Propagandas
Parece que foi ontem que, só pra variar :D, estava aqui igual a um maribondão preto reclamando da total ausência de “malacabados” na publicidade brasileira. Parecia até que por aqui não existia um cristo puxador de cachorro, afetados do escutados de novela, prejudicados dos esqueletos tudo, lascados em geral na vida.
Mas essa realidade está mudando, e com muita velocidade. Por todo canto, tem ‘dificiente’ nas propagandas, o que é excelente para a identificação das pessoas, para firmar posição como cidadãos que somos, para mostrar à sociedade que somos parte ativa desse trem!
Bem, mas agora chegou um ooouuuutro momento. As coisas precisam ser aperfeiçoadas e ditas de uma forma mais próxima ao que é.
Não adianta apenas colocar lá um mondrongão em uma cadeira de rodas e falar que o sujeito precisa ser incluído. Claro que o objetivo da publicidade é vender uma ideia, um produto, mas que isso seja feita de maneira minimamente com o real.
Escolhi quatro exemplos, para o bem e para o mal, ‘proceis’ tudo entenderem melhor do que estou falando!
Bora começar com essa propaganda da Prefeitura de São Paulo que está no ar atualmente.
O mote é um tal de “Antes não tinha, agora tem”. Acontece que nessa ‘contação’ de vantagem, a agência de publicidade deu um derrapada braba.
Falando de supostos avanços na educação, a propaganda diz:
“Antes, crianças com necessidades especiais dependiam da ajuda dos pais ou dos coleguinhas para estudar. Agora elas tem as auxiliares de vida escolar, inclusive na sala de aula.”
Bem, meu povo, órgãos públicos precisam seguir a orientação estabelecida pela ONU: o termo é pessoas com deficiência, alunos com deficiência, crianças com deficiências… não rola esse trem de ‘necessidades especiais’.
A prefeitura tinha de ter visto isso e repassar o conceito mais adequado à população. Para quem quiser ver o comercial, é só clicar na imagem acima.
Bem, agora um exemplo que achei “bacanudo”. Já faz um tempinho, a empresa de telefonia Vivo tem apostado em anúncios publicitários voltados para toooodos.
“Exclusível”, uma leitora assídua desse diário, que é cegona e se chama Juju Braga, já foi estrela de um dos comerciais deles juntamente com seu cachorrão e príncipe Charlie.
No comercial que está no ar atualmente, todo feito com animações, bem bonitinho, tá lá um cadeirante todo pimpão saindo do metrô, mostrando interação, mostrando o “tudujunto”….
Para ver todo o anúncio, é só clicar na figura!!
Um outro anúncio que botou os ‘esqualepados’ na roda é da Justiça Eleitoral. Esse foi o que achei ter um derrapada bem das feias…
O leitor Rogério Martinez também botou reparo na desgraceira e mandou mensagem para mim. Primeiramente, vejam o vídeo aí de baixo com o título “Guerreiros”:
Beleza, bem produzido, com legendas, com serviço à população e com alerta para votar bem.
Mas me diga, zente, que raios eles quiseram dizer com “Para guerreiros não existem escadas ou apertos que os tirem do caminho” com um pobre de um tiozão cadeirante parado em frente de uma escadaria do cão???
Escada é ó do borogó para quem tem deficiência física e atrapalha pra burro. E a Justiça Eleitoral vive nos colocando em roubadas quando nos colégios eleitorais não há acessibilidade.
Elas existem sim. E precisam ser superadas não fazendo das tripas coração, mas com ações de inclusão, com respeito à diversidade.
“A luta é dura, mas a vitória dura quatro anos”, diz a propaganda. Como assim, a luta é dura? Tem de ser dura? Pra mim, tem de ser honesta, tem de ser igual, tem de ser respeitosa.
A impressão que fiquei é que temos de botar “a força de vontade” à frente dos desafios arquitetônicos…. Ah, vá ti catá, pô…
Eu pago imposto, eu sou cidadão, eu sou atuante na sociedade e não quero ficar estourando a veia do pescoço para conseguir viver com dignidade…
“Ceis” acham que tô exagerando? Que leituram fazem deste anúncio?
Por fim, ontem escutei na “rádia” um comercial de uma empresa que… faz adaptações para lojas, empresas, e demais locais de serviços aos público…
Achei super interessante já haver isso e, sobretudo, alguém já ter botado o olho de que promover acesso é negócio para atrair esse povão todo estropiado desse mundão.
