Uma ilha de história

Jairo Marques

Meu povo querido, um dos atrativos maiores de uma visita à capital da Alemanha, Berlim, é seu farto acervo histórico que está guardado em dezenas de museus espetaculosos!

Fui em vários deles durante minhas “rodanças” e posso garantir que a acessibilidade é farta. Existem, inclusive, equipamentos voltados exclusivamente para o conforto dos “malacabados” durante as visitas.

Há, por exemplo fones de ouvido em altura mais baixa, para as exposições interativas, painéis de informação que se desprendem da parede para um cadeirante ou um anão manusearem, áudio-guias em diversas línguas, informações escritas de maneira farta.

Elevadores, rampas, acessos facilitados? É só procurar. Há em todos. Alguns bem inusitados, como pretendo mostrar em breve por aqui.

Outra grande facilidade que Berlim oferece para os “dificientes”, “véios” e pessoas com dificuldade de locomoção é que a cidade concentra, em uma ilha, a maior parte de seus museus.

Então, não é preciso fazer grandes deslocamentos para conhecer um pouco da história romana ou da egípcia ou da alemã ou seja lá o que “ceitudo” pretendam conhecer de pertinho.

Para terem um pouquinho mais de noção do que é essa ilha, gravei esse videozinho que segue abaixo…..

Beijos nas crianças!!!

Comentários

  1. É engraçado que, revendo as fotos da viagem que fizemos em julho, vem esse desejo de voltar externado pela Thaís. Viajar é tudibom, principalmente quanto se é um respeitável senhor aposentado como eu, que não precisa se preocupar se vai zarpar ou voltar na sexta ou no domingo.
    Vou fazer agora uma mistureba: Paris é bem acessível, mas tem o problema do metrô, que possui algumas estações que oferecem nada além de escadas. Quando esteve lá você nem deve ter tentado conhecer a Sacré Coeur, né?
    Roma me pareceu bem aquém do que deveria nesse quesito. Aliás, da Itália merece boa nota somente Florença no tocante à acessibilidade, porque Milão também deixa muito a desejar. Estive também na Bélgica, mas somente numa cidadezinha chamada Bruges, com alicerces na idade média mas mais acessível que minha ‘planejada’ Goiânia. Mesmo assim, ficou devendo.

      1. Ainda tenho histórias pra contar, resolvi dividir por temas mesmo quando se trata do mesmo país, mas já tem algumas coisas publicadas lá no cafofo. Minha filha reclamou que botei poucas fotas, então nas próximas postagens vou dar uma caprichada.

  2. Que beleza Jairão! Você indo na frente e mostrando pra gente que dá pra encarar numa boa; daí da até coragem de ir também. Muito legal mesmo. Um abraço.

    1. Japa, algumas pessoas acham que sou “inzibido” mostrando essas fotos, falando por onde fui. Sinceramente, isso não me afeta porque faço isso para ler um retorno como esse que vc está me dando. A minha intenção é sempre mostrar que é possível, é incentivar que mais gente encare o desafio de viajar, conhecer novas realidades… grande abraço

      1. Quem acha que vc está querendo se vangloriar de ter coragem de abrir porteiras, difinitivamenti(como diz sua tia) não te conhece.Estas dicas me serão preciosíssimas, pode ter certeza ! E digo mais: assim que vc e a Thaís tiverem umas horinhas livres, gostaria de “sugar” mais informações para me motivar a ir também.

  3. Tio, no finalzinho dos posts sobre as viaje tudo, manda a cereja do bolo pra gente? É possivel dizer através da experiencia de vocês, qual o local visitado que 6 acharam mais acessível? Abraço!

  4. Sabe que eu concordo que as entradas para Museus nao precisam ser gratis só por conta da deficiencia. Gratuidade muitas vezes é assistencialismo para compensar a falta de politicas publicas para o que de fato nos interessa, certo? Beijos e bom fds

  5. Jairo,
    A Ilha dos Museus é fantástica (suspiros, suspiros, suspiros …) Quanto aos ingressos, dá para economizar muito se você comprar um cartão que dá acesso ilimitado aos museus da ilha e ao transporte público, nos dias que você escolher. Eu comprei para cinco dias, o que vale em Berlim e Potsdam, e como maluca por museus que eu sou, valeu cada centavo. (O nome do cartão é Berlin WelcomeCard Museumsinsel ABC freie Fahrt, e dá para comprar nos centros de apoio ao turista e pelo site http://www.visitberlin.de/de/welcomecard) . Esse cartão permite entrada gratuita nos museus da Ilha, e com desconto nos outros museus, que são muitos.
    Só na Ilha eu gastei dois dias (contando com uma paradinha na catedral, uma contemplação no Lustgarten, uma visita à Opéra de Berlim e ao Museu Nacional Alemão (Deutsches Historisches Museum).
    Outros museus que gostei muito: Museu da Comunicação, o Museu da Guerra o DDR Museum. O Checkpoint Charlie com seus paineis vale mais que o Museu do Muro.
    Em Belim, todo o tempo parece pouco. Não fui no museu russo alemão, no museu da cidade de Berlim (minha tia disse que é fenomenal), no prussiano… Enfim, fica para a próxima!
    Seus posts dão me dando uma vontade de viajar…

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