Um relato de otimismo e coragem
Meu povo querido, hoje o blog sai das catacumbas 🙂 . Neste ano, a intenção do tio é retomar grandes histórias humanas, que nos inspiram, nos orientam a tomar atitudes, nos incentivam a mudar o curso de nossas próprias realidades.
Bem, mas o relato de retorno do “Assim como Você” tem uma importância tremenda devido a seu ineditismo, coragem e lucidez. Danielle Nobile, 27, é uma jovem belíssima que sofreu um acidente gravíssimo há…. pouco mais de dois meses. Tem uma lesão grave.
O que essa garota compartilha com meus leitores e com o mundo das “internets” é para ser espalhado é para ser guardado na gaveta para horas em que desejamos o fim ao topar o dedão na gaveta… 🙂
Danielle é a prova que de quando a informação circula com velocidade e é uma boa informação, ela ajuda na tomada de atitude consciente e a dar menos espaço para o desespero puro, para a depressão profunda de morte diante do que restou da vida.
Ainda não é possível dizer com exatidão se a moça irá ser do time que anda sentado em caedeira de rodas, se vai precisar de muletas, se vai se recuperar plenamente. O que é fato é que ela está transformando um momento árduo de sua existência em um ato de deixar o mundo a seu redor (e agora um pouco mais distante) mais consciente, mais possível.
Conheço muitas pessoas que sofreram acidentes e se ‘malacabaram’ de uma maneira importante, mas essa garota tem uma força que poucas vezes vi… Inspiradora
Boa leitura!
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22 de outubro de 2012… Um dia como outro qualquer. Acordei cedo pra trabalhar, ainda com a adrenalina do final de semana. Tinha chegado de viagem, na noite anterior, de uma das melhores corridas da minha vida! Entrei no facebook e já tinham fotos da nossa chegada na minha página. Eu não via a hora de postar as que estavam na minha máquina.
Tomei banho, café da manhã, me despedi dos meus avós e fui trabalhar. Estava tranquila, dirigindo na estrada que liga Bonfim a Ribeirão Preto. Reparei que havia vários carros na pista e pensei “que horas são? To atrasada?” . Olhei no relógio de pulso. Estava no horário. Voltei os olhos pra frente e…meu Deus!! Meu carro ta na grama!!!! Como eu o volto pra pista?
Aí eu já estava no liquidificador! A única coisa que eu pensei na hora: “Isso é capotar o carro?” Aí o carro parou. “Meu Deus, estou viva!”Eu estava viva e, aparentemente, sem nenhum arranhão!!!…
Encostei a cabeça na janela do motorista e senti um quentinho escorrer pela minha cabeça (quatro pontos no supercílio! Foi o tamanho do estrago!). Mas meu corpo doía muito, muito. Duas moças, dois anjos, me ajudaram, ligaram pro resgate, eu passei os telefones da família e pedi pra ligarem no meu trabalho pois eu ia me atrasar. Hoje dou risada!! Me atrasar??? Mal sabia eu que não ia voltar pro trabalho naquele ano!
Na virada de 2011 pra 2012 eu pedi: “Ano-novo, vida nova”… foi exatamente isso que eu ganhei. Uma vida nova, novinha em folha! Começar de novo! Quando o carro parou de girar e voar eu renasci mais calma, mais consciente, mais dolorosa (quem pensa que não sinto dor todo santo dia,ta muito enganado), mais reflexiva.
Fiquei na UTI oito dias. Operei no 7º dia, pois minha vértebra C7 esfarelou todinha. Depois fiquei mais 14 dias no quarto e voltei pra casa dos meus pais. Tenho uma amiga que disse que ficou desesperada de pensar em mim, deitada na cama olhando pro teto branco sem poder me mexer (sem poder??hahaha eu só mexia os braços e as mãos..o resto não mexia nem a pau!).
Sabe, até eu me surpreendi comigo mesma, porque eu não me desesperei nenhum minuto. Tá, desesperei quando o bombeiro disse: “Você consegue sair do carro sozinha?” E eu não consegui, coloquei a mão na minha perna e ela parecia uma picanha, carne morta mesmo, eu não sentia nada! Depois, não sei, não me desesperei mais. Minha sensibilidade voltou ainda na sala de Emergência. Claro, bem discreta..