Não me lembro do nome da empresa, infelizmente, mas o anúncio começa com o dono de uma loja falando que perdeu um cliente cadeirante porque o provador era muito pequeno…
Caraça, quantas vezes eu já deixei de comprar algo justamente por essa questão? Enfim… é isso!
O blog na realidade é
http://nosnacidadeteatro.wordpress.com
Olá Jairo,
Só para registrar que você tem mais uma seguidora. Sou estudante de Comunicação na UFBA e entrei no Blog antigo que fala sobre “um jornalista surdo”, li muita coisa. Estou estudando sobre acessibilidade por conta própria ainda, mas pretendo fazer esta, minha pesquisa de TCC. Ainda não sei o caminho a seguir por isso estou lendo sobre tudo que fala a respeito de deficiências.
Gostaria de saber o que aconteceu com sua amiga e ex aluna Rivka.
Abraços
e até a próxima visita.
Querida, eu contei o “final da história” aqui no blog novo…. dê uma procuradinha! Na real, foi ela mesma quem cotou… ficou bem bacana… beijos e volte sempre
Eu tb fiquei bem irritada com este filme do TSE. Eles quiseram vender uma ideia mas o tiro saiu pela culatra pq nada ali funciona, tudo soa forçado e de péssimo gosto. Bjs
Puxa, todo mundo teve a mesma impressão que eu… logo, é ruim mesmo o troço!
Oi Jairo!
Legal vc trazer essa questão da propaganda! Achei bem pertinentes tuas observações. Essa história de “guerreiros” é lamentável… Temos que ser “guerreiros” e enfrentar coisas absurdas porque nao há as condições necessárias.
Acho que temos que marcar nossa posição enquanto consumidores. E, como tais, devemos ser respeitados. É como vc disse, pagamos impostos e temos nossos direitos. Movimentamos a economia, somos clientes, consumidores. Veja meu depoimento no meu blog sobre oq aconteceu comigo no Mcdonalds.;; Algo lamentável. http://tresgotinhas.com.br/deficientes-nao-consomem-mcdonalds/
Abraço
Vou ler agora, Mariana! Bjoss
Essa tal necessidade especial…. me irrita pacas as vezes olham pra mim e dizem mas vc é tão normal até eu explicar a deficiência auditiva arre agora minha neta tem deficiência congênita eu nem sei mais o que dizer já me corrigiram é especial…. que tem de falar afinal que o que se diz devia ao meu ver ter ser igual em todo planeta rsrs pode parece exagero mas é o que pensoe gostei da sua atitude deficiência é a palavrinha magica…. bjim meu e abraço do maridoco
Eu tenho uma necessidade especial: um Camaro amarelo, naturalmente isento para sempre de IPVA, na garagem lá de casa.
Gente besta, né?
Ainda não vi a propaganda do TRE (pouco vejo TV, porém acredito que deve ter no site do Tribunal), mas pelo visto é um primor de babaquice. Pior que a gente paga por isso, um dinheiro desperdiçado se considerarmos que o voto no Brasil é – lamentavelmente – obrigatório. Penso que a mensagem que o TRE quis passar é: não se apoquentem, estrupiados, em caso de escadas e outros obstáculos sempre haverá por perto um juiz eleitoral bombadão para carregá-los no colo.
Me dá um Camaro, negão?! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu disse que tenho uma necessidade especial, mas essa necessidade ainda não foi satisfeita, porque sou uma pessoa com deficiência (capilar e de grana).
Jairo, tô aqui há horas tentando descobrir o que os caras quiseram dizer com “pra guerreiros não existem escadas”.
kkkkkkkk num é demais?!
Jairo, aquela empresa q adapta tudo pros cadeirantes , por acaso chama ARPA? Se for, 01 ou 02 pessoas q trabalham lá, vão no forum de acessibilidade todo mês. O email de lá é fogliene@arpaacessibilidade.com.br q é do arquiteto Maycon S. Fogliene. O site deles é http://www.arpaacessibilidade.com.br. bjs.
