Só dois minutos

Jairo Marques

Sei que todo frequentador deste blog já viu “trocentas” denúncias (em vídeo ou em fotos) de gente desavisada ou de má-fé que usa vagas reservadas para pessoas com deficiência.

O problema é mundial, com a diferença que, em países mais avançados em educação, em fiscalização, em cidadania a prática acontece com menor intensidade e, quando acontece, geralmente é punida.

Mas esse curta-metragem que trago hoje é um soco fortíssimo na cara, sobretudo para quem não entende a razão de os ‘malacabados’ terem o direito de vagas reservadas.

É uma maneira meio dura de começar a semana, mas, por outro lado, já dá um choque de realidade na gente para ser ainda mais atuante na preservação deste direito…

O curta é em língua francesa, feito em Quebec, no Canadá (corrigindo informação anterior), e como é natural nesta escola de cinema os diálogos são duros, o filme é direto e reflexivo e a mensagem ficará na cabeça de quem vir por horas e horas…

Duvido que não haja muuuita gente que pense exatamente da mesma maneira como o narrado abaixo. Mas chega de dar dicas…. vejam… acho que vão se agitar.

Para os mais sensíveis, recomendo evitar…. para os cegões, o tio tentou facilitar deixando todas as legendas disponíveis logo embaixo do vídeo.

 

Só dois minutos

De novo vamos ter que estacionar a três quilômetros da entrada…

Olha, ali tem uma vaga

Ah, não, é reservada para deficientes

Ah, não se preocupe, vai ser só dois minutos

Ah, tá.. dois minutos.

É costume seu se passar por pessoas com deficiência?

Não…. eu…. eu… eu finjo…

De qualquer forma, Marie… Você já viu alguém numa cadeira de rodas…

Sair de seu carro? Eu não…

Se eles existem, devem ter caminhões enormes…

E você viu o tamanho da vaga!

Pra sua informação, as vagas não são só para cadeirantes…

Meu tio Roland, depois de uma operação…

Teve direito a uma permissão por algumas semanas…

Tio Roland…. de qualquer jeito…

Olha, eu não tenho nada contra essa gente… mas…

Se são capazes de fazer compras como todo mundo…

São capazes de estacionar como todo mundo…

Seja do lado da entrada ou no fundo do estacionamento.

Então…A gente também?!

Não, a gente tem uma boa razão…

Como de costume, estou estacionando do outro lado do mundo! Bom dia!

Ei… se perdeu ou o quê?! Estamos te esperando…

Eu chego já, já…

Hum… Você está bem sentado?

O que você acha?

Valerie está aqui…

Ah, sim… Valerie.

Claro!… Hugo?!

Sim, sim… desculpe, tenho que fazer umas compras.

Vou demorar uns dois minutinhos, mas já chego.

Desde as 8h estando tentado vir.

Café da manhã, banho, fazer a barba. Nem tive tempo de lavar os pratos!

Afora os pratos… posso fazer algo para te ajudar?

Justamente… Por acaso você tem uma máquina de desintegrar carros pretos?

Não tenho, mas posso conseguir uma no Natal. Prometo!

Perfeito… Obrigado!

Quer saber? Eu não preciso ficar me justificando.

Eles são de boa, simpáticos..

Mas não é minha culpa se são deficientes.

Suas permissões e estacionamentos VIPs

São um privilégio! Não é um serviço essencial.

Viu?! Não demorou tanto tempo assim…

Foram mais de dois minutos…

Não fizemos mal a ninguém…

Comentários

  1. Em todas as entrevistas e palestras que dou (tá, não são tantas assim, mas chego lá), eu faço questão de falar: “Acessibilidade não é algo que se faz pelos outros. Não é favor. É um dever. Dever para conosco, afinal, quem sabe quando não vai precisar daquela rampa, daquele vídeo com legenda, daquele site com leitor de tela via voz? Deficiência temporária ou permanente pode acontecer com qualquer pessoa. Garantir a acessibilidade para quem já precisa é garantir também que, se um dia você precisar, a única briga que terá é para se entender com a sua condição, não com o mundo todo.”
    Se parece politicamente correto, é apenas realismo do mais sensato!
    Não, usar vaga exclusiva nem por 10 segundos! Inclusive brigo pra que muitos deficientes auditivos (e familiares) tirem da cabeça que essa vaga é um direito nosso tb. Ela é pra quem precisa e surdos tem outras necessidades, não essa.
    Beijoca

  2. Thank you very much for this interesting article and for sharing the short film! I watched it this morning and could not stop thinking about it ever since… It seems that unfortunately, a lot of people are totally self-centred and would not even care to put themselves in the shoes of a person using a wheelchair.

