Uma mãe de tirar o fôlego!

Jairo Marques

Não é incomum de se pensar que a vida de uma pessoa com deficiência seja um castelo, com os portões trancados, cheio de sofrimentos, de provações, de perrengues e de desafios a serem quebrados todos os dias.

De fato, muitas vezes, o povo que não vê, não escuta, não anda e nem nada se lasca para conseguir se firmar como cidadão que é, como um ser humano comum que é, como uma pessoa com sonhos, desejos e planos como deve ser.

Mas tem gente que além de tudo isso, de enfrentar preconceitos, de cavar um espaço digno na sociedade, ainda causa “pequenas” revoluções no mundo e cravam seus nomes na história.

Não é exagero meu dizer que a miudinha, talentosa, carismática e apaixonante Katya Hemelrijk, 36, a Katynha, eleita por mim mesmo como a “mãe do ano” deste blog, de 2012 ;), fez exatamente isso.

Toda ‘charmozamente’ tortinha e cadeirante devido à osteogenisis imperfecta, a síndrome dos ossinhos de cristal, Katynha, que é coordenadora de comunicação de uma empresa gigante de cosméticos, deixa os mortais comuns de boca aberta diante de sua atitude maior diante à vida:

Após um casamento feliz com o consultor Ricardo Severiano, 34, quis, naturalmente, formar uma família. Como sua enfermidade é genética, seus descentes herdariam a síndrome que a acomete.

Katynha e Ricardo, então, decidiram por gerar filhos a partir do coração, da alma… Adoram Yasmin, 6, e Renan, 7, duas crianças que fugiam do “padrão” do que buscam os pais adotivos tradicionais: não são de pele clarinha, não são bebezinhos de colos.

Com um fôlego vindo de um caráter invejável e de amor à vida, essa mãe adotou irmãos negros e crescidinhos…

A conversa que tive com essa incrível mãe, é mais um brinde que faço nesta semana cheia de emoções aqui no blog! E coroam esse bate-papo, as imagens sempre fantásticas, emocionantes e reveladoras do meu parceiro de todas as horas, o fotógrafo Arthur Calasans!

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Blog – Mais difícil foi decidir não ter filhos naturalmente ou adotar crianças já crescidinhas?

Katynha – Na verdade não foi uma decisão difícil…difícil seria arrumar alguém que quisesse encarar essa comigo.. emotion.  Desde pequena sabia dos riscos da maternidade biológica e não era a minha primeira opção. Sempre pensei em adotar.”

Blog- Há muita desconfiança dos outros em relação a sua capacidade de ser mãe?

Katynha – Confesso que hoje eu agradeço muito por eles terem vindo maiores. Acho realmente que eu ia precisar de muita ajuda caso viessem bebês! A desconfiança da capacidade materna atinge todas as mães, mas para as mães cadeirantes rolam também os questionamentos da capacidade física.

‘O que eu vou fazer se eles saírem correndo? E se eles se machucarem e eu não conseguir acudir?’ Mas é incrível como eles vão tomando consciência das nossas limitações naturalmente e acabam não se arriscando tanto e até obedecendo mais quando estão sozinhos com a gente!

Blog – Seus filhos devem ter causado uma revolução no seu cotidiano. Ser mãe tá sendo padecer no paraíso?

Katynha – Pode ser quando eles estão dormindo? Hahaha…!!! Ser mãe é uma sensação indescritível…é um sentimento tão forte e dominante que você só sabe sendo.

A rotina da minha vida e do Ricardo virou de ponta cabeça…as prioridades mudam totalmente. Filme antes das 22h? Só de criança! Mas vale muito a pena. A sensação que eu tenho quando coloco eles na cama e os vejo dormindo com aquelas caras de anjo, é a que nossa missão do dia foi cumprida, mas na verdade, nós temos agora uma missão para a vida toda e é isso que da sentido às nossas vidas. Acho que estou um pouco mais doidinha do que eu já era, mas ainda sou uma pessoa quase “normal”…. 😀

Blog – O fato de você ter uma deficiência chegou a ser, em algum momento, complicador judicial para a adoção? 