Hoje sinto as pessoas colocarem a mão na minha perna, mas não sinto muito temperatura nelas. Nem em outras partes do meu corpo. Meu corpo, aliás, parece um mapa! Aqui eu sinto frio, ali não, 1 cm pra lá sim, dois pra cá não…
Foi engraçado, o dia que me pai foi me colocar na piscina a primeira vez (já entrei cinco vezes e continua engraçado!). Ele me colocou sentada na borda da piscina, enquanto ele entrava pra me pegar no colo. Tava sol, sentei na borda, beleza..Coloquei a mão no chão e minha mão fritou! Gritei:”Pai, me ajuda a jogar água aqui no chão! Meu bumbum não sente, mas vai queimar a qualquer momento!” 😉
Sabe, eu tenho dois meses e pouquinho de lesão! Sou atleta (ainda sou, no coração!! E jajá eu falo sobre isso) e não dou conta de ficar parada chorando, sofrendo. Eu nunca fui assim. Tem alguns momentos que eu choro, ou por estar com dor ou por estar sozinha ou por sentir vontade de correr…mas não pela minha situação.
As pessoas não sabem que sentimos dor. Pensam: “ah, ela não mexe a perna”, mas não sabem que junto vem um moooonte de outras coisas, como espasmos, cãibra, dor nas costas (a minha parece uma gelatina ainda, sem firmeza), dor nas mãos, nos braços, problemas na bexiga, no intestino..e por aí vai…mas nada disso vai me parar também. Nem vai me fazer deixar de sorrir.
Quando o médico foi se apresentar a mim na UTI, eu disse a ele: “Dr, me disseram que você e sua equipe são os melhores. E eu sou bem teimosa. Então acho que vai dar muito certo isso!”
Toda vez que eu consigo alguma melhora e mostro pra ele, eu digo:”lembra que eu disse que sou teimosa?” E sou! Não serei uma daqueles cadeirantes que fica chorando o dia inteiro, se lamentando da vida.
Ainda no hospital eu pensei, se eu posso mexer os braços, eu posso nadar. E fiquei enchendo o saco do médico até ele me liberar pra nadar. Sim, eu necessito do esporte. Já arrisquei umas braçadas no tanque (é muito pequeno pra ser uma piscina) aqui no quintal..e tenho um teste de natação marcado pra essa semana, pra ver se já consigo enfiar a cabeça dentro da água.
O esporte me faz muita falta. Se não posso correr ainda (talvez, um dia eu possa. Fiz um pacto com meus amigos: Vou pra São Silvestre 2013, correndo ou cadeirando, não importa.), tenho que fazer algo que eu consiga. Já conquistei medalhas e troféus na corrida, agora quero começar a conquistá-los na natação.
Quando eu estava no quarto do hospital, me devolveram meu computador, mas eu não queria saber muito de pesquisar sobre a vida sobre rodas. Só pensava em correr de novo. Ainda penso… Todo santo dia.
Depois que vim pra casa, duas pessoas me disseram: “Você assistiu o Fernando Fernandes no Jô?” e eu pensei:”Quem é esse?”. Aí disseram que era o cara do BBB que ficou cadeirante.. Bom, lá fui eu pesquisar na net (obrigada internet, mudou minha vida!).
Quando assisti a entrevista, pensei: “esse cara é igual a mim! Fucei, encontrei o site dele e a fan Page oficial no Facebook. Mandei mensagem e ele respondeu e me add na página pessoal dele! Tenho muito que agradecer ao Fernando!! Ele me abriu um novo mundo de possibilidades.
Através do face dele, eu comecei a adicionar pessoas e muuuitos anjos apareceram na minha vida! Um deles foi a Tabata Contri, que me ajuda muito, me tira dúvidas bestas,até! Aí fui pesquisando as pessoas, conversando e vi que sim. Eu posso nadar, eu posso fazer esporte, eu posso passear, eu posso fazer um milhão de coisas.