    Generally speaking, I have the impression that, at least in the European Union, we do have solid laws to guarantee barrier-free access. But I wonder if people’s mentality and public awareness have already reached the same level? In Germany (where I live), you can quite often hear people complaining about “too many reserved spaces for disabled persons”, especially when it comes to car parking spaces. I am not a wheelchair driver, but if even I notice these resentments (and feel uncomfortable when hearing such remarks or seeing people who block reserved spaces), how must it be like for the persons concerned in their day-to-day?

    My opinion is that besides enforceable laws guaranteeing equal treatment and access, it is most important to educate children – from an early age – to become aware of the reasons why they have to respect reserved spaces in parking areas, public transport, public spaces etc.. We have to teach them why this is absolutely necessary and definitely non-negotiable!

    In this respect, I think that it would be quite helpful if children without disabilities had more regular, direct contact and exchange with disabled children and adults in their daily life, so that one could become familiar with each other’s everyday life and better understand and emphasize with each other. Integrative/inclusive education systems – widely recognized and highly regarded in Germany – are one of many building blocks to support that.

    As for adults… Well, I have never seen anything like that Canadian educational clip on German TV or in a German film theatre so far. It would be quite effective to have this translated, broadcasted and screened here as well, I guess.

    Recently, I came upon an interesting form of self-initiated action using the possibilities of social networks to raise conscience and awareness, and at the same time encoure people to participate: the German non-profit project “Wheelmap.org”. It uses a Wiki-like system of crowd-sourcing allowing everybody to view and share relevant information about barrier-free locations and places; see here: http://blog.wheelmap.org/en/about-wheelmap-in-english/ and here https://www.facebook.com/wheelmap .

    Best regards, Sandra

    1. Pessoal que não sabe dos “ingreis”, vou resumir rapidim o que a querida Sandra registra aqui: Ela começa agradecendo pelo post e pelo vídeo. Diz que tem a impressão de que no leste da União Europeia (ela mora na Alemanha) há legislação dura que garante o direito dos ‘malacabados’, mas que, mesmo assim, há gente de cabeça oca que não age com cidadania, que reclama do tanto de vagas reservadas que existem.. Ela diz que mais importante que leis, na opinião dela, seria educar as crianças para compreender as diferenças. Fala que seria bacana que houvesse mais interação entre os pequenos com e sem deficiência. Fala, como outras pessoas já disseram, que seria bacana se esse filme passasse em redes abertas de TV, em cinemas… A Sandra termina falando de uma rede de troca de informações sobre deficiências e sobre lugares sem barreiras chamas wheelmap.org

      Dear Sandra, thank you for your contribution so important to increase our knowledge of other realities. I hope you more often here on the blog! Big hug

      1. Jairo, thank you very much for your kind reply and for providing a translation! I wish I could post in brazilian Portuguese, but I am not yet skilled enough to do that (but I´m working on it:-))

        I have subscribed to you blog feed on FB and look very much forward to learn more about the various aspects of live in Brazil in general and the issues you focus on in particular!

        Best, Sandra

      2. Jairo, thank you very much for your kind reply and for providing a translation! I wish I could post in brazilian Portuguese, but I am not yet skilled enough to do that (but I´m working on it:-))

        I have subscribed to your blog feed on FB and look very much forward to learn more about the various aspects of life in Brazil in general and the issues you focus on in particular!

        Best, Sandra

        (This one is without typos, I hope)

  3. Uma vez uma senhora, com crianças no carro, estacionou calmamente na vaga de deficientes no Shopping Jardim Sul. Ao ser abordada educadamente por nós, ela respondeu muito mau-educadamente, óbvio, se fosse educada, não teria estacionado ali, que não era da nossa conta onde deixava o seu carro – q belo exemplo para os filhos, por isso que esses comportamentos se perpetuam!
    Avisamos a segurança do Shopping e ela levou uma multa. Foi engraçado ver a cara dela… mas, será que aprendeu? Não deveria ser necessário!