Katynha – Chegou um momento que eu achei que sim. Demorou tanto que eu comecei a desconfiar. Questionei na entrevista com a assistente social e ela me garantiu que da parte do fórum não, mas que a gente podia sofrer resistência do abrigo. Mas isso foi o contrario…. Foi tudo muito tranquilo. Eles chegaram a preparar o Renan para a possibilidade dele ter uma mãe cadeirante.

Blog – O que sonha para seus pequenos? Acha que filhos de pessoas “malacabadas” tendem a ser mais inclusivos?

Katynha – Tenho certeza disso! Acho que eles já vivem uma situação que pede isso na essência deles. Os meus então…rs…além de serem filhos de uma mãe “malacabada”, são adotados e negros de pais branquelos….  não tem como eles serem preconceituosos.

Acho também que eles acabarão influenciando os amigos. Na escolinha você já saca que eles tem orgulho de dizer que eu sou a mãe deles…é muito lindo!

Blog – Família passou a ser o que após a adoção?

Katynha – Passou a ser plenitude! Acho que eles tiveram a capacidade de transformar tanta coisa, tantos sentimentos, que eu não sei descrever! Minha família já era incrível antes da chegada deles, agora então, é indescritível. O mais legal de tudo, é que ao mesmo tempo que a família que já existia cresceu, uma nova família nasceu…e é tudo uma coisa só! A nova família nasceu de um casal que se ama muito e que acima de tudo se respeita!

Blog –  Se pudesse encorajar mulheres a tomarem a mesma decisão que tomou, qual seria seu principal argumento?

Katynha –  A adoção, aos olhos de quem vê de fora, parece um ato de heroísmo, alias, é o que escutamos direto, mas no fundo, a adoção no nosso caso foi o meio que nos levou a realizar um sonho, tanto para nós quanto para eles.

A energia e o amor que rola é tão grande, que, de verdade, não são os nove meses de gestação só que constroem isso. A intensidade de cada momento, o medo, a alegria, a coragem e até mesmo a falta dela, fortalecem este vinculo de tal forma, que parece que eles estão com a gente desde sempre!

Para quem tem uma pontinha de vontade, eu indico! Não é fácil, mas o fato é que não é fácil para ninguém, não importa de são biológicos ou não!

Blog – O que já aprendeu com seus pequenos no tempo em que estão juntos? O que acha que já conseguiu ensinar?

Katynha – Já aprendi tanta coisa…aprendi que a vida é muito maior do que a gente imagina, aprendi que as pessoas são diferentes, mesmo que você dê a mesma educação, aprendi a valorizar as coisas de uma forma diferente, aprendi a dar menos peso para o meu trabalho, aprendi que o que eu achava que sabia do amor não era nada perto do que sei agora!

Acho que nestes 11 meses, já conseguimos ensinar bastante coisa para eles. Na verdade, estamos apresentando um mundo que eles sonhavam, mas não tinham nenhuma noção do que era na realidade.

Estamos tentando ensinar que os valores das pessoas são insubstituíveis e que cada um é cada um, da forma que é. Não precisa fingir o que não é para ser aceito.

Comentários

  1. Você, minha cara, é um exemplo de ser
    humano, para todos nós que muitas vezes
    pensamos tão somente em nosso umbigo…

    1. Oi João, tudo bem? Não tenho essa pretenção não! Eu só quero é ser FELIZ!!! Obrigada pelo carinho! Bjs Katynha

  2. Olha,o que eu gostaria ,é que tivesse
    menos preconceito,com Mães adotivas
    muitas vezes ouço perguntas assim ,quem é a mãe dela,como se minha filha ,pudesse ter outra Mãe,se não eu , só
    por ser adotiva,e digo que, me sinto muito mais mãe ,pois escolhi ser mãe dela a tod custo ,foi super dificil até eu conseguir toda a documentação,apesar de estar apta a adoção,adorei saber que a Mãe modelo é esta super mulher ,super Mãe,e este sentimento de amor profundo pelos filhos só aumenta