Ainda tenho muitos obstáculos no meu dia-a-dia. Ainda estou na cama hospitalar. Ela facilita a vida dos meus pais, mas me limita muito, pois é muito alta e eu não consigo sair dela se não for no colo.
Na casa dos meus pais tem escada pra todo lado, então eu só consigo entrar e sair de casa se for no colo (de novo). Isso limita muito meus passeios e meus pais ainda estão super-protetores. Eles ainda vivem naquela fase: Por que eu? Por que comigo? Eles choram, eles briga, reclamam….Eu nunca vivi essa fase. Isso nunca passou pela minha cabeça. Simplesmente sou otimista. Tenho o plano A e o plano B. O A, claro, é voltar a andar. O B é ser nadadora paraolímpica. 🙂 Quanta pretensão! Mas já comecei a treinar!
Também nunca deixei de ser vaidosa! No meu primeiro dia no quarto do hospital, tive mais de 70 visitas, estava horrorosa, de óculos, sem batom. Já liguei pras minhas amigas e mais que rapidamente elas me trouxeram meu kit de primeiros socorros: batom, blush, pó, sombra, rímel, lápis preto pros olhos…e eu passo todos os dias! Mesmo pra ficar em casa! Mesmo que não tenha visitas! E passo meus cremes no corpo (claro, minha mãe me ajuda!) e no cabelo e anti-rugas..
Uma pessoa próxima me disse que é ridículo eu me maquiar pra sentar numa cadeira de rodas. Aos poucos, essa pessoa ta tendo que aprender que não é porque sou cadeirante que eu vou ficar feia, ou relaxada, ou desleixada.
Faço fisioterapia em casa, por enquanto, e ainda não consegui uma vaga no tão sonhado Hospital Sarah Kubitschek. Ainda estou com uma cadeira de rodas alugada, mas nada disso me impede de sair, ir ao shopping, jantar fora de vez em quando, quando alguém me carrega escada cima ou escada abaixo (geralmente é meu pai quem faz isso).
Essa cadeira é ruim pra eu me empurrar sozinha, então preciso ser empurrada. Ontem sentei na cadeira de um amigo e me senti num porsche, mas voltei pro meu fusquinha, que é o que temos pra hoje! 😉 Ainda brinco de carrinho de trombada nas paredes, nos lugares..mas beeeem menos que no começo..E não vejo a hora de ter o meu porsche de quatro rodas (azul turquesa, de preferência!)
Percebo que esse novo mundo que se abre pra mim, também pode ser maravilhoso, cheio de vida, de novidades. Posso ter chances no esporte que eu não teria se fosse andante (normal é uma palavra muito pequena pra ser colocada aqui). Não quero apenas sobreviver..Isso é muito chato! Eu quero viver, viver intensamente, cada dia, passear, trabalhar, realizar, ajudar, viajar, fazer tudo que eu aprendi que posso.
Nesses dois meses, aprendi muito! Aprendi que muitos dos chamados amigos, daqueles que dizem que te amam, simplesmente viram as costas pra você, na primeira dificuldade!
Aprendi que muitos que você nem imaginava que se importam, estão ali, mãos, braços e coração aberto pra te ajudar a qualquer momento (e são muitos!!Obrigada!!). Aprendi que novos amigos se fazem também na dificuldade… e fiz muitos amigos nesses dois meses.
Cadeirantes e andantes, pessoas especiais que pretendo levar pra sempre perto de mim. Aprendi que amizades verdadeiras também são fortalecidas nas dificuldades, afinal, quem te ama, te ama em qualquer situação. Aprendi que a gente pode perder tudo num segundo, então, temos sim que valorizar as pequenas coisas, os momentos, a gota de chuva no rosto, o raio de sol, um olhar, um sorriso, um beijo..temos sim que demonstrar o que (realmente) sentimos a todo instante, pois nunca sabemos quando será a última vez…
Aprendi que há lágrimas de dor e de alegria e que dá pra conviver com as duas. Aprendi que o novo nem sempre é ruim e o velho nem sempre é bom. Estou aprendendo a ter paciência… meu Deus e eu preciso ter muita porque minha reabilitação é um processo demorado demais…
Aprendi que dá pra correr uma maratona sem andar, porque o esforço que eu estou fazendo todo dia, proporcionalmente, é um treinamento pra uma maratona…e essa é a mais especial da minha vida!