    1. Verena, realmente, ter uma atitude como essa diante de uma criança é muito triste e devastador para o futuro da formação de um cidadão. Tomara que, depois desse fato, a fulana tenha revisto seus conceitos, não é?! Bjos

  4. Oi, Jairo, ano passado entrei na terceira idade e passei a ter direito a vaga de idoso tb. Aí é q o bicho pega, viu? A raiva é duplicada. Os “nádios” usam as vagas dos defs e dos idosos e eu q vá parar no !raio q me parta, né? È dificil…
    Bjs

    P.S. Se tiver tempo, dá uma olhadinha nesse link, a foto foi tirada por um amigo meu e o machão q aparece nela queria agredir meu amigo pq ele chamou a atenção do folgado
    http://www.facebook.com/photo.php?fbid=1939708790243&set=a.1052141521616.7204.1768135951&type=1&ref=nf

    1. Eliane, na vaga de idoso a festa é igual…. vejo aqueles rapagões bons de puxar uma roça transgredindo o direito alheio… nossa… é angustiante demais, né?! Vou lá ver a fotas no face! Brigado.. beijos

    2. Eliane compartilhei a foto do seu amigo. Realmente é um folgado duplo, deveria ter multa dupla. Alias torno a dizer que os supermercados e estabelecimentos deveriam ser multados cada vez que as vagas especiais fossem invadidas. Tal como a lei antifumo, quando se pune o estabelecimento, ele mesmo se encarrega de fiscalizar!

  5. Ah, Jairo… que cena forte, realmente, um soco no estômago desses sem noção da vida, do respeito, enfim, vou compartilhar, pq é muito interessante… Muito, muito forte! bjs

  6. Não paro e nunca parei em vagas para cadeirantes, idosos ou gestantes. Mas sempre o fiz assim, porque é lei e porque penso no tempo que essas pessoas gastam a mais do que eu para chegar ao mesmo destino… Sempre me pareceu uma lei sensata (embora eu seja do tipo que obedece leis, mesmo insensatas, porque tenho um pouco de medo do caos) e quem não respeita vagas sempre me pareceu um tolo egoísta.
    Ou seja, quero dizer que o vídeo não teve colaboração direta na minha prática, no meu comportamento; mas me ajudou a compreender, ainda mais, uma perspectiva diferente da minha, por natureza, digamos. Nunca havia pensado no perigo do acidente, sobretudo porque quase nunca vejo, no meu cotidiano, cadeirantes desacompanhados. Foi muito educativo e reflexivo. Obrigada por compartilhar.
    Pareceu-me que a maioria dos que comentaram aqui são cadeirantes, por isso, peço paciência de vocês para nos abrirem os olhos ao diferente (o que de maneira alguma quer dizer ter tolerância, ainda que mínima, com o discurso dos “2 minutinhos!). Um dia a gente aprende a ver o mundo por todos os ângulos… Alguns estão tentando, acreditem =)

    1. Kátia, belo e sincero comentário. Seu espírito cidadão é digno de aplausos! Olha, há muitos cadeirantes que se viram sozinhos pelas cidades. Realmente, é um pouco mais difícil de vê-los sozinhos justamente pela falta de estrutura urbana e devido a problemas iguais a esses relatados no vídeo. Mas há vários deles… e concordo contigo que, aos poucos, a visão tem mudado! Um grande abraço

    2. Tio, convida a Kátia pro nosso rala-bucho de abril! Ela demonstra ter uma musculatura mais do que suficiente para ajudar a empurrar nossa kombi véia.

      1. Desde que assisti pela primeira vez a “Pequena Miss Sunshine”, tenho um desejo fortíssimo de empurrar uma Kombi “véia”. Mas o que seria um rala-bucho? =)

  7. Meu coração ainda está disparado. Uma vergonha, uma verdade, um disparate o mundo ainda ser assim em todas as esquinas, estacionamentos, cabeças erradas. Estou aqui fechando o jornal e pensando que seria incrível abrir com esse vídeo e chocar o universo inteiro de telespectadores. Obrigada por tanta informação todo dia. Sigo a sua bandeira, meu caro, e desses zilhões de seguidores interplanetários.