    1. Hehehehe…as vezes eu tenho a sensação de que as pessoas acham que filhos de “malacabados”, “malacabadinhos” são! Beijos Katynha e Ricardo

  3. Quando nos casamos minha mulher já estava grávida e seis meses depois de casados ganhamos uma menininha, linda e maravilhosa.
    Entretanto tivemos a notícia de que possivelmente minha mulher não poderia mais engravidar. Adotamos um menininho, hoje um homem com mais de trinta anos.
    Deus, porém, na sua infinita bondade nos abençoou novamente e ganhamos um outro filho, oito anos depois do nascimento da nosssa filha.
    Temos, então, três filhos, um netinho, uma netinha, um genro e uma nora maravilhosos. Somos uma família crescendo.
    Quero parabenizar Katynha e Ricardo Severiano pela decisão e queremos compartilhar com Katynha, os sentimentos tão bem explicitados no seu depoimento. Realmente não é possível para nós nem imaginar que nosso filho que não nasceu de nós fisicamente não seja nosso filho em qualquer situação.
    Desde pequeno ele e os irmãos sempre estiveram ao par de toda a situação e para os três, somos uma família construida no amor, como qualquer outra família, composta naturalmente por pai, mãe, uma filha e dois filhos, muitos parentes presente e solidários, muitos amigos de verdade, uma vida que se multiplica na paz e no amor.
    Jairo, você é brilhante!
    Katynha e Ricardo, força, meus queridos, que Deus abençoe vocês e seus filhos. Um abraço fraterno e fiquem com Deus!

  4. Ser mãe esta no coração da mulher ñ importa se é biologica ou ñ,ser mãe vai alem disso,esta no amor na atitude nos carinhos e nas broncas,atenção e responsabilidade desde a hora que o filho abre os olhos ao acordar a hora em que se fecha para dormir.Jairo estou conhecendo agora seu blog atravez de uma indicação, fico encantada a cada texto que vejo emocionada a cada historia e admirada o exemplo de vida que é vc sei pouco a seu respeito mais o suficiente para admira-lo Parabens.E parabens para a mamãe Katynha linda hitoria de vida e superação.Tambem sou mãe de uma criança linda especial,ñ só pela deficiencia mais pela guarra e pela força de vontade que ele tem de andar sem contar que é a alegria em nossas vidas aqui em casa.

    1. Edilaine, vc ainda tem muuuuita história nos arquivos para curtir! Vou te esperar mais vezes aqui nos comentários… o tio adoooora… ahhahhahah.. bjosss

  5. Aproveitando o gancho deste contato, vou lembrá-lo que agora mês de maio, especialmente, no dia 25 de Maio, comemora-se o dia nacional da adoção.
    A data foi criada em 1996 no I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção. No Brasil existem muitos grupos de apoio à adoção, movimento da sociedade civil, comungados pela ANGAAD – Associação Nacional de Grupo de Apoio à Adoção. A cada ano se realiza o ENAPA – Encontro Nacional de Apoio à Adoção e neste ano será realizado em Brasília, nos dias 07, 08 e 09 de Junho. O encontro deste ano abordará: Uma família para todos. Este é o ideal daqueles que militam e trabalham pela adoção e pela convivência familiar e comunitária de forma voluntária, técnica, responsável, guerreira, altruísta e alinhada aos direitos da infância e da adolescência, às necessidades dos milhares de meninos e meninas que moram nas instituições de acolhimento de todo o país.
    http://www.aconchegodf.org.br/unirparacuidar/