Obrigado, Su…. não me lembro do nome de jeito nenhum… mas talvez possa ser essa empresa que vc citou, sim… bjoss
Jairão, gostei do seu ‘Ah, vá ti catá, pô”… Eu digo o mesmo, pois, vocês não imaginam a força e que muitos ainda não exploram o potencial dela. Os cidadãos que têm algum tipo de deficiência são quase 30 milhões de brasileiros. Isto é mais do que muitos países do mundo. Isto é uma força política (olha o voto!), força consumidora (e que clientela grande e exigente!), força mobilizadora, força transformadora, força FORTE, enfim, e mais forte do que muitas outras! Só é preciso tomar cuidado quando o discurso político mira apenas o voto de vocês ou quando a cia. telefônica, por exemplo, está de olho só no bolso de vocês. Como diz o meu amigo Goldfarb, ‘VamoQueVamo!’ que o caminho está aberto. É só começar. Abraço!
Seu dotô, vc aponta algo muito importante: gente que quer fazer os malacabados massa de namobra… E, há várias características nesse time que facilita isso, não é mesmo? Abraço
Tem uma frase que dizem ser do Einstein (nunca confio 100% em nenhuma autoria de frase que li na net) que diz que é mais fácil demolir um átomo do que um preconceito.
Tudo bem que somos a geração pioneira que está mudando a postura da sociedade de excluir e ignorar as pessoas com características diferentes do padrão. Mas, junto com o nosso brado por respeito, parece estar vindo uma visão de superação deturpada que nos coloca na posição de superherois que driblam tudo. Complicado, porque acabam substituindo a visão que tinham de inválidos para hiperválidos que não precisam de nada.
Quer um exemplo disso na vida real (como se você precisasse, né?)? Uma menina implantada contou na nossa comunidade de implantados do Face que reclamou com a professora da escola dela que não podia fazer um trabalho passado com um filme nacional pela ausência de legenda – afinal, praticamente todo implantado ouve, mas nem todos entendem o que ouvem sem apoio da leitura labial – e a professora muy simpática respondeu “se você entende o que os professores falam, por que não entenderia um filme?”. Mesmo ela explicando que lia lábios e que em filme isso é muito difícil, a professora deu de ombros.
Percebe que existe uma diferença imensa entre respeitar as particularidades do outro, sem excluí-lo e tratá-lo como um superheroi que não precisa de nada?
Esse é um dos maiores dilemas que os surdos oralizados enfrentam. Pq não precisamos de um idioma especial, nem uma forma de comunicação muito diferente do padrão e usamos aparelhos, acham que não somos ‘tão’ deficientes quanto as outras pessoas com deficiência e por isso, ninguém precisa se preocupar conosco. Brabo!!
Concordo sim com a sua visão do vídeo!
Beijos
Lak, eu ameeeei esse coments e o exemplo que vc trouxe. Penso o seguinte: infelizmente, acho que a nossa geração (bonito isso, né?) não vai conseguir tuuudo o que almeja. Sempre digo que a acessibilidade vem agora ou nos próximos anos, mas que a mudança de pensamento ainda vai demorar anos para acontecer… O que podemos fazer e estamos fazendo é abrir o caminho… e bora seguir adiante!
Olá Jairo, infelizmente órgãos públicos nunca dão o exemplo. Usam terminologias erradas e apesar de existir uma Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, secretarias e subprefeituras ainda pecam pela falta de acessibilidade e excesso de barreiras arquitetonicas e atitudinais. Falo por experiência propria pois para quem ainda nao sabe eu trabalho na Prefeitura de SP.
O video do TRE é péssimo. Para mim a ilusão de um dia gera um pesadelo de 4 anos. É uma vergonha essa campanha para os mal acabados se inscreverem para votar numa seção dita especial. Um Decreto Federal de 2000 determina que todas as Escolas tem que ter acessibilidade. O prazo para que isso fosse concluido encerrou e nada mudou.
Me inscrevi na tal seção especial e a cada eleição tenho medo de escorregar e cair porque o chão é encerado e haja tombo de idosos e muletantes! Fora que nem tem onde estacionar e a calçada em volta da escola é toda esburacada.
Beijos
Betinha furiosa… um luxo!!!
Assisti as propagandas e realmente o do local da votação foi a mais ruim, apesar de que eles estão fazendo chamadas para os defs. votarem em algum lugar com acesso às urnas. Não sei pq o pessoal da TV e da imprensa em geral teima em nos chamar de Pne. Puxa vida, todo mundo, de um jeito ou outro tem alguma necessidade especial, concorda? A propaganda da Vivo é a melhor, concordo com vc. Apesar dos perrengues, a publicidade avançou muuuuuuiiiiiitoooo de uns anos pra cá. Lembra da chamada pra gente comprar cartões da AACD em um ano? Daqueles brinquedos quebrados e nos comparando com aquilo? Gozado é q o pc não apareceu ainda em nenhuma propaganda e nem em novela. Bjs Suely
kkkkkkkkkk…. Su, lembro vagamente dessa propaganda… vou procurar… caraca, que péssimo, né?! Bjoss
Tou chegando, tou chegando, rsrsrsrsrs.
tio! que propagandas são estas!