    1. Ana, coisa maaaais querida e amada, a gente, aos poucos, tá chegando lá e vai poder propagar mais esse tipo de informação… aí quero ver esse mundo não mudar!!! Beijosss.. xodades

  8. O pais onde esse vídeo é exibido faz varias ações para garantir que a vaga para deficientes seja ocupadas somente por deficientes. Quando estive em Paris pude presenciar esse cuidado.
    Agora o personagem invasor retrata bem o que passa na cabecinha desses folgados “se pode fazer compras pode parar em qualquer lugar” e ele porque tem que parar na porta do supermercado?

    1. Eu tb vi esse cuidado lá, Betinha… mas como bem lembraram aqui, “Nadios” estão espalhados pelo mundo…

      1. Rogerio, nunca fui ao Canada mais sei que no Quebec a lingua oficial eh o frances e mais ainda, eles nao se consideram Canadenses (tem algum tipo de richa por la)

  9. chocante! outro dia na faculdade aconteceu uma coisa, no mínimo, bem desagradável. entrei no banheiro e uma colega cadeirante estava na fila, pq alguém, com muita pressa certamente, estava usando o dela…

    1. Pois é… e devia ter alguma casinha “comum” desocupada… não precisa de muito esforço para usar o bom-senso, mas, às vezes, é difíiiiiiicil do povo “entender”

  10. E pensar q o fato do vídeo se passa num país do 1º mundo! Gostei mto dele e penso q ele deveria ser veiculado aqui tb., nas grandes mídias. Aqui está a mesma coisa ou pior!!!! E ainda dizem q o carro pode ser guinchado e o motorista q parar nas vagas especiais, multado. Falando do Center Norte, eu vou lá para fazer compras. É o 1º shopping todo adaptado, desde a sua construção. O engenheiro q o projetou é um cadeirante (ele não o era quando o shopping ficou pronto, ele ficou depois). Quando ainda não existia o cartão de estacionamento para defs. eu fui com a minha irmã fazer compras lá e ela parou no estacionamento para defs. Quando saímos de lá, havia um guardinha rondando o carro e ele saiu rapidinho ao ver-nos saindo e dirigindo-nos ao carro dela. Foi gozado! bjs.

  11. Excelente, Jairo! Já devidamente compartilhado em tudo o que é quebrada internética, ehehhe. (ah, é o bicho é canadense, do Quebec). Grande abraço!

  12. Vou postar no meu face…não basta ficarmos inconformados temos que fazer as pessoas entenderem que se param na vaga reservada elas estão fazendo mal para alguém.

  13. Que mundo de m..da é esse. Só sei o seguinte: educação é o q falta ao ser humano. E também um pouco de vergonha na cara! Qual é a port a de saída???

  14. Obrigada pelo vídeo, Jairo, muito reflexivo. Só queria entender porque não se faz campanha educativa para este tema aqui no Brasil. Fazem pra usar camisinha, para não beber antes de dirigir, para preservar a Mata Atlantica e tudo o mais, todas louváveis é claro mas bem que poderiam fazer um video nesse estilo para conscientizar os que não tem consciência. Beijos e boa semana a todos

    1. Porque o governo não quer assumir essa responsabilidade de educar cidadãos… qdo mais toscos, melhor para manobrar… bjos

  15. Excelente!!
    Eu, faria o vídeo sendo o nádio atropelado e ficando malacabo! Depois não conseguindo vaga…
    Mesmo sabendo que há pessoas que não se sensibilizam e continuarão parando nas vagas reservadas, vou incluir o link na multa moral. Quem sabe assistam ao vídeo, nem que seja por curiosidade.
    Beijocas e uma excelente semana para todos!

  16. Infelizmente, a cada dia vemos mais e mais desrespeito com os deficientes. Eu tenho medo de buscar os direitos do meu namorido e ser agredida fisicamente, pois a ignorância do povo está muito grande.
    Um vídeo como este deveria ser passado em rede nacional no Brasil.