2013 é um ano de esperança pra mim. Esperança de ir pro Sarah! Esperança de voltar a andar. E se eu não voltar, esperança de aprender a viver (não sobreviver, porque isso é muito chato) da melhor maneira possível! E Deus colocou na minha vida pessoas maravilhosas que estão em ensinando a fazer isso!
Também aprendi a sorrir (mais? será possível?? 🙂 ) até pras dificuldades. Afinal, lágrimas, depressão e mal-humor não curam doença e não resolvem problema, só pioram a situação.
Meu lema e meu conselho pra este ano? Vamos viver, vamos sorrir! Quem fica parado é poste. Então, levante essa cabeça e dê a volta por cima!
Gostaria de agradecer a todos os comentários, aqui no blog, ou no meu face, e ao apoio de todos!bjsss
Realmente empolgante e digna de replicação a narrativa da Danieli. São histórias assim que muitas vezes fazem a diferença positiva na evolução de muitas pessoas em situação parecida (paralisados por trauma ou vítimas de lesões crônicas). Há alguns anos, participei um jornal dirigido a crianças com hidrocefalia e mielomeningocele e sempre buscava publicar histórias como esta, de firme resolução de enfrentamento da nova realidade, para servir de estímulo aos demais. Estas histórias podem fazer a diferença, repito. Abraço à Dani e a você Jairo, e parabéns pelo início de 2013 com uma grande história!
Valeu, seu dotô! Sempre com uma palavra edificante! 😉
OLá! que bom q voltou e a força da Dani é admirável. E olha q ela tem razão pq tbem sinto dor todo dia, mas a gente acostuma e nem percebe mais. Bj
Preciso escrever sobre esse lance das dores, né?! Bjos
Mossa Danielle quanta consciência em tão pouco tempo nesta nova realidade eu que já nasci com deficiência acredito demorei anos pra aceitar e vc em tão pouco tempo já cresceu e amadureceu muito parabéns e percebo que o seu compromisso e com a felicidade andando ou não tudo de bom
ps: mande noticias se voltar a andar e retomar sua vida de atleta ou se se tornar uma para atleta
abraços
Obrigado pelo recado, Cláudia!
Dani, parabéns pelo texto! Inspirador e sensível… literalmente, uma lição. Ainda nos veremos bastante nas corridas de Ribeirão e região! Ótimas fotos virão! Abraço e muita força nesses braços e pernas! Rafael
Bacaaaana
Jairo, meu querido amigo, quero agradecer pela oportunidade de contar um pouquinho da minha história e, quem sabe, animar mais algum novo cadeirudo por esse Brasil! Obrigada pela honra de estar na sua página!!!!! Está sendo uma experiência incrível!!!! milhões de beijos
É tudo nosso! E o que eu, a Tabata e tantos outros pedidos é: passe o conhecimento para a frente. Mostre os caminhos para outras pessoas que, eventualmente, precisem. É fundamental para um mundo melhor.
Farei isso!!!!Pode ter certeza!! A ajuda de vocês tem um valor inestimável pra mim! Espero poder fazer o mesmo, um dia, por outros cadeirudos, como nós!!!!
Adorei a matéria! Parabéns! Só torço p que ela não se limite ao tratamento do Sarah e busque fisioterapias mais ousadas (principalmente agora no início, q é uma das fases mais importantes!) 🙂
Valeu, Camila! Ela vai ler o recado!
´E isso ai Camila! Limitar-se ao Sarah é perda de tempo!! Vamos à frente!
