O censo da diferença

Jairo Marques

Meu povo, a cidade de São Paulo, às vezes, dá orgulho na gente quando o assunto é inclusão.

Tá certo que, talvez, aqui estejam também os maiores problemas de acessibilidade: calçadas porcas, ausência de sinalização visual ou braile, gente dura na queda para entender e respeitar as diferenças, mas é bacana quando as coisas acontecem.

São Paulo foi uma das primeiras cidades brasileiras a ter uma secretaria de defesa dos direitos dos ‘malacabados’ e isso, aos poucos, tem gerado benefícios.

Um deles é que agora, oficialmente, começou a contagem do povão sem perna, sem braço, com os zóios estropiados, com o escutador de novela prejudicado, lelé das ideias ou o conjunto da obra… 😆

 

Logotipo do Censo, onde se lê Censo da Inclusão 2012 em verde e laranja

É muito importante, zente, muito importante que deficientes que residam na cidade de São Paulo respondam ao questionário do Censo. Com mais noção de onde estão, quantos são, o que são os ‘estropiados’, é mais fácil de planejar ações.

Claro que o Censo é também um instrumento de pressão nossa para fazer o mundo girar, né, não?

Para facilitar ainda mais, o preenchimento do formulário da contagem pode ser respondido online, pelas internets, e é completamente acessível pra todo tipo de ‘dificiente’.

Tem opção de tamanho de letras, tem contraste, tem recursos diversos para leitura de tela e tem também auxílio em libras, pros surdões não oralizados! (claro, como tinha de ser mesmo).

 

Imagem em miniatura da página do censo
 

Então, #ficadica para irem até o site oficial do Censo e fazer a parte de cada um. Repito, só vale para moradores da capital paulista, fechou?!

É só clicar no bozo, aqui em baixo, que redirecione ‘ceitudo’ para o site oficial!

Comentários

  1. Como sempre você nos informando de tudo o que é de interesse dos malacabados, por isso sou sua fá! Já preenchi pela Júlia. Obrigada pela dica

  2. Otema dica, o cadastro já ta feito. É curioso que só tive conhecimento disso pelo blog.

    Valeu mesmo, um abraço

  3. Zairo, você diz que o formulário pode ser respondido pela internet. Existe algum outro meio, tipo formulário em papel preenchido num órgão público (prefeitura ou secretarias)? Em caso positivo, está havendo a necessária publicidade, para o povão citado pela Eliane e a Su sacudir a poeira e mostrar que existe?

    1. Texto extraído do site:

      Dúvidas Frequentes:

      Não recebeu seu formulário pelo correio?

      Se você não recebeu seu formulário, pode se dirigir até as praças de atendimento das subprefeituras, e retirar o seu.

      Como devo enviar o formulário impresso?

      Após o preenchimento de todos os dados, você deverá dobrar e colar nos locais sinalizados, e depositar em qualquer uma das agências ou caixas de correio espalhadas pela cidade. O ENVIO DO FORMULÁRIO É GRATUITO!

      Desculpe a intromissão Jairão e Rogerio

      1. Carlão, desculpe, mas num entendi o que vc quis dizer. Eu imprimi o meu formulário assim que terminei de preencher… abrass

        Ops.. agora entendi: vc tava respondendo ao Negão kkkkk… tá certim! Brigaaado

    2. Eu recebi informes sobre o Censo diversas vezes. O trabalho está começando agora. Há propaganda e divulgação. É possível preencher no papel tb! Abrassss

  4. Concordo com a Eliane em genero, número e grau. Quanto ao censo inclusão, ainda tenho dúvidas de q Sampa atinja o número exato, pq tem muitas famílias q escondem os “malacabados” em casa, mas vale a iniciativa. bjs.

  5. Oi, Jairo, uma coisa q sempre me deixa grilada é que a gente reclama das vagas ocupadas indevidamente (a minoria de nós tem sua kombi própria) , reclamamos de banheiros nos barzinhos das baladas, de falta de acesso em restaurantes, shoppings, etc. Tudo certo, temos mesmo de reclamar! Mas já pensou q, se com dinheiro, morando em bairros nobres, circulando em lugares de luxo, encontramos tantas dificuldades, como será pra um deficiente pobre, morador da periferia, dependente do transporte público, de atendimento médico público? Provavelmente, esses não irão ter acesso a internet (uma grande parte deles, ao menos) e continuarão ignorados pelo poder público, justo eles que mais precisam. Enfim, já forneci minhas informações, possívelmente as calçadas de onde ando melhorarão, mas na periferia continuará não existindo calçadas.
    Bjs

  6. Gostei da idéia. E como sampa é uma das cidades mais importantes do mundo, e a mais importante do país, não deixa de ser um microcosmo de onde vivem todos os brasileiros, o que me dá uma ponta de esperança de que este tipo de censo se espalhe para outros estados e cidades. Quem sabe, né? Abraço!

  7. Seria ótimo se tivesse e se funcionasse; vou sugerir para alguns amigos vereadores… não tenho competência para um cargo tão importante!!! Mas me fez dar uma boa risada…kkkkkq

  8. grande Jairo quiçá um dia este senso seja em todos os municípios do nosso país, feito de uma maneira bem regional mesmo!!! Nós aqui do interior temos também grandes necessidades. Vamos crer e esperar que nossos políticos olhem para nós com um pouco mais de carinho, boa vontade e respeito!!! Enquanto isso não acontece vamos fazendo barulho para que nos ouçam !!! Abraço fraterno.

    1. Netão, já conseguiram colocar uma secretaria de inclusão por aí?! É um passo fundamental para que outros avanços aconteçam e para que haja um ponto de referência de busca de informações, debates… Vc seria um ótimo representante nisso, heim?! Abraço

  9. Muito bom!! agora todos devem participar para que o que está melhorando fique na medida ideal,mas como sempre digo:é preciso sair da “casca”,pois nada cai do céu,apenas chuva….rsss bjs

  10. Que beleza tioooo!
    Vou lá fazer a minha parte para reclamar com toda razão quando tiver de fazê-lo, rsrsrsrsrsrs.
    Mas muito bom esta iniciativa, tomara que aconteça em todos os estados.

  11. Que coisa boa!! Muito melhor do que o último censo nacional, que o malacabado respondia o questinário por amostragem! SP sempre à frente!
    E essa nova: “Arruinado geral da máquina de viver… ”
    Só vc mesmo mesmo… : )
    Beijocas

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