    Abraços adotivos,

  6. Prezado Jairo !

    Parabéns pela matéria, de uma benfeitoria ou simplesmente fantástica. Usou de perguntas corretas, mas as respostas desta mãe, sem comentário, perfeição. A decisão e conquista desta família, nesta formação familiar, que seja exemplo a muitas outras mães e que de fato estas outras mães ou futuras mamães possam usufruir um pouco desta mensagem de afeto, de amor, da plenitude de Katynha.
    Você trouxe avanços sobre os mitos que norteiam ainda a adoção. Sou pai adotivo!
    Abraços,

  7. Jairo, que lindo texto!! Acompanho essa família pelas redes sociais e apesar de não conhecê-los pessoalmente, esta entrevista mostra o que imaginava. Bela aula de VIDA!! Parabéns!!

  8. Obrigada Jairo. Que reportagem linda!Sinto um orgulho imenso quando vejo falar da minha filha assim. Ela sempre foi muito linda mesmo malacabada. Desde pequena ela já mostrava toda esta força e determinação. Me orgulho muito de fazer parte da vida dela, aprendi muito e ainda continuo aprendendo.Os meus netos foram o presente mais lindo que eles (Katya e Ricardo ), poderiam ter me dado.Digo que hoje em dia tudo faz mais sentido. O Natal e bem mais iluminado, a Páscoa tem coelhinho de verdade, tem caça aos ovos. É tudo muito mágico, assim como foi quando ela era pequena. Obrigada filha por ter me dado mais um filho que é o Ricardo e mais dois anjinhos a Yasmim e o Renan.

    1. Marta, fiquei com meu zóio cheio de água… belo depoimento de amor…. beijos e muuuuito obrigado!

    2. Aí minha mãe…assim vc me faz chorar…saiba que tudo o que eu sou e consegui até hj, devo a vc, que sempre esteve do meu lado, que acreditou em mim e não nos médicos, que me apóia em todas as minhas loucuras! Obrigada por existir e obrigada por ser a mãe incrível que vc é! Vc esta se saindo uma avó apaixonaste! TE AMO! Bjs

  9. Eu achei que você tinha começado a semana pegando pesado, e aí o donzelo resolve fechar com chave de ouro.
    Você sabe que nessa questão de adoção eu sou meio suspeito, né? Então, é natural que mexa comigo de uma maneira talvez mais contundente, porque para mim não é só teoria.
    Tenho comigo que a gravidez às vezes é acidental e nem sempre é bem-vinda, o que de certa forma explica por que ocorrem abortos. A adoção é um ato pensado, planejado, discutido, e o mais legal nisso tudo é que não é uma decisão fria. Não se trata de escolher o modelo e os opcionais do carro novo, estamos falando de relações humanas, de emoções à flor da pele, de paixão por um ser humano que acabamos de conhecer e que sabemos bem lá no fundo que o amaremos para sempre.
    Não sei se aconteceu também com a Katynha e o Ricardo, mas na verdade eu é que fui adotado pela mais velha. Na creche mantida pelo então Juizado de Menores (28 anos atrás), minha filha estava chorando no berço, a mãe dela e eu nos aproximamos e ela deu um sorriso maravilhoso. Tava selado nosso destino, a partir daquele momento sabíamos que nossa família havia aumentado, nossa filha os ‘escolheu’.
    Com a a mais nova foi um pouco diferente, nós tínhamos a consciência de que não ocorreria novamente essa ‘descoberta’, porque as condições eram outras, minha malacabadinha só foi adquirir controle de tronco com quase um ano de idade e só passou a matraquear -e não parou mais – depois dos três anos.
    Enfim, não pense o casal que a diferença de cor da pele os distinguirá, e não estou falando filosoficamente. Por algum mistério da natureza, com o tempo as crianças vão adquirindo detalhes, ainda que sutis, das características dos pais, inclusive de semblante. Dizem que minha filha mais velha é a minha cara (o que para mim é um puta elogio, porque ela é lindona), e conheço outros casais em que ninguém consegue dizer qual dos irmãos foi adotado.
    As fotos demonstram que o Ricardo é mais do que participativo, o que dá à Katynha a certeza de que as dificuldades que eventualmente vierem a ocorrer, terão a sempre necessária cumplicidade e o help na criação dos filhos.
    Um grande beijo a essa família linda.