Uuuuia
Nossa muito inspiradora essa historia de garra e superação…que pra mim serviu e muito ler td isso, pq tbem sou cadeiranteee é tão bom ver essas historias inspiradoras que acaba dando mais força e garra ainda pra nós… e como ela mesma disse cada dia é uma superação pra nós q enfrentamos tantas barreiras com as limitações, mas jamais deixam0os a peteca cair… adoreiiii
Marcia, o seu relato vale muuuuuito pra mim, para a Dani… pro mundo! 😉
Olá! Grande Guerreira!
Nós da família Branca Esportes só temos que agradecer por ter pessoas como vc neste universo. Obrigado por mais uma lição de vida. Estamos aqui torcendo cada vez mais para você…a jornada continua…
Abs e bjs
Prof Branca e família Branca Esportes
Uuuia
Fala, mestre! Há um tempão eu não aparecia por aqui.
De fato, o depoimento é inspirador. Senti até uma pontinha de inveja, porque levei um tempão pra aprender o que ela já sabia desde o começo. Mas é como dizem, cada um tem o seu tempo. Conheço gente que já está nessa há muito mais tempo que eu e não consegue se libertar, mas enfim…
Parabéns Danielle! Pela força, coragem e serenidade.
Um abraço, Jairo.
Ronald, me “arrupiou” o fato de vc expor isso aqui… sensacional, cara… Grande abraço!
Simplesmente linda, em todos os sentidos.
Também acho!
Fala Jairão!! Bom ano “proceis” e muita cerveja!! Ela ja comecou com o principial: “vamos viver, vamos sorrir”, o resto a gente dá um jeito. Claro que se tomar um chope no Pinguim ajuda muito. Eu garanto. Abraço!
Sua conterrânea, né?! Bom te ler por aqui, parceiro… abrasss
MUITO LEGAL! Não tenho dúvida que a informação, a internet e a troca de experiências fazem isso! Quando a gente não convive, a gente se acha “o último pobre coitado do planeta” aí a gente descobre histórias, enxerga possibilidades e vê que existe VIDA! A Dani me encheu de orgulho! Valeu parceiro por compartilhar com o MUNDO, histórias como essa! Beijokas! 😉
E vc segue firme liderando e inspirando uma galeeeera…. que coisa linda…
Primeiramente, desejo Feliz Ano-Novo para voce e para todos os seus familiares/leitores.
Que post bacana… é destes para andar com ele na carteira… que esta guria realize todos os seus sonhos em 2013.
Beijos a toodos
Sergião, que bom que vc gostou!!! Grande abraço
Que interessante ler a história da Dani e me ver em tantas situações. Principalmente, creio eu, na força para tentar reverter a situação.
Paciência é, em dúvida, nossa maior e mais forte arma, mas como é difícil ter paciência, né?
A Dani transmito meus sentimentos mais fortes de fé e força para enfrentarmos o que ainda está por vir, andando ou não.
Laís, paciência é algo raro, ainda mais no mundo da velocidade em que vivemos. Mas, sem ela, se atropela a evolução de vários e vários momentos importantes da vida! bjos
Caramba Jairo que determinação tem essa moça, a poeira ainda nem baixou e ela com todo esse discernimento.
Danielle meus parabéns. Para mim, Carpe dien agora é um sinônimo para seu nome.
Fiquei muito impressionado tb, Carlão… muito
Começou o ano literalmente dando um show, é por ai mesmo, ela realmente pegou os limões que a vida deu e fez, não uma limonada, e sim uma caipirinha!!!! Tim Tim, que venha 2013 nos surpreender a cada dia com historias maravilhosas como essa!!! bjaoooooo
Feliz 2013!!!!!
Fantástico, xará minha !
As pessoas são alegres e otimistas ou tristes e pessimistas. E isso independe da condição de andar. Você faz parte do primeiro time, assim como nossas amigas comuns, Simone Fukuji e Tabata Contri. Dois grandes exemplos de VIDA, que nos ensinam a cada dia.
Beijos
Show!
Que linda … é isso aí, um universo de possibilidades ainda está por vir, força!!!
bjs.
Éééééé
Essa Danielli é danada heim, parabéns pela garra e determinação !!Concordo com o que vc disse em resposta a Aldrey, fruto de informações. Quando se tem uma LM, toda a informação que nós temos no inicio, pode mudar todo o nosso futuro… Bjs.
