Os sabichões

Jairo Marques

Mais uma vez, trago aqui pro blog as invenções ‘maraviwondefulls’ dos estudantes do Instituto Mauá de Tecnologia, que todos os anos fazem uma semana de  exibição de suas engenhocas.

O mais bacana é que, com o passar do tempo, mais o tema “tecnologia assistiva” (aquela voltada a dar melhor qualidade de vida aos malacabados” 😛 ) tem ganhado espaço no interesse dos estudantes, o que é ótimo.

 A academia, por sinal, tem sido uma aliada fundamental para ajudar o povo com ‘dificiência’ a dominar o mundo… 😮 .

São centenas de estudos que, de uma maneira ou de outras, abordam interesses do povo que não anda, não enxerga, não escuto e nem nada…

Mas vamos lá às criações dos ‘mininos bãos’ da Mauá, na feira Eureka.

O nome da geringonça é: Cadeira de rodas onidirecional com acionamento cerebral

 

O protótipo da cadeira que funciona a partir de ondas emitidas pelo cérebro

O trem serve para: Ajudar os ‘ziminos’ beeem mamulengões mesmo, pois a cadeira é capaz de captar ondas cerebrais ou expressões faciais e transformá-las em movimentos.

Galerê testando a cadeira em movimento

Mas como assim cê fala, tio? Um dispositivo de eletroencefalograma colocado na bichinha capta as ondas que, por sua vez, acionam o motor. Achei chique!

As expressões faciais também faria a bichinha se movimentar

 

O nome da geringonça é: Luva para conversão de sinais em libras

 

A luva que transforma os sinais em sons

O trem serve para: Converter sinais feitos em Língua Brasileira de Sinais em sons. O que pode facilitar a integração entre surdões que manjam libras e não surdões.

O peão fazendo um movimento com a luva

 Mas como assim cê fala, tio?  O caboclo falante de libras usa a luva. Conforme ele for gesticulando, a danada traduz o movimento para som. Não sei dizer qualé a capacidade de palavras nem a velocidade que o equipamento pode fazer isso, mas, realmente, pode fazer a diferença, heim?

A ideia é facilitar a conversa entre surdos que falam libras e as pessoas que não sacam a língua

Todos os equipamentos são projetos que ainda precisam de muito suor e trabalho para tornarem-se realidade, mas que abrem um caminho incrível, isso abrem!

* Fotos de divulgação

Comentários

  1. Já encontrei com um estudante dessa universidade aí no ônibus, ele me contou sobre um projeto que estava desenvolvendo para cegos usarem ônibus. Achei incrível a ideia , mas infelizmente não conseguiram por em pratica ainda por falta de investimento. Uma pena, mas o importante é sempre estarem investindo em ter ideias. Uma hora eles realizam de verdade.

  2. Importante investirmos nessas pessoas ,quase esquecidas na nossa sociedade.Esses estudantes estão de parabens.

  3. Rapai, que seria do mundo se não existissem esse meninos sem juizo? Fiquei alucinado com a luva que ‘fala’. Cara, que coisa louca, como é que os caras tiveram essa iluminação?
    A cadeira para os tetrões chama a atenção pelo design e por aquelas rodas (ainda é protótipo, né?) que aparentam não respeitar terreno irregular.
    Vou deixar aqui uma pergunta que talvez só a rapaziada do Instituto Mauá possa responder: foi lá que criaram o semáforo para cegos, em que uma voz orienta a pessoa a atravessar a rua (indicando ângulo da faixa, distância até o outro lado da rua e outras informações)?
    Todo meu carinho a esse jovens cientistas do bem. Muita luz pra vocês.

    1. Eu tenho a impressão que foi lá, também, Negão. A tecnologia, porém, depende de chips implatados no piso podotátil e também de uma bengala toda cheia dos sensores… abrass

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