    1. Oi Rogério, que história bacana tb! Parabéns! O Ri é um pai/marido/amigo/companheiro incrível mesmo! Vou parar de fazer propaganda….hahaha! Beijos

  10. Nossa Jairo, bem você falou que eu iria gostar dessa postagem de sexta, linda demais a garra a força e a coragem desse casal é demais. Isso me da uma injeção de animo… Pois confesso que por ser portadora de uma deficiencia (osteogene Imperfecta), sempre me vi excluida digamos que no setor sentimental, nunca me dispus nem mesmo a sonhar ou cogitar a idéia de ter alguém, contituir familia. pois sempre achei que era o unico obstaculo do qual eu jamais seria capaz de ultrapassar. Hoje lendo essa materia, tive uma nova lição de vida e encrajamanto. Parabéns Katya, por sua força garra e determinação. Jairo, ja posso chamar de amigo, obrigado por nos passar coragem e força atravez das suas materias. Que Deus continue fazendo de vc esse raio solar a iluminar nossos caminhos sempre.

    1. Claudia, sonhe, trabalhe para que seus sonhos se realiazem, sonhe de novo, lute de novo… Abra-se para o mundo que as respostas viram! Bjoss

  11. Chorei, também sou deficiente, e imaginava que não podia adotar, lindo casal, as crianças então, muito lindas, amei, felicidades sempre para essa família, que Deus abençoe sempre !!! E para quem entrevistou parabéns tbem, beijinhos!!

    Day

    1. Oi Daiane, tudo bem? O processo de adoção para “malacabados” é igual aos demais…ou melhor, quase igual, tirando o fato de ter que escalar as escadas do fórum de vez em quando! Bjs Katynha

  12. Além daquele 8X0,maravilhoso,voce ainda me dá um presente desses!!!! Parabéns ao casal e a as crianças por serem amadas como merecem,e beijos carinhosos para todas as Mamys do blog em especial para a sua Jairo…e da sua amada,claro

  13. Katya, que família linda, seus filhos são lindos, e daí que são adotados, negros, filhos de mãe malacabada, tudo isso fica tão pequeno quando vemos eles correndo no parque, até mesmo dormindo(como você disse), fazendo amigos na escola…. e te chamando de mãe.Jairo não aguento mais chorar, obrigado pelos presentes postados aqui no blog esses dias.Que DEUS abençoe todas as mães.

    1. Dri, não tem nada melhor do que ser mãe! A gente só não pode ficar dizendo pra Yasmin que ela é linda, senão depois, quem aguenta sou eu…hahaha!!! Bjs

  14. No se escribir en portugués. Soy un primo español de la madre de Kathya. Es una entrevista con unas fotos maravillosa. Gracias por elegirla madre del año del blog. Es una satisfacción leer sus respuestas. Son de una calidad humana impresionante. Saludos agradecidos y enhorabuena a todos.

  15. Fico já esperando pelo presente que você dá aos seus leitores nas semanas com alguma comemoração… E não perco o meu tempo,não! Que lindas histórias e exemplos. Deus abençoe essa família, e vc, que nos proporciona “conhecer ” essas pessoas maravilhosas!!!!!!

  16. E eu aqui lembrando dam minha mãe, que faz aniversário quase sempre junto com o dia das mães ( 2 presentes rs).. uma mãe que acerta, e erra, mas que quando erra foi tentando acertar. Bejomãe!! E beijo pra mãe do Jairo, que se não fosse por ela, não estaríamos aqui compartilhando momentos bons e enriquecedores aqui no blog do filho dela!