😉 bjosss
Conheço a Dani há alguns anos, participei de algumas corridas com ela e testemunhei o quanto ela gostava de correr, quando soube do acidente e das possiveis lesões, imaginei como seria dificil pra ela viver com isso, orei, torci para que ela tivesse uma boa recuperação, mas ai percebi a gravidade e pensei como seria estar assim, confesso que não sei se teria a coragem e a força que essa guerreira tem, a cada dia leio sobre a Dani no face e me emociono com tanta garra e otimismo, já disse pra ela que ela quem nos dá força todos os dias, torcendo muito pela Dani e pelos seus sonhos, obrigado por tudo guerreira.
Hélio, às vezes, essas forças surgem em situações de desafio… acho que todos nós a temos, mas poucos se dispõem a usar… abrasss
Verdade Jairo, situações como essa podem nos mostrar o quanto forte podemos ser, mas o caminho inverso é o que mais acontece…abraços
Voltou arrasando heim tio com esse post… Obrigada por trazer a historia da Danielle nesse começo de ano, lendo me passou uma puta energia positiva, otimismo, alegria.
É isso aí Danielle quem fica parado é poste rsrsrs e a gente roda e roda muitoo!!! Beijoo
Que bom, querida!!! Era esse o objetivo! bjoss
Nossa fiquei de boca aberta,em tão pouco tempo de lesão e ela está enfrentando com tanta facilidade…Mas uma coisa a gente já percebe,ela vai incomodar muitoooo,vem aí uma grande nadadora!!Parabens Jairo,sempre com grandes posts!!bjsss
Também fiquei…. impressionante… avalio, em partes, como fruto de informações 😉
E eu q achei q te ajudaria emocionalmente, qta pretensão a minha, minha querida filha….. eu é q aprendo com vc todos os dias…. Te amo….
Que coisa linda…
Obrigada, minha mãe querida, por tudo que faz por mim a cada dia! Te amo!!!
Que lindo relato. Parabéns Daniele, te achei demais !Bjs
Emocionante, né?
Dani, que seu relato possa inspirar e motivar tantas outras pessoas, assim como vc me inspira também. E bora correr as maratonas da vida. Beijos.
Êh beleza
Oba o tio voltou! E em grande estilo. Me recordei das grandes historias desse blog. O que mais dizer dessa linda moça? Aplausos apenas! plaft plaft plaft. Otimo ano pra todos
Ótimo ano novo!!! bjos
Danielle, vai na fé que tudo dará certo!! Como havia lhe dito anteriormente, nossas histórias são parecidas, beeem parecidas e falo de carteirinha, o esporte é o caminho!!!
Beijão no seu coração!!
Uhrúúú
Essa menina é fera demais…todos os dias eu leio os posts da Dani, são sempre uma alavanca pra quem lê. As vezes a gente reclama de coisas tão pequenas, daí se depara com uma postagem dela, e já de cara o seu tradicional “booooom diaaaaa” ou “boaaaaaaa noiteeee” basta pra gente parar de reclamar e ver a vida de outra forma. Se continuar a ler, aí vem a dose de alto astral e esperança de que a vida é boa e podemos sim aprender com nossas dificuldades. Afinal, quem não tem problema??? Dani é uma guerreira e a cada dia a gente acompanha sua evolução, ainda que de longe. Mas sempre na torcida pra que dê tudo certo. Quanto a ser atleta, missão dada é missão cumprida! Logo logo estará de volta aos esportes, seja na corrida, natação, o que quer que seja…Um bjo minha querida. Ah, você tá muito chique heim…Folha de São Paulo, que lindo!
Um beijo e volte sempre, Sabrina!
Eu conheci a Dani, sei da garra desta menina. Enquanto eu lia este testo eu me arrepiava e lembrava dos meus problemas que se tornaram tão pequenos.
As vezes reclamamos da vida por algo assim, muito pequeno e quando nos deparamos com uma situação assim , nossa. Só tenho a agradecer a Dani pela sua positividade diária.
Que Deus te abençoe e guie seus passos.bjs
😉