RSRSRSRS, puxa, seria cômico se não fosse trágico. O bom de tudo isto é que você eu 2 exemplos positivos e os negativos que lástima, prefiro não comentar, até porque você já colocou muito bem. é triste ver que órgãos públicos que deveriam ser os primeiros a darem os exemplos, são os primeiros a fazer estas aberrações! Sim, claro reconheço as coisas boas que já nos foram proporcionadas, mas como o tio Zairo mesmo disse, queremos o que temos de direito. Pagamos impostos, somos cidadãos como qualquer outro, pagamos caro por equipamentos de apoio que precisamos ter por necessidade e não por luxo e vem um anúncio me chamando de guerreiro? A claro, tem que ser guerreiro mesmo para viver num país como este que diz que é de todos, mas nem todos é do país.
Na hora que convém somos iguais, mas quando precisamos, é, é, é, veja bem….
a vá “queridas” otoridades. Faça-me favor e nos pergunte e nos atenda no que realmente precisamos.
Nossa, ia escrever pouco, mas quando vi, ou melhor não vi, rsrsrsrs, escrevi, kkk.
beijinhos!
Vc braba é um luxo, Juh! ahahaahha… e de publicidade vc entende bem, né?! Bjosss
Oi Jairo,
Bão,né!
Legal o tema de hoje do blog,mas tem uma questão mais ou menos relacionada que tem me intrigado,para não usar outro termo rs,que é a utilização do famigerado “necessidades especiais” por emissoras de tv em seus telejornais.Ainda nesta semana ouvi essa na Globo.Eles tem um “manual” diferente?No mínimo,esquisito,quando todo mundo já sabe como se expressar.Abração.
Chico, a Globo erra direeeeto… Penso que a gente precisa continuar martelando nesses para que isso seja definitivamente padronizado. A Folha tb erra, outros meios erram, mas a abrangencia da TV imputa uma responsabilidade gigante, não é?! Abrasss
Já vi uma propaganda acho que da Nextel, que tinha uma cadeirante junto à outras pessoas numa “passarela virtual” laranja. Sobre o 1ª comercial, acho que foi uma derrapadinha de leve vai.. ja pensou se nos chamassem de coisa pior? Mas sei que eles tem de se informar melhor antes do comercial. Sobre aquele da Justiça eleitoral, aqui em casa ninguém gostou dele TODO:po.. um baita comercialzão, falando que TODOS são guerreiros ( foi isso que entendi), um gasto de grana publica pra lembrar o povo de ir votar sendo que votar é obrigatório?? Pra não falar dessa derrapada do “quem quer realmente superar dá um jeito”, quando sabemos que tem casos,como o da propaganda, em que o buraco é mais embaixo. Mas já estamos lá e aos poucos vamos conquistar ainda mais espaço ( Globo eu aceito começar na Malhação, ta?)! Abraço!
Thiagão, eu acho que se não fosse um órgão público, concordaria de ver como uma “derrapadinha”. Como é, acho que a gente tem que cobrar sempre o melhor. Sobre a Malhação, vc ficar um gato, heim?! kkkk
Oi, Jairo! Concordo, as propagandas da prefeitura e do TSE são infelizes (e a da Vivo é adequada). Eu me lembrei de uma propaganda enganosa do governo do estado de São Paulo de alguns anos atrás, que queria mostrar sua suposta realização de acessibilidade nos metrôs, mostrando deficientes empinando suas cadeiras de rodas para subir e descer do vagão. Nem todos os deficientes conseguem fazer isso, e é uma prática perigosa, pois as rodas podem enganchar no vão entre a plataforma e o vagão. Além disso, falar que a existência de elevador na estação de metrô é sinônimo de acessibilidade não me parece de todo correto também (eu não consigo pegar o elevador sozinho). Aliás, questiono inclusive se haver banheiros exclusivos, isolados, para deficientes significa acessibilidade (eu, por exemplo, não consigo abrir a porta sozinho). Mas, enfim, as propagandas vem melhorando de qualidade (algumas sobre o respeito às vagas reservadas de estacionamento são muito boas). Um abraço
Léo, nada melhor do que por a discussão na roda para que as medidas sejam aperfeiçoadas, não é mesmo?! Eu tô contigo nessa situação do vão no metrô. O diabo mora nos detalhes, não é mesmo? Então, que se promova acessibilidade com pensamento voltado para o todo! Abraço
Tio, as pessoas da propaganda representam os guerreiros da vida real. A senhora idosa, a estudante, etc… Mas enxergam o cadeirante como super herói, não apenas guerreiro. Não há escada que o impeça… Ele liga as turbinas da cadeira, ou simplesmente tira a roupa (ui) e sai voando com a capa vermelha do super homem…
A da Vivo ficou muito show de bola!!
