deficiência?
    Saiba meu caro, que por um acidente, uma bala perdida…e tantas outras coisas VOCÊ pode ficar sentado numa cadeira de rodas, babando,todo torto e te garanto que ninguém terá pena e compaixão de VOCÊ!

    Lamentável seu texto!!Pobreza de informação e um linguajar digno de bar de esquina de SP!

  25. Que maneira mais medíocre de escrever sobre o autismo não? Eu sei o que você quis fazer…Ganhar sucesso, fazer com que as pessoas achassem um tanto engraçado esse seu tom e seu texto. Ledo engano! Tratar sobre as questões do autismo e quaisquer outras deficiências exige respeito, portanto, meu caro, se retrate e escreva de uma forma que faça com que a sociedade se solidarize com a causa e não a banalize ainda mais!

  26. Incrível que alguém que se diz jornalista, que coloca o seu centro de formação ao lado da foto ” com maior orgulho” desconhece as premissas básicas de um bom jornalista de VERDADE : conhecer verdadeiramente a informação para publicá-la. Procure saber mais sobre o autismo “JORNALISTAZINHO” para poder fazer gracinhas SEM GRAÇA.Você não passa de um despreparado emitindo uma opinião tosca!

  27. Achei péssimo a sua opinião , preconceituosa sobre o Autismo .Qndo aos médicos e a saúde pública estão mais do que na hora de se aprofundarem no conhecimento e tratamento dos Autismo .São quase 2 milhões de Autistas no Brasil . E merecem sim uma lei de inclusão tanto nas escolas , e saúde qnto na sociedade .Para evitar textos lamentáveis como o seu . E ainda teve coragem de usar essa fita que achgo que o senhor sequer sabe o que significa : é a fita da conscientização do Autismo que só para ressaltar o senhor não tem ” consciência ” nenhuma sobre o Autismo !

Comments are closed.