    1. Noemia, eu tb acho que é preciso ter muito cuidado para abordar alguém que usa a vaga irregularmente. As pessoas andam violentas, egoístas demais. Se houver outra forma, como chamar um agente de trânsito, fazer uma reclamação ao estabelecimento, acho mais seguro tb… beijos

  17. Em primeiro lugar, obrigada tio pelas legendas, deu para ter noção.
    Em segundo, veja se comprendi certo. Eles saíram com o carro e sofreram um acidente?
    Sabe, temos a mania de achar que tudo acontece apenas com o vizinho ou com as pessoas que mostram nos noticiários.
    Não desejo o mal para ninguém, mas precisamos a cada dia entender que todos nós estamos sujeitos a todo tipo de coisa, inclusive morrer.
    Beijos e ótima semana para todos e adorei o vídeo e a reflexão proposta.

    1. Ju, é quaaaase isso kkkkk… mas ao contrário ahahahha.. por favor, releia as legenda com calma que irá entender. De agora em diante, vou adotar isso de colocar o texto dos vídeos ao final dos posts, ok?! Aos poucos eu vou melhorando essa Kombi véia… beijosss

    1. como a maioria, o pessoal só vê o próprio umbigo… 2 minutos para ele, às vezes são mais de 30 para nós, sem contar o esforço a mais, perigos, etc… sempre vemos isso nos lugares destinados ao cadeirante, nos shoppings, mercados, na rua mesmo (semana passada, vi na Rua 25 de Março e aqui no centro de Guarulhos, o flanelinha fornecendo a vaga e ALUGANDO O CARTÃO DEFIS para a vaga…), quer com os usuários ‘normais’, com VTR’s, enfim, o pensamento da galera, SEM ESTAR PRECISANDO ESTACIONAR, é sempre do ‘bom cidadão’, ‘respeitando’ nossos direitos, porém, como o filme mostra, quando interessa, a pessoa acha que ‘não é direito’, ‘é muita folga’, ‘não precisa daquele espaço todo’, etc… no Internacional Shopping de Guarulhos, nem perco muito tempo: se as bagas para nós estão ocupadas, nem espero, vou para a área ‘VIP’, e nem preciso explicar muita coisa que eles já arrumam um lugar ali; o problema é que a área é inclinada e uns 50 a 100m mais distante da entrada mas ainda é menos estressante que ficar aguardando um abençoado liberar a vaga… mas, para terminar, ao menos uma notícia legal: mês passado estacionei no Center Norte e tive 2 surpresas muito agradáveis; como uso andador, o segurança, ao me ver, sugeriu uma cadeira de rodas para meu deslocamento e a pegou e devolveu para mim, legal, e, ao ir pagar o estacionamento, a caixa me autenticou e disse que deficiente tinha gratuidade no estacionamento… como meu caso (e o da maioria…) é visível, não precisei apresentar nada (no HC temos a gratuidade mas precisa mostrar o cartão DEFIS no caixa para liberar o pagamento)… aí fica a pergunta, isso é lei, é só o Center Norte que faz, alguém saberia responder? Valeu, abç!

      1. Sérgio, várias coisas! A primeira, se vc flagrou o flanelinha fazendo esse uso, é caso de chamar a polícia porque é praticamente um estelionato. Isso é gravíssimo. Se a moda pega, tamos na roça. A gratuidade nos shoppings não é lei, é uma gentileza dos estabelecimentos que vejo com bons olhos. A lei determina apenas que é preciso demarcar as vagas e zelar para que o uso seja correto. Abração.

        1. Quem ver um flanelinha alugando cartão DeFis tem que pedir o tal cartão, anotar o numero dele e denunciar na Setor de Autorizações Especiais.

        2. Zairo, não é ‘praticamente’ estelionato, é 171 com todas as letras e cores, caso de polícia mesmo. Em que pese a sugestão da Bete, acho mais prudente e seguro chamar a polícia (por ali tem muito policial), contar o ‘causo’ e ele saberá o momento certo de abordar o fdp e grampeá-lo. Se com os nádios já não é muito recomendável um bate-boca, imagine mostrar a cara pra bandido!

          1. Falou muito bem, negão…. uma pessoa que faz algo desse tipo, certamente é perigosa e com ligações com o crime… abrass

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