  17. Eu sou mãe biólogica, mas se não fosse com certeza adotaria porque acho que o que vale é a dedicação, o amor que todo ser humano tem para oferecer e a boa vontade de tentar fazer algo de bom para esse mundo tão louco.
    E Jairinho, um P.S.: o número 8 é um número bonito, né? bj

    1. É um número liiiiiindo Mévia, dá pra fazer uma corrente de pérolas para comemorar o Bi, não é?! ahahahahahahahaha.. bjossss

  18. Jairo, que história emocionante e que família linda! Que Deus encha de luz o caminho deles para que estejam sempre unidos, com muito amor e força!
    Conheço uma história linda aqui na minha terra, de pais que lutaram pela adoção de uma menina grande com mielomeningocele. Uma família incrível!
    Já é mesmo o fechamento da semana das mães? No domingo não vai rolar mais emoção?
    Então, um beijão para D. Marli, grande mãe, que é a nossa inspiração, por ter educado um cara tão especial!
    Beijinhos para Maysa, Denise, Cleide, Ju, Adriana… todas as mães!
    Estou na torcida para que seja Thaís a mãe do ano 2013!!
    Beijocas

  19. Jairox, vi as “Marias” no Jô ontem e foi fantástico… obrigada, mais uma vez, por nos proporcionar esse texto lindo.

    Beijo e feliz dia da mãe para a sua mamys!

  20. Jairo,
    Muito legal sua entrevista.
    É muito bom saber que mãe é tudo igual. Amor, fé, generosidade, entusiasmo, doação, força e, acima de tudo, esperança em um futuro melhor, fazem parte da vida de qualquer mãe. E esta sua entrevista mostra um pouco disso. Parabéns!!

  21. Jairo, ser mãe é mesmo uma escolha, não tem essa “mulher nasceu para ser mãe”, isso faz parte de uma decisão de vida. Foi assim com a Katynham optou por construir uma família linda assim. Bjs.

    1. Kenia, tudo bem? Não sei se nasci pra ser mãe, mas confesso que estou amando ser uma! Beijos Katynha e Ricardo

  22. É de emocionar a entrevista e o seu texto Jairo. Parabéns!!!

    A Katya está de parabénsssss também e concordamos plenamente quando você descreveu que ela é carismática. =) ontem no lançamento do livro ela era só sorrisos e abraços.
    Adoramos conhece-la pessoalmente, bem como a Carol, Tati e a Flavia.

    E por falar em conhecer pessoalmente ADOREI conhecer você querido Jairo, muito simpaticoooo!

    Conte sempre comigo e o pessoal da HAPPY LIFE.
    Beijossssss

    Ps: Compartilhando o seu belo texto em nossa página 😉

    1. Querida, obrigado pelo carinho! Foi ótimo te conhecer pessoalmente também, depois de taaaanto tempo, não é?! Bjos

  23. Certeza que, se um dia eu vier a ser mãe, vai ser por esse caminho!!
    Não sei explicar porque a adoção mexe tão mais comigo que a concepção biológica. Não tem a ver com gratidão, heroísmos, com caridade. É uma coisa de sentir que o filho não precisa nascer do corpo, ele pode nascer direto da alma, do coração.
    Portanto, Jairo, acho que esse ano, você escolheu a semana das mães pra contar as histórias que eu queria ouvir hahahaha Sei que não foi intencional, mas simplesmente parece que foram escolhidas a dedo pra mim!!
    Katynha, fiquei de olhos marejados de ler a poesia da sua história. Você parece ser uma mãe maravilhosa. Sua família é linda demais, parabéns!! Parabéns pelas escolhas e pela força de sustentá-las. E pela coragem de dividir sua história conosco!!
    Jairo, obrigada pelo presentão de dia das mãe – e eu nem sou mãe heheheh
    Beijão

    1. Oi Lak, tudo bem? Damos o maior apoio para a sua decisão! Satisfação garantida…hehehehe! Beijos, Katynha e Ricardo

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