Beijocas
Exatamente isso, Monikita! Ótimo ponto de vista!!! Bjoss
Também existe o outro lado… A mensagem de que mesmo com as dificuldades que o cadeirante enfrenta com a falta de acessibilidade, que não deixe de exercer sua cidadania e vote.
A Resolução nº 21.920/04, do Tribunal Superior Eleitoral, estabelece que “não estará sujeita a sanção” a pessoa com deficiência para a qual se “torne impossível ou demasiadamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais, relativas ao exercício do voto”.
A propaganda mostra uma senhora com mais de 70, uma moça que parece ter menos de 18 e o cadeirante. Talvez a propaganda seja para estimular aspessoas que não têm obrigatoriedade em votar, considerando-as guerreiros…
Apesar de que o malacabado é obrigado a votar, mas pode usar o argumento da Resolução acima…
Essa resolução, Monikita, joga para debaixo do tabepe o problema. A Justiça tinha de garantir o meu direito ao voto. Que convocasse o Exército, a polícia, o prefeito, o raio que o parta para que eu pudesse exercer a minha cidadania! Mas o seu ponto de vista que vc levanta precisa ser considerado, claro!!! Bjoss
Nem precisa chamar esse povo todo… O que iria adiantar? Ser carregado? O que se precisa no mínimo é direcionar os malacabados para as são as seções que estejam preparadas para todo tipo de malacabação… Até o dia que todas estivessem… Daqui a um tempinho… : )
O que falei acima não é o que eu penso… É o que estou tentando decifrar dessa propaganda maluca.
Beijocas
Achei o anuncio da Justiça Eleitoral um desatre total. Desde quem criou até quem aprovou essa “obra prima” da publicidade… Para que a imagem de um cadeirante olhando uma escadaria? Talvez seja para transmitir a mensagem “veja bem em quem você vai votar, seu candidato tem propostas para resolver estes problemas?” Abraço.
Catarina, ameeeei isso…. eu tb havia pensado dessa forma, mas não escrevi! Que bom que vc o fez!!! Bjos
Bem por partes,rsss,o anúncio do TRE é um desastre em todos os sentidos….tenho percebido tb essa inclusão nas propagandas,acho ótimo,devemos continuar pondo reparo no que dizem para poder fazer reparos,aliás vou colocar mais reparo….bjs
PS:viu no face a rampa?rssss
Aquela “rampa” é famoooosa, Leiloka….. e um absurdo completo, né?! Bjosss
Essa propaganda, realmente, derrapou e bateu no muro!
Uma escada não serve de obstáculo, mas seria uma ferramenta útil, para o fim a que, realmente, se destina: descer depois que se sobe o primeiro degrau.
Quando diz que “… para guerreiros não existem escadas…” fica a impressão de que o cara quer que o cadeirante deixe a cadeira e ande, como um milagre divino!
a intenção foi boa, mas a mensagem não tem nada a ver. Penso que para ser um bom publicitário é necessário saber passar a mensagem.
Escada – ferramenta inútil quando não se pode usá-la ou, quando não se sabe usar. Se não subo o degrau, permaneço na inércia!
sem mais
só para complementar: esse pessoal só pode “…tá de sacanagem…”
fazem um texto meia boca para causar uma certa polemicazinha. Nem dá para acreditar que a imagem do rapaz cadeirante tem a ver com o texto e que ele foi escrito por profissionais. Vamos fazer piado disso aí, por que é o que eles querem. Viva os comediantes, onde eu me incluo, por que a alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo!
Sensacional! kkkk